Relatório - Queda Livre
Por: Jozadabe Raiski • 7/6/2019 • Relatório de pesquisa • 2.080 Palavras (9 Páginas) • 299 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ
ENGENHARIAS
PRÁTICA DE FÍSICA Nº 4: CORPOS EM QUEDA LIVRE.
Turma: Engenharias
Discente:
MARINGÁ
INTRODUÇÃO:
Neste contexto de queda livre é usual utilizar-se este termo para referir-se ao movimento de um corpo que cai, sujeito somente á força gravitacional terrestre, esse movimento se caracteriza pela aceleração constante que os corpos em queda livre apresentam nas proximidades da superfície terrestre.
Obtido em: www.coladaweb.com/fisica/mecanica/queda-livre
Assim ao deixar um corpo cair próximo da terra, este corpo será atraído verticalmente para baixo. Desprezando-se a resistência do ar, todos os corpos, independentes de sua massa possuem a mesma aceleração de queda, que é conhecida como aceleração da gravidade e é representada por →.
g
Obtido em: Manual do Laboratório (Física 1) GAIOTTO. Fernando José; pág. 57.
OBJETIVOS:
- Estudo do movimento de queda livre dos corpos desprezando a resistência do ar.
- Obter o valor experimental da aceleração da gravidade local por meio de corpos em queda livre.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Ao desprezarmos a resistência do ar, para um corpo que cai de uma altura qualquer, pode-se dizer a única força que atua sobre ele é a força peso (w), responsável pela aceleração da gravidade. Assim, se o w for a única força que atua sobre um corpo, diz-se que ele está em queda livre.
Como não será possível criar uma câmara de vácuo, adotaremos um corpo de forma apropriada (esférica), densidade considerável e percorrendo distâncias curtas durante a queda, assim teremos um sistema de queda livre aonde a resistência do ar pode ser desprezada. Para com regiões próximas á superfície da terra, g = 9,8 m/s².
Obtido em: Manual do Laboratório (Física 1) GAIOTTO. Fernando José; pág. 57.
Estudando o movimento uniformemente acelerado, avaliamos os corpos que se movem com uma aceleração constante. Assim, se um corpo tem aceleração constante, a, sua aceleração média, em qualquer intervalo de tempo será a mesma, portanto:
am = Δv = a
Δt
Se a velocidade inicial, vo, for dada no instante to = 0, e a velocidade final, v, no instante t, a partir da equação acima, tem-se:
a = v - vo = v - vo → v = vo+ at (1)
t – 0 t
Sabe-se que o deslocamento escalar Δx = x – xo no tempo to = 0 é:
Δx = vméd Δt = vmédt (2)
Quando a aceleração é constante, verifica-se que a velocidade varia linearmente com tempo e velocidade média é igual à média aritmética entre a velocidade inicial e final.
vméd = 1 (vo + v) (3)
2
Substituindo a equação (3) em (2), obtém-se:
Δx = 1 (vo + v)t (4)
2
Substituindo a equação (1) na equação (4), e desenvolvendo, tem-se:
Δx = 1 [vo + (vo + at)]t → Δx
2
= vot + 1at² (5)
2
A equação (5) é aplicada para corpos em queda livre, pois próximos à superfície da terra a aceleração da gravidade é constante.
O tempo pode ser eliminado das equações acima. Para isto basta isolar t na equação (1) e substituir a equação obtida e a equação (3) na equação (2). De forma a obter:
v² = vo² + 2aΔx (6)
A equação (6) é útil para calcular a velocidade de queda de um corpo, com aceleração constante, onde o tempo não é uma grandeza de interesse.
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