Relatório de Visita técnica a uma central de concreto
Por: Suzan Ferreira • 4/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 2.031 Visualizações
Relatório de Visita técnica a uma central de concreto
Autores:
1. Introdução
Este relatório tem por finalidade descrever detalhadamente o funcionamento do processo produtivo da fabricação de concreto, mostrando desde o deposito dos materiais até a mistura final.
Para a realização deste relatório, o grupo fez uma visita técnica de aproximadamente duas horas no dia 25 de Maio de 2013 na empresa TOPMIX, localizada na cidade de São Jose dos Campos na Rua Adolpho Goll, 431, Jardim Juliana.
2. Desenvolvimento
2.1 Lay out do local visitado
A empresa TOPMIX tem o layout distribuído de forma que o fluxo de materiais seja feito com pouca movimentação.
Segue abaixo foto área do local, mostrando layout geral da empresa.
2.2 Descrição do deposito de materiais
Os materiais utilizados na TOPMIX estão separados por divisões feitas de blocos de concreto produzidos na própria empresa. Os materiais são:
- brita 1: utilizada para dar maior resistência ao concreto, o formato dela deve ser o mais arredondado possível para que não fiquem espaços vazios podendo interferir na resistência do concreto.
- brita 0 ou pedrisco: utilizada para melhorar a argamassa na hora de fazer a mistura, muita utilizada para fabricação de lajes pré-moldadas.
- pó de pedra: utilizado para dar textura mais fina na argamassa.
- areia: a areia utilizada na empresa é areia de cava, devido o baixo teor de impurezas, sendo ideal na elaboração de argamassas para estruturas.
Figura 1 - Deposito de pó de pedra
Figura 2- Depósito de areia
2.3 Correção de umidade da areia
A umidade da areia pode interferir diretamente na resistência do concreto, como ela absorve água da chuva ou do próprio ambiente, acaba inchando, ocupando um volume maior e pesando mais, podendo neste caso alterar o traço do concreto.
Na TOPMIX sempre que um carregamento de areia chega são recolhidas amostras para verificar a umidade, este procedimento é feito de duas a três vezes ao dia, podendo ser com maior freqüência nos dias chuvosos.
O procedimento para verificação da umidade é simples, basta aquecer 1 kg de areia em um recipiente metálico (M1) revolvendo-a até que mude de cor, pese-a novamente no recipiente (M2) e depois pese o recipiente vazio. Aplique esses três valores na formula abaixo. O resultado “h” indicará a porcentagem de umidade da areia:
Exemplo:
M1= 1000g
M2=980 g
M3= 500g
- corrigindo o traço: após descobrir a umidade da areia, neste caso 4%, utiliza-se esse valor na formula a seguir, corrigindo os volumes de areia e água que devem constar na mistura. Supondo que inicialmente o traço leve 150 Kg de areia e 30 litros de água. Para chegar a umidade ideal, são feitos três contas:
Areia (kg)xh(%)= 150x4= 6kg e 6L para a água
Água total do traço= 30l-6l= 24l (quantidade de água correta da mistura)
Areia total do traço= 150kg+6kg= 156kg (quantidade de areia correta da mistura)
2.4 Sistema de controle e entrada de materiais
Os agregados são retirados do deposito de materiais por uma pá carregadeira que sobe por uma rampa onde deposita o material na entrada da central dosadora, local esse que tem um painel de comando onde controla a dosagem através do peso do agregado que está sendo enviado.
2.5 Sistema de correias e esteiras transportadoras
Após a entrada de matérias a dosagem é feita através de um sistema de esteiras onde passa por uma peneira para evitar impurezas e britas fora do padrão, caindo direto n caminhão-betoneira.
Figura 3- Central dosadora de cimento
Figura 4- Local da mistura dos agregados e cimento
2.6 Casa de comando da dosagem dos traços
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