Relatorio
Por: Claudinei Moro • 24/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.300 Palavras (6 Páginas) • 272 Visualizações
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EXPERIÊNCIA Nº 01
CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRICOS
Acadêmico:
CLAUDINEI ALVES
Curso de Engenharia de Alimentos
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Laranjeiras do Sul
2014
Objetivo
O objetivo deste experimento é aprender a manusear os aparelhos volumétricos, fazer a leitura de meniscos das vidrarias. Aprender a calibrar os aparelhos volumétricos de forma que se obtenham dados mais preciso possível, conhecer técnicas para anotações dos resultados obtidos de forma organizada e aprender a limpar as vidrarias.
Parte experimental
- Calibração do balão volumétrico de 100 ml
Foi medido a massa do balão volumétrico limpo e seco. Em um balão volumétrico foi preenchido com água destilada até a marca no gargalo, observando o menisco atentamente, em seguida foi pesado a nova medida de massa. Após a pesagem, a água destilada foi transferida para um béquer, onde foi medido a temperatura da água. O balão volumétrico foi deixado de cabeça para baixo em um papel toalha secando durante três minutos. Após a secagem do balão volumétrico, foi utilizando o mesmo para realizar outras três medições partindo do mesmo princípio e registrando todos os dados das medidas. Após os dados obtidos foi determinado o volume médio e o desvio padrão para expressar a capacidade do balão e sua incerteza na medida de volume.
- Calibração das pipetas 5 (mL), 10 (mL), 20 (mL)
Foi medido a massa de um Erlenmeyer numa balança analítica (precisão 0,0001 g). A pipeta de 20 mL foi completada com água destilada e ajustada no nível do menisco com a marca do volume do vidro. O volume foi transferido para um Erlenmeyer, mantendo a pipeta verticalmente com ponta encostada na parede do recipiente coletor. Foi feito a drenagem mantendo a pipeta por 10 segundos antes de removê-la, para que todo o liquido escorresse de forma a não ficar excesso na pipeta. Em seguida foi medido a massa do recipiente com a água e repetido este procedimento por mais três vezes. Por fim foi calculado o volume corrigido, volume médio e o desvio padrão para expressar a capacidade da pipeta e sua incerteza na medida do volume. Foi repetido os procedimentos para as pipetas de 5 e 10 mL.
- Calibração da bureta de 25 mL
Nesta etapa foi medido a massa do Erlenmeyer de 125 mL. A bureta foi completado com água destilada um pouco acima da escala, sem conter nenhuma bolha, e deixando escoar lentamente, abrindo a torneira até que a parte inferior do menisco coincida com o zero da escala. Foi deixado escorrer gota a gota volumes de 1, 3, 5, 7, ...25 mL para dentro do Erlenmeyer cuja massa foi media previamente, até a marca de 25 mL. A água em cada intervalo foi recebida no mesmo frasco. Foi subtraído a massa do frasco vazio de cada media para dar a massa de 1, 3, 5, 7, ...25 g. Em seguida foi calculado os volumes correspondentes utilizando a densidade e a massa da água. Os resultados obtidos foi construído o gráfico de calibração e determinar a equação da reta e o coeficiente de correlação.
Resultados e discussão
- Calibração do balão volumétrico de 100 mL
Os resultados da calibração do balão volumétrico de 100 mL estão demonstrados na Tabela 1, apresentada abaixo:
Tabela 1: Calibração de balão volumétrico
Medida 1 | Medida 2 | Medida 3 | Medida 4 | |
Mb | 66,28 g | 66,28 g | 66,28 g | 66,28 g |
Mb+a | 165,83 g | 165,68 g | 165,88 g | 165,77 g |
Ma | 99,54 g | 99,39 g | 99,59 g | 99,48 g |
V20 | 99,83 mL | 99,68 mL | 99,88 mL | 99,77 mL |
A partir dos dados das medidas foi possível calcular o volume médio e o desvio padrão, conforme cálculos seguintes:
Foi realizado o calculo da média pela equação abaixo:
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[pic 8]= 99,79 mL
O calculo do desvio padrão foi realizado pela seguinte equação:
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S = 0,08 mL
ta (temperatura da água) = 25ºC
(volume médio desvio padrão) = 99,7916 0,0855[pic 11][pic 12][pic 13]
Mb: massa do balão vazio.
Mb+a: massa do balão + massa da água.
Ma: massa da água.
- Calibração das pipetas 5 (mL), 10 (mL), 20 (mL)
Os resultados da pesagem referentes às pipetas volumétricas de 5 (mL), 10 (mL) e 20 (mL). Estão apresentados na Tabela 2, abaixo:
Tabela 2: Resultado das pesagens referentes às pipetas volumétricas.
Pipetas | Mr | Mr,1 | Mr,1,2 | Mr,1,2,3 | Mr,1,2,3,4 | M1 | M2 | M3 | M4 |
5 mL | 67,59 | 72,51 | 77,44 | 82,42 | 87,38 | 4,92 | 4,93 | 4,97 | 4,96 |
10 mL | 55,31 | 65,25 | 75,19 | 85,13 | 95,07 | 9,94 | 9,94 | 9,93 | 9,94 |
20 mL | 95,07 | 114,92 | 134,78 | 154,62 | 174,47 | 19,85 | 19,86 | 19,83 | 19,85 |
Mr: Massa do recipiente coletor.
Mr,1: Massa do recipiente + massa da medida 1.
M1, M2, M3, M4: Massa transferida em cada replicata.
A Tabela 2 nos mostra os resultados das pesagens onde foi calculado as 4 medidas. O calculo de M1 foi realizado da subtração de Mr,1-Mr = M1 e assim sucessivamente para as demais medidas M2, M3, M4.
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