Relatorio Adição de Padrão
Por: Helena Rodrigues • 19/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.271 Palavras (6 Páginas) • 119 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI[pic 1]
CAMPUS ALTO PARAOPEBA
PREPARO DE CURVAS ANALÍTICAS
ADIÇÃO DE PADRÃO
Relatório apresentado como parte das exigências da disciplina de Análise Instrumental Aplicada a Bioprocessos Experimental sob responsabilidade do Prof. Vagner Knupp.
Ana Luísa Oliveira Elstner Teixeira
Gabriela Martins de Paiva
Helena Teixeira Rodrigues
Letícia dos Reis Nolasco Antunes
Ouro Branco – MG
Setembro, 2018
- Introdução:
Na adição-padrão, quantidades conhecidas de analito são adicionadas à amostra desconhecida. A partir do aumento do sinal, deduzimos quanto de analito estava presente na amostra original. Este método requer uma resposta linear para o analito [1]. A técnica de adição padrão é muito aplicada nos métodos espectroscópicos e eletroquímicos para contrabalançar o efeito de matriz [2].
A matriz é tudo que existe na amostra desconhecida, além do analito. Define-se efeito de matriz como uma mudança no sinal analítico causado por qualquer coisa na amostra diferente do analito. Quando adicionamos um pequeno volume de padrão concentrado a uma amostra desconhecida, a concentração da matriz não muda muito [1].
Esse método é utilizado quando não é possível reproduzir a matriz já que ele é capaz de compensar as interferências indeterminadas. Podem ser realizadas adições únicas, porém as adições múltiplas são mais eficientes, já que reproduzem um maior número de pontos, aumentando a confiabilidade da análise. [3]
- Resultados e discussões:
Diluiu-se 4,00 mL da amostra de permanganato de potássio em um balão volumétrico de 50 mL. Posteriormente fez-se o mesmo para 4 amostras, mas além dos 4,00 mL de permanganato adicionou-se 1,25 mL, 2,50 mL, 3,75 mL e 5,0 mL da solução estoque de concentração 0,00006 mol L-1 a 4 balões volumétricos diferentes. Fez-se a leitura das absorbâncias no espectrômetro de absorção molecular, os valores obtidos estão listados na Tabela 1.
Tabela 1: Concentração e absorbância das amostras.
Concentração (μmol/L) | Absorbância primeira duplicata (527 nm) | Absorbância segunda duplicata (527 nm) | Média da absorbância |
0 | 0,145 | 0,145 | 0,145 ± 0,00 |
15 | 0,204 | 0,202 | 0,203± 0,001 |
30 | 0,221 | 0,226 | 0,2235±0,003 |
45 | 0,266 | 0,275 | 0,2705±0,006 |
Com os dados da tabela, fez-se o gráfico que representa a curva analítica AbsXConc, com a regressão linear, como mostrado na figura 1.
[pic 2]
Figura 1: Gráfico Abs.XConc.
Com o gráfico da Figura 1, foi possível obter a equação de absorbância média em função da concentração das soluções analisadas:
Y = 0,0026x + 0,151
Assim, a partir da regressão linear é possível obter os valores de Y teórico e do resíduo, calculado pela diferença da absorbância experimental e da absorbância teórica. Os valores estão demonstrados na Tabela 2 e na Figura 2.
Tabela 2: Valores de resíduo.
Conc. μmol/l | Abs. | Y teórico | Resíduo |
0 | 0,145 | 0,151 | -0,006 |
0 | 0,145 | 0,151 | -0,006 |
15 | 0,202 | 0,19 | 0,012 |
15 | 0,204 | 0,19 | 0,014 |
30 | 0,221 | 0,229 | -0,008 |
30 | 0,226 | 0,229 | -0,003 |
45 | 0,266 | 0,268 | -0,002 |
45 | 0,275 | 0,268 | 0,007 |
[pic 3]
Figura 2: Gráfico de resíduos.
A soma dos resíduos foi igual a 0,008, muito próximo de zero, demonstrando assim a consistência do método utilizado.
- Teste Q:
O teste Q não foi realizado pois não havia nenhum ponto que fugiu significativamente à dispersão.
- ANOVA
A análise de variância é um teste realizado para avaliar se o modelo matemático escolhido (linear) é adequado para representar os pontos, ou seja, se o modelo prevê bem os resultados. Os resultados estão mostrados na tabela 3.
M (inclinação) | 0,002647 | 0,15095 | B | |
Sm | 0,000197 | 0,005535 | Sb | |
R | 0,967758 | 0,009355 | Sr | |
F | 180,0903 | 6 | GL | |
Sreg | 0,015761 | 0,000525 | Sres |
É desejável que a variação de m seja pequena e eu a razão (Sm/m)X100 seja inferior a 5%. Ao realizar esta operação, encontramos que a razão foi 7,44%, não muito satisfatória.
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