Relatorio de POU

FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS

DAYELLEN ABREU MORAIS E MICHELE SOUSA SANTOS

RELÁTORIO PRATICA LABORATORIAL

PALMAS, TOCANTINS

24 DE NOVEMBRO 2015

FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS

DAYELLEN ABREU MORAIS E MICHELE SOUSA SANTOS

RELATÓRIO PRATICA LABORATORIAL

     

Relatório referente a pratica laboratorial na disciplina de Processos de Operações Unitárias, no curso de engenharia ambiental e sanitária, tendo como ministro o professor Thiago Portelinha.

PALMAS, TO

24 DE NOVEMBRO DE 2015

FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS- FACTO

CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

DISCIPLINA: PROCESSOS DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS

PROFESSOR: THIAGO PORTELINHA

ALUNO: MICHELE SOUSA SANTOS E DAYELLEN ABREU MORAES

RELATÓRIO AULA PRATICA LABORATORIAL

1. INTRODUÇÃO

O JAR TEST é o método mais utilizado pelas Estações de Tratamento de Água (ETA), para determinar as dosagens ideais dos coagulantes a serem empregados. Isto é, realizam-se seis ensaios de simulação da mesma água bruta, variando a dosagem de alcalinidade e do coagulante.

Além disso, este tipo de ensaio vem sendo empregado também para a determinação de parâmetros básicos na elaboração do projeto de uma Estação de Tratamento de Água. Por meio dele, é determinada a condição ótima para floculação de uma água caracterizada pelo tempo e agitação necessária. Determinada a dosagem ótima dos coagulantes, deve-se verificar qual o tempo, e qual o gradiente de velocidade ótimo para se flocular a água em estudo. Além disso, deve-se verificar se a floculação obtida fornece uma água que após a sedimentação apresentará uma grande redução de turbidez e cor.

Os principais parâmetros utilizados para caracterizar fisicamente a água bruta são, a cor, a turbidez, os níveis de sólidos, a temperatura, o sabor e o odor. Esses parâmetros físicos irão fornecer informações importantes para caracterizar da qualidade química da água como, por exemplo, os níveis de sólidos em suspensão, associados à turbidez; e as concentrações de sólidos dissolvidos, associados à cor; os sólidos orgânicos e os sólidos minerais, compostos que produzem odor, etc.

1. Objetivos

1. Geral        

• Determinar as condições ótimas para floculação da água;
• Verificação do tempo e gradiente de velocidades ótima para floculação;
• Determinação de pH antes e após o tratamento;
• Verificação da transparência;
• Analise de turbidez e alcalinidade;

2.2. Específico

        A prática sobre o ensaio de Jar-Test teve como característica o aprendizado, através da simulação do funcionamento das fases de coagulação e floculação de uma ETA utilizando o método dos seis jarros.

O principal objetivo da aula foi verificar qual a concentração de coagulante (sulfato de alumínio) que obteve melhores resultados mediante a um mesmo regime de gradiente de velocidade. Sendo que o mesmo método é aplicado simultaneamente aos seis jarros.

1. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS

• pHâmetro
• Balão volumétrico 500 ml e 250 ml
• Béquer 250 ml e 100 ml
• Turbidímetro
• Pêra
• Pipeta
• Balança de precisão
• Jar test
• Alcalinizante (Cal)
• Coagulante (sulfato de alumínio)
• Água bruta coletada do lago de palmas

1. METODOLOGIA

4.1. Materiais

Jar Test é um equipamento composto de seis jarros com capacidade de dois litros cada, contendo agitadores em seu interior que são acionados através de mecanismos magnéticos, e que servem para otimizar a mistura dentro de cada jarro. A velocidade de rotação de cada agitador está relacionada com o controle de ajuste em “rpm” (rotações por minuto) e a aplicação do coagulante é feita por tubos de ensaio interligados por uma alavanca propiciando o contato simultâneo do coagulante nos tubos de ensaio com os jarros em questão.

O ensaio pode ser feito para a elaboração de projeto, ou adequação deste a uma nova situação de característica da água, monitoramento e ajuste do processo de tratamento desta, além de teste de eficiência de novos reagentes.

4.1.2. Procedimentos

Para realização do ensaio, foram colocados dois litros de água em cada jarro, os quais foram dosados com diferentes quantidades de coagulante, simultaneamente, sob agitação máxima (100 rpm), por cerca de um minuto.

Após a mistura rápida para dispersar o coagulante, as amostras foram agitadas de forma lenta para a formação dos flocos e, em seguida ficou em repouso. O tempo e intensidade de agitação podem ser variáveis, de modo a reproduzir a situação real da estação de tratamento de água, ou a buscar a melhor condição física operacional, se houver possibilidade de ajuste de tempo de detenção e gradiente de velocidade nas diversas fases de tratamento na estação.

Depois de algum tempo desliga-se o equipamento, aguardando um tempo correspondente ao tempo de detenção na etapa de decantação. São observadas e anotadas, então, a natureza e as características de decantabilidade dos flocos, em termos qualitativos, ou seja, pobre, regular, boa ou excelente. Uma amostra nebulosa indica coagulação pobre, enquanto que a coagulação satisfatória contém flocos que são bem formados, com o líquido apresentando-se claro entre partículas. A menor dosagem que fornece boa remoção de turbidez durante o “Jar-Test” é considerada como a primeira dosagem experimental na operação da estação de tratamento.

O primeiro estágio após a coleta da amostra é a verificação de sua qualidade através das análises iniciais cor, turbidez e alcalinidade que servem de parâmetros para posterior comparação e conclusão do ensaio.

4.1.3. Ensaio de pH

Equipamentos

• Béquer;
•  pHâmetro;

Materiais

• Amostra de água bruta;
• Amostra de água tratada.

Procedimentos

Amostras de água bruta foram retiradas e colocadas no aparelho de medição de pH, que faz a medição, e passa um valor de pH entre 0 e 14. Os valores de pH obtidos foram de 7,2 e 7,5 para os dias 27/10 e 03/11 respectivamente.  Outra amostra de água foi retirada, após o tratamento da água com alcalinizante e coagulante no Jar-Test, e colocou-se sobre o aparelho de medição de pH, que passou outro valor de pH.