Relatorio hidrodinamica
Por: GUILHERME AUGUSTO SABINO SANTOS • 25/5/2016 • Relatório de pesquisa • 633 Palavras (3 Páginas) • 1.459 Visualizações
Relatório de Física II
Experiência:
“Hidrodinâmica”
Mecânica de Precisão
Fatec - São Paulo
Nomes:
Resumo:
A experiência teve como objetivo, comprovar a equação de torricelli para hidrodinâmica, calculando a velocidade de um jato d’água, através da mensuração do seu alcance. Para tanto, lançamos uma lata de 18L, com um orifício convenientemente posicionado, uma base para a mesa, afim de posicionar a lata em uma altitude maior, visando um alcance maior do jato d’água, uma canaleta para que a água pudesse escoar, uma régua posicionada dentro da canaleta, com a finalidade de medir o alcance do jato d’água e também um paquímetro para medir o diâmetro do orifício na lata. Por fim, mensurou-se o alcance do jato d’água e foram obtidos os resultados que segue ao longo do relatório.
Objetivo:
Comprovar a equação de Torricelli, através do movimento parabólico de um jato d’água.
Introdução:
Seja um fluido escoando através de um tubo na vertical. A pressão mudará em cada ponto do tudo e será necessário efetuar trabalho para o fluido elevar-se. Se a seção reta do tubo não for constante, a velocidade de escoamento trambém não será, bem como a pressão.
Velocidade de fuído e altura foram obtidas por Daniel Bernoulli para o escoamento não viscoso, ou seja, sem atrito interno de um fuído incompreensível e sem turbulência. Tal equação, representa o teorema de energia cinética para o movimento de fluídos.[pic 1]
Considere um reservatório cheio de líquido, aberto à temperatura ambiente e com um pequeno orifício na extremidade inferior, por onde a água escoa, conforme a figura ilustrada.
Usando a equação de Bernoulli para os níveis 1 e 2 obtemos:
[pic 2]
Onde:
- ρ = é a densidade do líquido, p1 e p2 são as pressões do líquido nos níveis 1 e 2 e v1 e v2 representam a velocidade do líquido em 1 e 2 respectivamente.
Procedimento Experimental - Velocidade de Escape
- Determinando a Velocidade Teórica:
* Utilizamos o paquímetro para medir o diâmetro do orifício, fechando-o com fita crep;
*Determinamos o nível da água;
*Medimos a altura (h) como indicava na ilustração;
*Posicionamos a base (canaleta) embaixo do reservatório, que neste momento situava-se sobre a base, conforme ilustrado;
*Tendo feito isto, dispomos a seguinte tabela:
Reservatório | A2(mm²) | H(mm²) | V2 teo(mm/s²) |
1 | 40,71 | 225 | 66,23 |
2 | 40,71 | 165 | 56,72 |
3 | 40,71 | 100 | 44,15 |
- Para obter V2teo utilizamos a seguinte equação:
[pic 3]
Determinando a Velocidade Experimental:
*Retiramos a fita crepe do orifício (A2), afim de permitir o escape da água, e com isso obtivemos a próxima tabela:
Reservatório | A2(mm²) | A(mm) | h(mm) | [pic 4]±[pic 5][pic 6] (mm³/s) |
1 | 40,71 | 480 | 285 | 62,77 |
2 | 40,71 | 420 | 285 | 54,93 |
3 | 40,71 | 325 | 285 | 42,50 |
- Para obter V2exp utilizamos a seguinte equação:
[pic 7]
-Através da seguinte equação do “Erro percentual” obtivemos os erros percentuais entre a velocidade de escape experimental (V2exp) e a velocidade de escape teórica ( V2teo):
[pic 8]
Reservatório | A2(mm²) | E% |
1 | 40,71 | 5,22 |
2 | 40,71 | 3,15 |
3 | 40,71 | 3,73 |
Resultados e Análises:
A partir dos dados coletados, determinamos as velocidades de escape, teórico e experimental, notando uma diferença, no caso, um desvio de cinco, três e três porcento, respectivamente, entre as velocidades de escape, que muito provavelmente se deve por alguns fatores que somam desde uma imprecisão nas medidas, como à influências externas, devido ao ambiente.
...