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Relatório de Resistores Lineares e Não Lineares

Por:   •  21/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.980 Palavras (8 Páginas)  •  851 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

FACULDADE DE CIENCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE CIENCIAS FLORESTAIS

RESISTORES LINEARES E NÃO LINEARES

Discente:

Aline Bruna Nunes-22050187

Kricia Laurine de Souza Soares-22052132

João Marcos Silva da Silva-22051332

Fernando César Teles-22051015

Beatriz Lopes Braga- 22052130

MANAUS – AM

2022

SUMÁRIO

Introdução..............................................................................................................

Fundamentação teórica...................................................................................................................

Procedimento

experimental..........................................................................................................

Resultados...........................................................................................................

Conclusão............................................................................................................

Referências............................................................................................................


1.1 Título: Resistores Lineares e não lineares

1.2 Introdução

Esse relatório descreve o experimento “Resistores lineares e não lineares” no qual temos como objetivo traçar e analisar a curva de tensão como função da corrente de elementos resistivos.

Mas, o que são resistores?

Todo condutor, como torneiras elétricas, lâmpadas elétricas incandescentes, chuveiros elétricos e ferro, que transforma energia elétrica em térmica (calor) é um resistor.

Existem dois tipos de resistores: resistores lineares e não lineares. Os resistores lineares, que também podem ser chamados de resistores ôhmicos, obedecem a lei de Ohm (V = R/I), sua resistência elétrica é mantida constante e o gráfico desse resistor é uma reta, que representa a diferença de potencial e a corrente elétrica. Já os resistores não-lineares não obedecem a lei de Ohm. O comportamento desse resistor muda, dependendo da situação, podendo variar conforme a mudança de temperatura, grau de iluminação...

No experimento foi utilizando uma fonte de voltagem e um multímetro na função de amperímetro em 200 mA.

Um circuito foi montado com um resistor, uma lâmpada e um diodo. E com base nos dados observados e anotados dos experimentos, faremos os gráficos para descobrir se o resistor é linear ou não linear. Em seguida, será determinada a resistência aparente (Ra = V/i) e a resistência diferencial (Rd = dV/di) para três pontos equidistantes da curva em cada gráfico.

1.3 Fundamentação teórica

No resistor linear, a resistência não sofre alteração e sua resistência é fixa.  O gráfico desta é uma reta. Se tratando do resistor não linear, a resistência está entrelaçada há mudanças na corrente, ou seja, alterações na corrente interferem diretamente na resistência. A lei de ohm permite calcular a intensidade da corrente elétrica. E o gráfico desse resistor será uma curva, tal curva pode estar com a concavidade para cima ou para baixo, para cima significa que a resistência está aumentando e para baixo, significa que está diminuindo.

[pic 1]

Figura1: Gráficos de Resistência fixa e não fixa.

Resistores lineares estão sujeitos às leis de Ohm

Cumprindo as condições impostas pela primeira lei de Ohm o resistor passa a ser considerado um resistor linear. Formula (R = U / i) ou (i = U/R) ou (U=R.i).

R - Resistência elétrica .

U - Diferença de potencial elétrico.

I - Intensidade da corrente elétrico.

A corrente elétrica (i) percorrida por tais resistores é proporcional ao D.D.P (U) aplicada.

Segunda lei de Ohm:

De acordo com a segunda lei de Ohm, a resistência elétrica depende do material em questão, dada resistência está de acordo com o comprimento, e inversamente proporcional a área de secção transversal. Formula: (R = p.L/A) .

R – é a resistência elétrica em Ω. p – refere-se à resistividade (Ω/m).

L – é o comprimento em metros.

A – é o comprimento em metros quadrados.

Resistência elétrica:

A resistência elétrica é dada em função da capacidade de um material de se opor a passagem da corrente elétrica, quando está é submetida a uma D.D.P. Seus fatores e propriedades são dados pela segunda lei de Ohm, e pode ser influenciada pela primeira lei da mesma.

Resistividade:

A resistividade é uma característica do material que interfere em sua resistência. Quanto maior a resistividade do condutor, maior será então a resistência. Tal propriedade está sujeita a alteração por temperatura.

O valor da resistividade elétrica pode ser obtido reescrevendo a Segunda lei de Ohm:

(R = p.L/A).

Resistores não lineares:

Diferente dos resistores ôhmicos, os resistores não lineares ou não ôhmicos, não obedecem às leis de Ohm, possuindo assim variação em sua resistência, pois não há proporcionalidade de forma direta para com a diferença de potencial em seus extremos e a intensidade da corrente então percorrida.

D.D.P ou diferença de potencial é uma grandeza física intimamente ligada ao conceito de corrente elétrica. É da pela fórmula: (U=VA-VB=TAB/q).

U= Diferença de potencial.

VA= Potencial no ponto A.

VB= Potencial no ponto B.

TAB= Trabalho na força elétrica para deslocar a carga do ponto A ao B. q= Carga elétrica.


1.4 Parte Experimental

MATERIAL NECESSÁRIO

[pic 2]Figura 2:Resistor.          

  Figura 3: Lâmpada incandescente.

[pic 3]

Figura 4:Diodo.                   Figura 5: fonte de CC variável       Figura 6: protoboard

  • 1 resistor                                                   1 fonte de CC variável
  • 1 lâmpada incandescente                      1 amperímetro
  • 1 diodo                                                      1 protoboard

1.5 Procedimento Experimental

  1. Uma fonte de onde sai a voltagem, conectada passa no multímetro com função de amperímetro para medirmos a corrente que irá passar pelo resistor na escala de 200mA onde temos um protoboard pela qual a corrente irá passar, pelo qual o multímetro vai medir a corrente e vamos fixar a voltagem na fonte, para comprovar sua linearidade. Importante: o circuito deve estar em série (um ligado atrás do outro).
  2. Em seguida começamos com a voltagem de 1,0V subindo gradualmente a voltagem até 6,0V fazendo a anotação da corrente. Utilize a escala da 200mA
  3. Estando desligada a fonte vamos trocar os cabos dos resistores para as lâmpadas e em seguida trocar a escala do amperímetro para 10A (a máxima leitura) e então ligamos a fonte e começamos com 0.5V anotando os resultados correspondentes, subindo gradualmente até 3V
  4. Desligando novamente a fonte, vamos ligar os cabos para o diodo mantendo a escala de 10A no amperímetro e religar a fonte com voltagem de 0,3V (mais fácil de calibrar), subindo gradualmente até 0,10V
  1. Tratamento de Dados

Resistor

Lâmpada

Diodo

V(v)

i(mA)

V(v)

i(mA)

V(v)

i(A)

1,0

8,9

0,5

0,12

0,5

1,79

2,0

17,7

1,0

0,16

0,6

2,32

3,0

26,8

1,5

0,21

0,7

3,16

4,0

36,0

2,0

0,25

0,8

3,95

5,0

46,3

2,5

0,29

0,9

4,18

6,0

56,5

3,0

0,32

1,0

5,12

[pic 4]

...

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