Resenha : Ergonomia como um campo de conhecimento

Resenha Crítica
Dados Gerais
Disciplina	Introdução a Engenharia de Produção
Professor	Liliane
Aluno(s):	Domenick Gomes Arias Coutinho
Texto (Referência)
Capitulo 6- Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho   /   Livro: Introdução a Engenharia de Produção
Síntese do Texto
A proposta deste capítulo é introduzir a Ergonomia como um campo de conhecimento e mostrar algumas das suas contribuições para a Engenharia de Produção. Em 1857 foi a 1ª vez que foi usado o termo Ergonomia. Após a 2ª Guerra Mundial foi fundado a pioneira nessa área a Ergonomics Research Society. Em 2000 o Conselho da IEA definiu oficialmente Ergonomia e seus domínios de especialização. Atualmente a Ergonomia é uma disciplina de sistêmica que se estende por todos os aspectos da atividade humana, ela promove uma abordagem holística, na qual são considerados fatores físicos, cognitivos, sociais, organizacionais e ambientais. O método ergonômico consiste essencialmente no uso dos recursos dos diversos campos de conhecimento que possibilitem averiguar, levantar, analisar e sistematizar o trabalho e as condições de trabalho. Isso implica a observância, utilizando-se instrumentos de caráter quantitativo ou qualitativo. Diversos autores apresentam as maias variadas formas de abordagens metodológicas, métodos e técnicas, para os fins que a Ergonomia se propõe: Sistema homem-maquina-ambiente; Análise Ergonômica do trabalho; Itinerário metódico, ambientado e contextualizado da Ergonomia; Diagnóstico Ergonômico; Intervenção Ergonômica; Antropotecnologia; Macroergonomia; Pontos de verificação ergonômica; Ergonomia participativa. Os métodos e técnicas disponíveis no campo da Ergonomia podem ser de ordem objetiva ou subjetiva. A Ergonomia dispõe de uma gama de instrumentos ou ferramentas que auxiliam o ergonomista na análise e diagnóstico das situações de trabalho. Os ergnomistas trabalham frequentemente em domínios de aplicações específicas. Os domínios de especialização em Ergonomia são: Ergonomia Física; Ergonomia Cognitiva; Ergonomia Organizacional. A ergonomia em processo de acumulação de conhecimentos se juntou a diversas áreas importantes. Em Biomecânica a característica que a distingue de outros tipos de análise ergonômica é que a comparação é de natureza essencialmente quantitativa. A Biomecânica que trata das questões do corpo é chamada de Biomecânica Ocupacional e tem como definição "o estudo da interação física dos trabalhadores com suas ferramentas máquinas e materiais para aumentar o desempenho do trabalhador enquanto minimizar o risco de lesões”. Existem dois tipos de lesões que podem afetar o corpo humano a lesão cumulativa (crônica) e a lesão aguda. As principais causas das lesões de esforços repetitivos são: organização do trabalho e posto de trabalho. E a principais formas de prevenção é criar um novo cenário para essas causas. Trabalho estático é aquele que exige contração continua de alguns músculos para manter uma posição. Através de um dinamômetro pode-se avaliar a MCV e a porcentagem da força máxima de um trabalho muscular para ver se haverá fadiga. Na consolidação das leis do trabalho em seu art 198, ele estabelece o peso de 60 kg sendo o máximo que um empregado pode transportar, porém a Ergonomia no art 17.2.2 diz que não deverá ser exigido o transporte de uma carga cujo peso possa comprometer a saúde ou segurança do empregado. A postura é essencial no ambiente do trabalho visto que uma postura inadequada pode acarretar diversas dores e até doenças, para isso ela conta com métodos e técnicas para uma melhor análise. Para utilizar dados antropométricos, estáticos e dinâmicos deve-se obedecer a critérios de acordo com a natureza da situação. Existem várias tabelas de medidas antropométricas, elas são usadas para um bom dimensionamento do posto de trabalho e para isso contam com varias variáveis antropométricas. A Higiene e Segurança do Trabalho é o campo de conhecimento que lida com as doenças e acidentes de trabalho no intuito de preveni-los e concentrar esforços também na área de mitigação de acidentes. Hoje há a concepção de que a eficiência na produção e a prevenção de acidentes e doenças estão correlacionadas, principalmente por parte das empresas mais dinâmicas. A gerencia de riscos é quem objetiva a redução e o controle dos efeitos adversos dos riscos aos quais uma organização é exposta, ela busca qualidade, produtividade e excelência aos negócios o que reflete na busca de certificações baseadas, por exemplo, na ISSO 9000. O sistema da gestão da saúde e segurança do trabalho (SST) é parte integrante de um sistema de gestão de uma organização, o qual proporciona ferramentas que melhoram a eficiência da gestão dos riscos da SST, relacionados às atividades da organização, passando a ter uma análise e controle dos riscos.
Contribuições ao Entendimento da Disciplina
A partir da leitura deste capítulo aprendemos através de exemplos reais um pouco mais sobre importância da Ergonomia na Engenharia de Produção. A Ergonomia contribui para a Engenharia de Produção, tanto fornecendo seus conhecimentos para a subárea de Engenharia do Produto, como, mais especificamente na subárea que podemos denominar Engenharia do Trabalho, que objetiva projetar, implantar e controlar o posto de trabalho e a maneira de trabalhar e que para isto engloba os conhecimentos de outras disciplinas como Engenharia de métodos, Organização do Trabalho, Processos de Trabalho, Higiene e Segurança do Trabalho, Leiaute e Planejamento das Instalações, e a Ergonomia. Este capítulo nos ensinou assuntos muitos importantes como trabalho muscular estático e dinâmico, posturas de trabalho, biomecânica(onde aprendemos que a musculatura das costas é a que mais sofre com o levantamento de peso, e que a forma de reduzir a sobrecarga é através do agachamento squat lifting), como prevenir lesões de esforços repetitivos através de uma boa organização do trabalho e dos postos de trabalho e etc. Através de exemplos conseguimos entender claramente como funciona cada tipo de lesão, como a lesão cumulativa, por exemplo, que refere-se a a aplicações de forças repetitivas a uma estrutura, tendendo a desgasta-la, reduzindo sua tolerância. O que vem se tornando comum em atividades laboratoriais o que faz com que haja diversas avaliações ergonômicas voltadas para o estudo dessa questão. O risco ergonômico é aquele que pode causar uma lesão ao longo do tempo, por uso inadequado e excessivo do sistema musculoesquelético.
Apreciação Crítica
Este capítulo nos ensinou assuntos muitos importantes como trabalho muscular estático e dinâmico, posturas de trabalho, como prevenir lesões de esforços repetitivos através de uma boa organização do trabalho e dos postos de trabalho e etc. E a partir da leitura desse capitulo passamos ter uma nova visão e a reparar em postos de trabalho de computador, por exemplo, com atenção, observando situações como: altura do monitor muito alta ou muito baixa, obrigando a pessoa a levantar ou abaixar a cabeça, causando tensão no pescoço; cadeira muito alta ou baixa, podendo causar formigamento nas coxas; altura inadequada do mouse e teclado e ausência de suporte para o braço obrigando a musculatura da mão e ombro a atuarem sem necessidade entre outras coisas; Ou seja, através desse capítulo aprendemos a nos preocupar mais com a nossa saúde no ambiente de trabalho, visando evitar aquilo que possa provocar dores, sofrimentos, lesões e tragédias.

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