A Resenha Ergonomia
Por: Adriana B N Ribeiro • 16/3/2021 • Resenha • 1.075 Palavras (5 Páginas) • 195 Visualizações
LOIOLA, Rita. O futuro do trabalho: a influência da tecnologia no
LOIOLA, Rita. O futuro do trabalho: a influência da tecnologia no
ilherme Moreira de Jesus Andrade
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-Graduação de Engenharia e Segurança do Trabalho
Resenha Crítica do Artigo
ROSEN, L. SAMUEL, A. Conquistando a distração digital. Harvard Business Review. Junho de 2015
Aluna: Adriana Barbosa do Nascimento Ribeiro
Professor: Fernando Medina
Ergonomia
São Caetano do Sul
Março- 2021
ROSEN, L. SAMUEL, A. Conquistando a distração digital. Harvard Business Review. Junho de 2015
Resenha Crítica
Na íntegra, o artigo nos coloca em evidência os problemas que a sobrecarga da era tecnológica vem causando nas pessoas, nos ambientes de trabalhos e fora dele. As distrações e o divertimento estão a um clique de nós, e devido a facilidade de acesso as informações e redes sociais, procrastinamos e desperdiçamos tempo. O rendimento e concentração cai e a falta de memorização tem se tornado um grande problema para profissionais de várias áreas. Levando alguns executivos à um prejuízo pessoal e muitas das vezes econômico, com quedas expressivas em lucros de empresas.
Consultando dois especialistas, Larry Rosen, um psicólogo e Alexandra Samuel, uma tecnóloga, chega-se à conclusão de que muitos têm ciência de que a solução deste problema está em controlar a sobrecarga tecnológica que são expostos diariamente. Embora cada um tenha uma opinião diferente sobre como tratar o caso, eles trazem algumas sugestões de como enfrentar este grande problema. Rosen acredita que deveríamos recusar sistematicamente o fluxo de informação e focar em mais atividades que aumentam a energia. Samuel argumenta que a melhor maneira de lutar contra a distração digital é com o uso estratégico de ferramentas digitais.
O estudo de Rosen no texto, ganha o seguinte título: Dê uma pausa. Começa relatando um estudo de caso sobre uma pessoa chamada Marco, 38 anos e gerente em uma empresa de aplicativos educacionais. É um profissional freneticamente ligado a tecnologia 24 horas por dia, não dispondo de tempo inclusive para a família Procurou Rosen, pedindo ajuda, pois tem ciência de que seus hábitos eram prejudiciais inclusive para sua saúde. Quando a pessoa sabe do seu problema, fica mais fácil tentar ajuda-la.
O grande erro é acreditar que existem condições para exercer duas ou mais atividades juntas com o mesmo grau de qualidade e concentração. A nova geração nascida nos anos 90, faz isso o tempo todo, segundo o levantamento feito. Verificou-se também que realizar duas atividades simultaneamente é tão automático quando andar e mascar chiclete, porém essas multitarefas nem sempre são bem-sucedidas.
Em estudos realizados por Gloria Mark, da Universidade da Califórnia, Irvine, mostrou que trabalhadores normalmente fazem uma tarefa por aproximadamente três minutos antes de trocar para outra (normalmente uma comunicação eletrônica) e que leva aproximadamente 20 minutos para que retornem a tarefa anterior. Este é um problema gerado pela distração tecnológica.
Para algumas pessoas, o uso excessivo de aparelhos digitais por um indivíduo é caracterizado como vício. Porém, existem alguns termos já definidos, como FOMO (medo de ficar por fora), FOBO (medo de estar desconectado) e nomofobia (medo de ficar sem celular). Estes termos são melhores aplicados, ao invés de dizer que a pessoa é viciada em celular ou redes sociais. Na verdade, o que evidenciam é um quadro de ansiedade por parte do usuário de aparelhos eletrônicos. Independentemente da idade, os estudos relatam que as pessoas olham em média o celular a cada 15 minutos, e se não o podem fazer, o nível de ansiedade aumenta-se consideravelmente.
Como acalmar a ansiedade causada pelo uso excessivo de aparelhos tecnológicos, e assim evitamos distração no trabalho? A primeira dica de Rosen é desviar-se da tecnologia aos poucos para recuperar o foco. Para tanto usa-se três estratégias: a primeira é ajustar a cada 15 minutos no despertador o alarme, para se policiar a olhar com menos frequências caixas de e-mails ou celular. Com o tempo, esse alarme deve ir se ajustado, até sentir-se confortável em deixar por uma hora ou mais, conseguindo deixar de ser refém da falta de organização do seu tempo.
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