Resumo P1 - Microbiologia Ambiental
Por: danilo.fino • 25/4/2017 • Abstract • 1.082 Palavras (5 Páginas) • 519 Visualizações
RESUMO P1 - MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
AULA 1 – DIVERSIDADE MICROBIANA E PRINCIPAIS GRUPOS DE MICROORGANISMOS
1. Insetos e miriápodos, fungos, aracnídeos e bactérias: maior número de espécies estimado
2. Classificação dos microorganismos em 3 Reinos: Arqueobacterias, Bactérias e Eucariotos (protozoários, algas, fungos, etc)
3. Diferenças entre Bacterias, Arqueobactérias e Eucariotos:
4. EUCARIONTES:
a. Protozoários: eucariontes, unicelulares, heterótrofos, aeróbios ou não anaeróbios, livres ou parasitas, ausência de parede celular rígida.
Principais grupos de protozoários: Flagelados (ex: Trypanosoma, Giardia, Leishimania, Trichomonas), Flagelados fototróficos (ex: Euglena), Amebas (ex: Amoeba, Entamoeba), Ciliados (ex: Balantidium e Paramecium) e Esporozoários (ex: Plasmodium, Toxoplasma).
b. Algas: eucariontes, unicelulares, autotróficos, aeróbios, possuem parede celular.
Principais grupos de algas: Algas verdes, Euglenóides, Dinoflagelados, Algas marrom-douradas, Algas marrons, Algas vermelhas.
c. Mixomicetos (bolores limosos): eucariontes, unicelulares ameboides ou acelulares, heterotróficos, aeróbios, com mobilidade e produzem esporos.
Principais grupos de mixomicetos: Acrasionycota, Dictyosteliomycota e Myxomycota.
d. Oomicetos (fungos aquáticos): eucariontes, multicelulares, heterotróficos, aeróbios, livres ou parasitas.
Principais grupos de oomicetos: Hyphochytridiomycota, Labyrinthulomycota, Oomycota.
e. Fungos: eucariontes, multicelulares, quimiorganotróficos (não fotossintéticos), aeróbios, livres ou parasitas, reprodução sexuada ou assexuada.
Principais grupos de fungos: Ascomicetos (Saccaromyces), Basidiomicetos (Lentinula), Zigomicetos (Rhizopus) e Deuteromicetos (Penicillium).
5. PROCARIONTES:
a. Bactérias: procariontes, aeróbias ou anaeróbias ou aeróbias facultativas, fototróficas ou quimiorganotróficas ou quimiolitotróficas, parede celular com ácido murâmico.
Principais grupos de bactérias: Proteobactérias (Nitrossomonas, Paracoccus, etc), Gram Positivas (Bacillus, etc), Cianobactérias, Planctomyces, Verucomicróbios, etc.
b. Archeas: procariontes, aeróbias ou anaeróbias ou aeróbias facultativas, quimiorganotróficas ou quimiolitotróficas, parede celular sem ácido murâmico.
Principais grupos de archeas: Halofílicas extremas (ambientes salinos), Metanogênicas (produzem metano), Hipertermofílicas, Termofílicas extremas.
6. VÍRUS: Acelulares, parasitas obrigatórios (sem metabolismo independente), RNA’s e DNA’s com fita simples ou duplas.
Principais grupos de vírus: vírus de procariontes e vírus de eucariontes.
AULA 2 – ECOLOGIA MICROBIANA INTERAÇÕES ENTRE MICROORGANISMOS
1. ECOLOGIA: estudo das relações entre seres vivos e os ambientes onde vivem.
2. POPULAÇÃO: conjunto de indivíduos num mesmo lugar e tempo.
3. COMUNIDADE OU BIOTA: conjunto de populações num mesmo lugar e tempo.
4. PRINCIPAIS RECURSOS E CONDIÇÕES QUE AFETAM OS MICROORGANISMOS: macronutrientes (C, N, S, P, K, Mg), micronutrientes (Fe, Mn, Co, Cu, Zn, Ni), O2, temperatura, água, pH, luz, salinidade.
5. INTERAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS:
a. Harmônicas: cooperação (otimizar recursos disponíveis);
b. Desarmônicas: competição (disputa por recursos).
6. INTERAÇÕES INTER-ESPECIFICAS:
a. Harmônicas: comensalismo (benéfica a apenas uma das partes, indiferente à outra), protocooperação/sinergismo (benéfica a ambos e não obrigatória para sobrevivência) e mutualismo/simbiose (benéfica a ambos e obrigatória para sobrevivência);
b. Desarmônicas: amensalismo/antagonismo (indiferente a uma das partes e maléfica a todas outras, causa a morte de todas outras espécies), competição (maléfica a ambas as partes, disputa por recursos), parasitismo (benéfica a uma das partes e maléfica a outra, um é hospedeiro do outro) e predação (a uma das partes serve de alimento à outra).
c. Neutralidade: difícil comprovar
AULA 3 – CONTROLE DE MICROOGANISMOS
1. OBJETIVOS DE CONTROLAR A POPULAÇÃO MICROBIANA: prevenir doenças, evitar decomposição de alimentos e a contaminação da água e ambiente.
Obs: para microorganismos, a perda da capacidade de reprodução implica na morte.
2. Microbiostáticos: inibem o crescimento dos microorganismos.
Microbicidas: agentes que matam os microorganismos.
3. MÉTODOS DE CONTROLE MICROBIANO:
a. Esterilização (mata todos, inclusive esporulos): aquecimento e uso de substâncias químicas;
b. Desinfecção (inibe ou mata microorganismos patogênicos, mas não esporulo): substancias químicas (desinfetantes), radiação UV, agua fervente e vapor;
c. Degerminação (sinônimo de desinfecção, mas não mata necessariamente os patógenos): uso de germicidas (bactericidas, esporocidas, viricidas e fungicidas).
d. Sanitização (sinônimo de desinfecção, mata 99,9% dos microorganismos): lavagem a altas temperaturas ou desinfectante químico.
e. Anti-Sepsia (inibe o crescimento microbiano em tecido vivo): substancias químicas menos toxicas que os desinfectantes
4. Taxa de morte microbiana: respeita um função exponencial onde a cada minuto 90% da população morre (logaritima é constante).
5. CONDIÇÕES QUE INFLUENCIAM NO CONTROLE MICROBIANO:
a. Tamanho da população: quanto maior, maior o tempo de tratamento;
b. Natureza da população: células mais jovens são menos resistentes. Microbios com presença de endosporos e/ou Mycobacterium são mais resistentes (ex: bactérias gram -, micobactérias, etc);
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