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Revitalização tiete

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.180 Palavras (9 Páginas)  •  254 Visualizações

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Sumário

1.        Resumo        

2.        Introdução        

3.        Materiais e métodos        

4.        Tietê: histórico e análise        

5.        Solução: Modelos que deram certo        

5.1.        Revitalização das margens        

5.2.        Saneamento Básico        

5.3 Diminuição dos efeitos da poluição difusa        

5.5 Educação Ambiental        

6.        Conclusão        

7.        Bibliografia        


REVITALIZAÇÃO DO TIETÊ

  1. Resumo

O Rio Tietê, localizado no estado de São Paulo, possui 1.100 km desaguando no rio Paraná. Embora seja um rio de importância ecológica e econômica, o Tietê apresenta grandes impactos ambientais devido ao aumento populacional, que teve como consequência, um aumento do lançamento de esgotos domésticos e industriais. Este trabalho propõe um conjunto de atividades baseadas em modelos internacionais para que ocorra a revitalização do Rio Tietê. Para isso foram propostas medidas de revitalização das margens, saneamento básico, diminuição dos efeitos da poluição difusa, tratamento da água e educação ambiental.

  1. Introdução

Atualmente, 86% da população vivem nas cidades do Brasil. No entanto, essa ocupação se deu de forma desorganizada e rápida, o que impossibilitou a realização de um planejamento. Com isso, ocorreram problemas principalmente nas periferias das grandes cidades. O estado dos rios é o resultado dessa situação, com as águas poluídas e fontes de doenças (LISBOA, 2010). 

Porém, a história da poluição dos rios não é recente. Desde o início século XX, a cidade de São Paulo faz uso do Rio Tietê para se manter, seja através da produção de energia ou para retirar a água que abastecia as casas.  Em 1926, Saturnino de Brito sugeriu uma regularização para controlar as enchentes e permitir a navegação, assim como havia sido feito nos rios europeus porém seu projeto não foi implementado.  

Considera-se que desde o século XVII as águas do Rio começaram a ser poluídas, através da exploração do ouro e ferro. Em 1940, já não era possível regar plantas com a água do Tietê. E então, em 1950, o prefeito de São Paulo Lineu Prestes interligou as redes de esgoto da cidade, para que elas desembocassem no rio Tietê. 

Durante o período de enchente, a situação se torna cada vez pior. Ao voltar para seu curso natural, as águas trazem com ela todos os lixos que se encontravam ao redor do Rio. Sabe-se que o Rio Tietê possuí uma quantidade de material sólido que diminui sua profundidade de três a quatro metros, sendo que o necessário para as águas terem vazão seria uma profundidade entre 6 e 7 metros.  

Nota-se que somente algumas regiões do Rio são poluídas. Segundo a CETESB em 2012, o esgoto ainda é o principal vilão do rio Tietê. A qualidade da água sai “ótima” de Salesópolis, continua “ótima” em Biritiba-Mirim em Mogi das Cruzes e em Suzano passa para “ruim” e em Guarulhos já está “péssima” (OLIVEIRA, 2014). 

De acordo com Lisboa: "A recuperação de rios urbanos e a disponibilização dos serviços desses ecossistemas para as cidades configuram-se como tendências mundiais que fazem parte da revisão do pensamento humano em relação à questão ambiental, salientando que a questão ambiental é, também, uma questão política e econômica".  

O objetivo deste trabalho é propor uma forma de revitalização do Rio Tietê, baseada em modelos que obtiveram sucesso mundo.

  1. Materiais e métodos

Investigou-se a história do Rio Tietê e o Projeto Tietê, iniciado em 1992 pelo Núcleo União-Pró Tietê. A partir disso, foi proposto um modelo de revitalização do rio baseado em outros modelos de rios urbanos.

  1. Tietê: histórico e análise

 O Rio Tietê, localizado no estado de São Paulo, possui 1.100 km de extensão e atravessa 62 municípios e 6 bacias hidrográficas (Figura 1) até deságua no rio Paraná. Ao contrário de outros rios, o Tietê atravessa a região metropolitana paulista, segue pelo interior do estado, subindo até seu destino final (DAEE, 2015). [pic 1][pic 2]

O Tietê foi bastante explorado para pesca e também para esportes aquáticos como natação e remo no início do século XX (Miranda et al. 2011), além da exploração de energia elétrica. Além disso, o rio ainda possui grande importância econômica para a região Sudeste do país, seja por sua capacidade de escoamento das produções industriais e agrícolas, e também por possibilitar a exportação de mercadorias por sua vasta malha fluvial que está conectada a países do MERCOSUL.  

O Tietê apresenta grandes impactos ambientais devido ao aumento populacional, que teve como consequência, um aumento do lançamento de esgotos domésticos e industriais. Neste, destacam-se ainda os desmatamentos nos arredores do rio considerado impermeabilizados devidos aos empreendimentos ali instalados. 

  1. Solução: Modelos que deram certo

Devido à importância do Rio Tietê, é inquestionável a necessidade de revitaliza-lo. Através de sua recuperação, poderá tornar-se possível a reutilização dos serviços do rio à população, bem como o reestabelecimento do ecossistema ao longo de suas águas. Para isso, podemos nos basear em processos utilizados na revitalização de outros cursos d'agua.  Porém, vale ressaltar que o Rio Tietê deve passar por um processo de remediação, pois os processos de degradação ambiental são muito intensos, principalmente nos trechos urbanos, e, portanto, torna-se inviável a recuperação do seu estado inicial. Aqui se faz necessário a formação de um novo ambiente modificado. 

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