SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL: A QUESTÃO DA PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS
Por: GABRIEL LUCAS FUJIYAMA • 20/3/2022 • Resenha • 616 Palavras (3 Páginas) • 102 Visualizações
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
GABRIEL LUCAS FUJIYAMA
GESTÃO DO CONHECIMENTO E DA INOVAÇÃO
RESENHA 1 – SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL: A QUESTÃO DA PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS
ponta grossa
28/09/2021
O artigo objeto desta resenha crítica, aborda o que os autores chamam de os três elementos que delineiam os conceitos de Sociedade da Informação e como uma sociedade da informação se relaciona com a transformação e inclusão social através da produção de conteúdo.
Começando pelo elemento Reestruturação produtiva, os autores narram a criação dos conceitos da sociedade da informação desde sua origem, mais situada no século XX principalmente após os eventos da primeira revolução industrial, mudando as figuras centrais da sociedade e dos meios produtivos. Essa revolução que tivemos na indústria no período, e as novas ideias sobre sociedade e o papel do fator humano, proporcionaram uma evolução tecnológica acentuada, como nunca antes vista em termos cronológicos em toda história humana.
Na parte de Reorganização Política, principalmente os catastróficos eventos da segunda guerra mundial e guerra fria, o mundo passou por uma centralização do papel das academias de ciência, universidades e demais instituições focadas em ciência e conhecimento e Sociedade do conhecimento, como os grandes agentes da capacidade de um país em gerar poderio tecnológico, e consequentemente gerar uma sociedade informacional.
Ao adentrar um pouco mais profundamente em cada um dos elementos, o texto objetiva situar o leitor, através de uma síntese curta, colocando-o a par do processo de globalização da informação e dos impactos disso nos impactos sociais inerentes ao acesso igualitário a informação e ao conhecimento. O texto indaga o papel do indivíduo nesse novo paradigma das novas relações humanas nesta era de informações, conhecimentos e coisas digitalizadas e do empoderamento do indivíduo, que passa a gerar conhecimento e a causar impacto social, diferente de outros tempos, onde apenas tinha impacto em um sistema, sendo apenas parte decisória para um produto final.
No fim, o texto relata as novas ideias sobre a temática e as correlaciona com alguns indicadores, tentando justificar uma nova era de globalização em rede, onde o principal mecanismo de ascensão social e sua eventual perenidade, é o acesso ao meio. Meio de comunicação que os autores delimitam a redes de internet e tv digital, pois atua principalmente baseado em interatividade, dando um certo poder para os usuários a ter aceso a todo o conhecimento humano disponível. Também culpa o estado e a elite a desigualdade vista entre países super potências e países de terceiro mundo.
Será mesmo que a penetrabilidade por si só, é a chave para se atingir no Brasil uma sociedade da informação plena e atuante, capaz de se autofiscalizar e evoluir? Não é o que eu vejo nas redes sociais hoje. Vejo pessoas acessando e criando conteúdo de baixíssima qualidade. Também vejo pessoas usando este tão desejado acesso como puro meio de entretenimento e fuga de problemas sociais mais urgentes. O acesso as redes de comunicação sem dúvida têm papel crucial no desenvolvimento, propagação e armazenamento da cultura e progresso da sociedade, com certeza uma sociedade se torna mais competitiva à medida que se torna mais inclusiva e mais interconectada, entretanto precisamos ter atenção dobrada na maneira em que esse acesso é feito, pois a ética tem que ser levada em consideração também, uma vez que o meio não justifica o fim. Não adianta dar acesso sem instrução de uso, não é justo “viciar” as pessoas com entretenimento de baixa qualidade ou conhecimento furado, enquanto a elite continua a gozar dos limites dos benefícios da sociedade. Tivemos progresso, mas ainda é muito pouco. Ao meu ver, o ser humano que se torna cada vez mais digital, está se tornando cada vez menos, humano.
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