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Sistema de interligação nacional (sin)

Por:   •  8/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  415 Visualizações

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Integração ao sistema brasileiro

O escoamento da energia de Itaipu para o sistema interligado brasileiro, a partir da subestação de Foz do Iguaçu no Paraná, é realizado por Furnas e Copel. A energia em 50 Hz utiliza o sistema de corrente contínua de Furnas (Elo CC) e a energia em 60 Hz utiliza o sistema de 765 kV de Furnas e o sistema de 525 kV da Copel. E o ONS (Operador Nacional do Sistema) é o responsável pela coordenação e controle da operação da transmissão.

Sistema de Corrente Contínua - Furnas

O Elo de Corrente Contínua tornou-se necessário porque a energia produzida no setor de 50 Hz de Itaipu não pode se integrar diretamente ao sistema brasileiro, onde a frequência é 60 Hz. A energia produzida em 50 Hz em corrente alternada é convertida para corrente contínua e escoada até Ibiúna (SP), onde é convertida novamente para corrente alternada, mas agora em 60 Hz.

O sistema de transmissão é formado por duas linhas de ±600 kV, com extensão de aproximadamente 810 km, entre as subestações de Foz do Iguaçu (PR) e Ibiuna (SP). A conversão CA/CC é feita através de oito conversores em cada subestação, cada dois formando um polo, que compõem os dois bipolos em ±600 kV, sendo transmissão realizada através de quatro linhas, uma em cada polo. Esse sistema começou a operar em 1984.

Sistema de Corrente Alternada - Furnas

Esse sistema leva a energia produzida pelo setor de 60 Hz de Itaipu (frequência brasileira) para a proximidade do centro de consumo da região Sudeste do Brasil e, embora apelidado de 750 kV, sua tensão de transmissão é de 765 kV. O sistema é composto de três linhas de transmissão entre as subestações de Foz do Iguaçu e Tijuco Preto (SP), na região metropolitana de São Paulo, cada uma com extensão de aproximadamente 900 km.

Em Tijuco Preto existem sete transformadores, para 500 kV e 345 kV, de forma a diversificar a sua distribuição. Ao longo do sistema existem ainda duas outras subestações, a de Ivaiporã (PR) e a de Itaberá (SP). Em Ivaiporã há conexão com a região Sul do Brasil através de transformadores para 500 kV, o que permite a otimização da geração de energia no sistema em função da disponibilidade energética. Ora o fluxo de energia nesses transformadores vai em direção ao Sul ora em direção ao Sudeste. Iniciou sua operação em 1986 e, até hoje, é o sistema de transmissão de tensão mais elevada existente no Brasil.

Cada linha é constituída por cerca de 2 mil torres de transmissão. As linhas de correntes contínuas têm uma perda de energia menor do que as de corrente alternada em linhas muito longas.

Sistema de Corrente Alternada - Copel

Nos anos de 2011 e 2012, vários reforços foram incorporados no sistema de transmissão da interligação Sul-Sudeste, o que afeta a operação da UHE Itaipu 60 Hz e a transmissão pelo 765 kV. Mas o principal deles foi a entrada em operação da linha de transmissão de 525 kV entre as subestações de Foz do Iguaçu e Cascavel Oeste (LT FI-CVO). A LT FI-CVO aumentou o acoplamento entre a UHE Itaipu 60 Hz e o sistema Sul, o que permitiu o aumento do recebimento de energia pela região Sul e a exploração total da geração na UHE Itaipu 60 Hz.

A comercialização da energia gerada pela Itaipu é feita pela Eletrobrás.

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