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Tipos de Cimento - Química Civil

Por:   •  4/9/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.372 Palavras (10 Páginas)  •  402 Visualizações

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LUCAS FRANÇA LOPES

LUCAS OCAMPOS RODRIGUES REINA

LUIS FERNANDO SOUZA AZEVEDO GONÇALVES

RODRIGO JOFRE

Tipos de Cimento

QUÍMICA TECNOLÓGICA GERAL

PROFª BRUNA FRANCIELLE GAZZONI

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Londrina

2015

Introdução:

O cimento é o principal material utilizado nas obras em todo o mundo. O cimento é chamado de “Cimento Portland” porque foi uma homenagem de Joseph Aspdin, descobridor do cimento moderno em 1824, nessa época, era comum na Inglaterra construir com pedra de Portland, uma ilha localizada no sul da Inglaterra. Como o resultado da invenção de Aspdin se assemelhasse na cor e na dureza a essa pedra de Portland, ele registrou esse nome em sua patente. Os tipos de cimentos são no geral classificados em duas abordagens, uma em relação à composição e outra relativa às propriedades correspondentes ao desempenho dos cimentos, Na área de construção e engenharia civil tem sobretudo interesse os cimentos hidráulicos calcários - isto é, os cimentos hidráulicos em que os principais constituintes são compostos de cálcio. De facto estes cimentos são constituídos sobretudo por silicatos e aluminatos de cálcio e de um modo geral podem-se classificar em: cimentos naturais,  cimentos Portland, cimentos aluminosos.

Cimento Portland Comum:

Composição Química:

Tipo de cimento portland Comum: Clínquer + gesso - Sigla CP I 100% - CP I-S (99-95)% Escória granulada de alto- forno (sigla E)        Material pozolâ- nico (sigla Z), Material carboná- tico (sigla F) 1-5 - NBR 5732

Propriedades:

Um tipo de cimento portland sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como retardador da pega) é muito adequado para o uso em construções de concreto em geral quando não há exposição a sulfatos do solo ou de águas subterrâneas. O Cimento Portland comum é usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento. Também é oferecido ao mercado o Cimento Portland Comum com Adições CP I-S, com 5% de material pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as mesmas características.

Aplicação:

O cimento portland é uma das substâncias mais consumidas pelo homem e isso se deve a características que lhe são peculiares, como trabalhabilidade e moldabilidade (estado fresco), e alta durabilidade e resistência a cargas e ao fogo (estado duro). Insubstituível em obras civis, o cimento pode ser empregado tanto em peças de mobiliário urbano como em grandes barragens, em estradas ou edificações, em pontes, tubos de concreto ou telhados. Pode até ser matéria-prima para a arte.

Cimento Portland Composto:

Composição Química:

Os cimentos CP II são ditos compostos pois apresentam, além da sua composição básica (clínquer+gesso), a adição de outro material. O CP II-E, contém adição de escória granulada de alto-forno, o que lhe confere a propriedade de baixo calor de hidratação. O CP II-E é composto de 94% à 56% de clínquer+gesso e 6% à 34% de escória, podendo ou não ter adição de material carbonático no limite máximo de 10% em massa. O CP II-E, é recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578.

Propriedades:

O cimento portland composto, cuja composição é intermediária  entre  os cimentos portland comuns e os cimentos portland com adições (alto-forno e pozolânico), estes últimos já disponíveis há algumas décadas. O Quadro 1 apresenta a composição dos cimentos portland comuns e compostos.

Aplicação:

Atualmente os cimentos portland compostos são os mais encontrados no mercado, respondendo por aproximadamente 75% da produção industrial brasileira; são utilizados na maioria das aplicações usuais, em substituição ao antigo CP.

Cimento Portland De Alto-Forno:

Composição Química:

Tipo de cimento portland - Sigla - CP V-ARI - Alta Resistência Inicial – Clínquer + gesso - Material (100-95)% carbonático (0-5)% - NBR 5733

                                

Propriedades:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à compressão e a absorção capilar de concretos submetidos a duas condições de cura normalmente encontradas na prática nas indústrias de pré-moldados: cura térmica a 80º C e cura ao ar. Os concretos foram avaliados quanto à resistência à compressão axial nas idades de 1, 3, 7, 28, 90 e 180 dias, e absorção capilar nas idades de 28, 90 e 180 dias. Para essas avaliações, foram empregados concretos produzidos com cimento Portland de Alto-Forno – CP III sem e com sílica ativa (10% de substituição em massa) para cada um dos diferentes tipos de cura utilizados. Os resultados obtidos permitiram observar que o tipo de cura adotado influenciou na durabilidade dos concretos em idades avançadas e que a utilização de sílica ativa em substituição ao cimento melhorou o desempenho dos concretos, tanto para a resistência à compressão quanto em relação à durabilidade, independente do tipo de cura empregado. Tanto o tipo de cura utilizado quanto a utilização de sílica ativa afetam a estrutura porosa dos concretos.

Aplicação:

Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos. É um cimento que pode ter aplicação geral em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, de concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro e outras. Mas é particularmente vantajoso em obras de concreto-massa, tais como barragens, peças de grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos.

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