Movimento Harmônico Simples (MHS)
Por: Vitória Leite • 28/8/2022 • Relatório de pesquisa • 1.634 Palavras (7 Páginas) • 162 Visualizações
[pic 1] [pic 2][pic 3]
FIE – FÍSICA II EXPERIMENTAL
Relatório do Experimento 1
Movimento Harmônico Simples (MHS)
Integrantes do grupo: Tamires Helena Barretta Brambilla N° USP 11215806
Vitória Olegário Leite N° USP 11215852
Docentes responsáveis: Prof. Dr. George C. Cardoso
Prof. Dr. Luciano Bachmann
Data de realização:
05/03/2020
Resumo:
O MHS é um movimento referente a movimentos periódicos, ou seja, que se repetem em determinado intervalo de tempo. Para o estudo do mesmo, utilizamos um sistema massa-mola, analisando dados de períodos, distensões e amplitudes. A tal prática teve como objetivo determinar as constantes (K) das molas, de maneira estática e dinâmica. Apesar da não exatidão de alguns métodos, os valores obtidos foram satisfatórios.
Introdução:
Exemplo de MHS, o movimento de uma massa M presa a uma mola de constante elástica K.
[pic 4]
Figura 1: Sistema massa-mola; Corpo de massa M; Mola de massa m, constante elástica K. Sistema em equilíbrio.
Observando o sistema e vendo que ele se encontra em equilíbrio, sabe-se que a força restauradora e a força peso se igualam, portanto tem-se:
(Equação 1)[pic 5]
Onde K é a constante da mola, d é o deslocamento sofrido pela mola por causa da massa M pendurada nela, M é o valor da massa e g é a aceleração da gravidade.
Entretanto, caso o sistema não esteja em equilíbrio, a equação que descreve o movimento será:[pic 6]
[pic 7]
Onde K é a constante elástica, m é a massa, g é a aceleração gravitacional e d²x/dt² é a segunda derivada de x em relação a t.
A partir da solução da equação diferencial anterior, o período de oscilação do corpo em MHS, desprezando a massa m da mola, é dado por:
(Equação 3)[pic 8]
Onde T é o período, M é a massa pendurada na mola e K é a constante da mola.
Caso a massa m da mola seja considerada, a massa do sistema é dada pela somatória da massa M e da terça parte da massa m (m/3), sendo dado o período por:
(Equação 4)[pic 9]
Onde T é o período, M é a massa pendurada na mola, m é a massa da mola e K é a constante da mola.
Além disso, pode-se estudar o MHS para movimento de molas em série e em paralelo, uma vez que, em série as forças que atuam no sistema se transferem para as molas.
Para a oscilação em série a constante da associação é calculada por:
(Equação 5)[pic 10]
Onde K é a constante do sistema, K1 é a constante da mola 1 e K2 é a constante da mola 2.
E, assim, substituindo, na equação 2, temos o novo período de oscilação dado por:
(Equação 6)[pic 11]
Onde T é o período, M é a massa pendurada no sistema, m é a massa total das molas, e K1 e K2 são as constantes da mola 1 e constante da mola 2 respectivamente.
No caso da oscilação em paralelo, temos a seguinte relação entre as constantes:
(Equação 7)[pic 12]
Onde K é a constante do sistema, e K1 e K2 é, respectivamente, as constantes das molas 1 e 2.
Sendo assim, nesse caso, o período é dado por:
(Equação 8)[pic 13]
Onde T é o período, M é a massa pendurada no sistema, m é a soma das massas das molas, K1 e K2 são, respectivamente, as constantes das molas 1 e 2.
Portanto, o experimento possui como objetivo compreender e aplicar a teoria do MHS, determinar as constantes elásticas, manusear e assimilar associações de molas em paralelo e série, assim como, avaliar a teoria dos erros e manusear ferramentas gráficas de análise.
Metodologia:
A presente prática foi dividida em 3 (três) partes, sendo: Estática, Dinâmica e Associação de Molas, Dinâmica e Limite de Validade.
Parte I – Estática:
a) prendeu-se a mola à haste, colocou-se uma massa M na sua extremidade livre e mediu-se a distensão d da mola. Para dez valores de massa diferentes, anote. (Foi feito com 2 molas.)
Parte II – Dinâmica e Associação de Molas:
a) Prendeu-se a mola à haste, colocou-se uma massa M na sua extremidade e mediu-se o tempo de 10 oscilações. Repetiu-se a medição do tempo 4 (quatro) vezes. Feito isso para cinco valores de massa diferentes, anote. (Foi feito com 2 molas.)
b) repetiu-se o item a) realizando a associação em série e paralelo com as duas molas, e pesou-se as massas das molas.
Parte III – Dinâmica e Limite de Validade:
- Não foi realizada pois não deu tempo.
Para todo relatório tem-se:
[pic 14]
Desvio padrão: [pic 15]
Propagação de incertezas: [pic 16]
[pic 17]
Resultados e discussões:
Para todas as medidas aqui apresentadas, atribui-se as seguintes incertezas padrão provenientes dos instrumentos utilizados:
- Balança: ± 1,0 g
- Cronômetro: ± 0,01s
- Régua: ± 0,5mm
Observação: a massa apresentada nas tabelas refere-se a massa dos pesos somada com a massa do suporte (massa do suporte = 7 g) e quando for utilizada a gravidade, a mesma vale g = 9,78 m/s².
Tabela 1: Distensões provocadas nas molas:
Mola pequena | Mola grande | ||
F (N) | Distensão [m] | F (N) | Distensão [m] |
0,108 | 0,005 | 0,108 | 0,007 |
0,156 | 0,007 | 0,156 | 0,011 |
0,196 | 0,01 | 0,196 | 0,016 |
0,284 | 0,018 | 0,284 | 0,036 |
0,313 | 0,023 | 0,313 | 0,04 |
0,391 | 0,032 | 0,391 | 0,060 |
0,411 | 0,035 | 0,411 | 0,064 |
0,469 | 0,046 | 0,469 | 0,078 |
0,538 | 0,053 | 0,538 | 0,095 |
0,606 | 0,065 | 0,606 | 0,111 |
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