Procedimentos metodológicos para o estudo
Artigo: Procedimentos metodológicos para o estudo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 13caroline • 30/9/2014 • Artigo • 1.284 Palavras (6 Páginas) • 295 Visualizações
2.2 Técnicas de pesquisa
O foco da pesquisa está voltado aos profissionais da área de segurança patrimonial, no
qual realizou-se observações visuais do comportamento dos vigilantes que atuam no setor e
23 (vinte e três) entrevistas com profissionais experientes, que atuam diretamente na área de
segurança em relação ao tema subsidiando a pesquisa para o alcance do objetivo.
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Neste trabalho utilizou -se amostras aleatórias, que conforme Roesh (1936, p. 156), “é
construir um subconjunto de população que é representativa nas principais áreas de interesse
da pesquisa”.
Na pesquisa documental observamos através de reportagens, leis, revistas, jornais,
artigos e Internet voltados ao assunto, que conforme Lakatos (1991, p. 78), consiste em
“encontrar a definição exata da unidade coletado e generalizado”.
2.3 Análise dos dados
Os dados foram coletados mediante técnicas qualitativas, que para Morris (1978),
busca a qualidade e a essência das informações, que observam a importância do treinamento
voltado aos profissionais da área de segurança patrimonial, verificando sua atuação e relações
no ambiente interno e externo das organizações, criando indicadores de satisfação funcional
de um modo em geral.
Conforme Carvalho (1989), após o término da coleta de dados, inicia -se a organização
e a classificação das informações estabelecendo as relações entre as necessidades do treinando
e a organização, considerando -se os objetivos
já traçados anteriormente no trabalho.
Portanto estes foram os procedimentos metodológicos, que nortearam e fundamentou
toda a pesquisa, gerando dados consistentes para chegar aos objetivos e poder fazer
considerações e interpretações sobre o tema da pesquisa em si.
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3. SEGURANÇA PRIVADA
3.1 Expansão da segurança privada
Conforme Cubas (2005) houve uma grande expansão, nas últimas três décadas, das
empresas de segurança privada. Estes serviços podem ser definidos como serviços de
vigilância e segurança patrimonial de e stabelecimentos públicos e privados, como também de
segurança privada de pessoas físicas e o de transporte de valores.
A atividade no Brasil iniciou -se na metade da década de 60, surgindo a primeira
legislação em outubro de 1969, no qual autorizou o serviç o privado em função do aumento de
assaltos a bancos, relacionados aos movimentos de oposição política durante o governo
militar, regulamentando a atividade até então considerada paramilitar. A partir disto todos os
estabelecimentos financeiros foram obrigados a contar com um sistema de segurança próprio
ou terceirizado.
É mencionado por Caldeira (2000), que a polícia civil, nesta época, era responsável
pelas instruções e capacitações dos vigilantes, o que acabava definindo guardas particulares
no cumprimento com status de policiais. Durante o mesmo período surge o segmento de
transporte de valores, depois de um assalto ao antigo Banco Moreira Salles, atual Unibanco,
ocorrido em 1964. Nesta época o transporte de dinheiro dos bancos era feito pelos pr óprios
funcionários e devido à grande onde de assaltos, o serviço de transporte passou a ser realizado
por profissionais
especializados.
As empresas de segurança eram fiscalizadas até 1983 pelos governos estaduais, onde
limitava suas expansões. Com o aumen to da demanda, ela deixou de ser exclusiva das
instituições financeiras, passando a atuar em órgãos públicos e empresas particulares.
Devido a grande demanda dos serviços de segurança, o decreto -lei de 1969 não
atendia todos os aspectos da atividade e em 1 983 a atividade foi regulamentada através da Lei
7.102, constituindo normas para o funcionamento de empresas particulares que exploram os
serviços de segurança e transporte de valores. Transferiu o treinamento dos vigilantes da
polícia para o setor privado, retirando assim o status de policial, e transferindo a fiscalização e
responsabilidade do estadual para o federal.
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Em 1995, foi estabelecido que o Departamento de Polícia Federal fosse o único órgão
responsável pela fiscalização dos serviços privado s de segurança e instituído taxas pela
prestação de serviços. Passou a serem cobradas taxas sobre serviços de vistoria, renovação de
certificados, autorização de compra de equipamentos, expedição de alvará, entre outros. A
fiscalização passou a ser responsabilidade do departamento de Divisão de Controle de
Segurança Privada, com sede em Brasília, que tem auxílio das delegacias regionais
denominadas Delesp.
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