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O Softwer Livre

Por:   •  22/8/2017  •  Artigo  •  3.435 Palavras (14 Páginas)  •  233 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO  

 Sabemos que nos dias atuais a informática passou ser um instrumento extremamente importante na vida de muitas pessoas, nesse sentido, é importante encontrar formas acessíveis de utilizar os meios técnicos do computador de maneira a gerar mais funcionalidades para atingir objetivos específicos.

 Dessa forma torna-se necessário ter um olhar abrangente em relação aos instrumentos e equipamentos a serem utilizados, visando selecionar os melhores e mais acessíveis para um melhor desempenho computacional. Por conseguinte notamos que usuários, desenvolvedores interessados, ou alunos envolvidos com trabalhos acadêmicos devem buscar conhecer diversas formas de ter seu conteúdo analisado e seu estudo facilitado. Tendo isso em vista notamos que o software livre pode ser uma excelente opção para aqueles que buscam aprimorar sua forma de aprendizagem de  maneira acessível, dinâmica e abrangente.

Assim para melhor entendermos, Software é a parte interna do computador, aquela que traz os programas e não envolve o equipamento técnico, como monitor e teclado. Já o Software Livre é todo programa de computador que possa ser copiado e alterado sem impedimentos legais. Ao contrário, portanto, do software que é restrito a um proprietário e com isso exige rendimentos financeiros para ser utilizado e distribuído.

Dessa forma opção pelo software livre não pode ser motivada apenas por aspectos econômicos, mas pelas possibilidades que inaugura no campo da produção e da circulação de conhecimento, no acesso às novas tecnologias e no estímulo ao desenvolvimento de software em ambientes colaborativos.

2 SOFTWARE LIVRE  

Entende-se por Software Livre, ou Free Software, que este é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. Segundo Augusto Campus, precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do software:

● A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0).  ● A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade (liberdade nº 1).  

● A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).

● A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré- requisito para esta liberdade (liberdade nº 3).

Neste sentido, nota- se que um programa é um software livre se o usuário tem todas essas liberdades. Assim a forma usual de um software ser distribuído livremente é ser acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte. Dessa forma, o Software Livre não envolve direitos autorais e permite ao usuário alterar seu código fonte de acordo com suas necessidades, além de não impedir sua distribuição livre e sem cobranças. No movimento do software livre acredita-se que os usuários de computadores deveriam ter liberdade para mudar e redistribuir o software que utilizam. O adjetivo “livre” em software livre faz referência à liberdade: liberdade do usuário para executar, modificar e redistribuir software.

Sabemos ainda que, um dos mais famosos sistemas de Software Livre atualmente é o Linux, criado na Finlândia e utilizado por todo o mundo, pois além de sua qualidade, ele é um sistema que proporciona baixo custo em implementações pelo simples motivo de ser gratuito. Uma das grandes vantagens deste software livre é a diminuição da dependência de fornecedores oligopolistas e proprietários, o que possibilita a médio e longo prazo a redução de gastos na aquisição de licenças de software, ou seja, o software livre é uma estratégia de redução da dependência de fornecedores porque introduz a concorrência nesse ambiente permitindo que a contratação se dê pelo serviço que pode incluir o fornecimento da solução com o código livre, o suporte e o desenvolvimento, e não mais pela propriedade da licença. Assim  quanto maior a concorrência, maiores são as chances de se obter produtos e serviços mais baratos. Ressaltamos ainda que o software livre, sem dúvida, é essencial não só para a concepção e uso de programas, mas também por ser de grande importância em pesquisas e avanços tecnológicos, pois além de ter um sistema operacional muito confiável, o custo é baixo, o que permitirá, até mesmo, a inclusão digital para muitas pessoas que teriam um sistema operacional e programas de extrema qualidade, avanços na educação e na formação de profissionais.    

 

3  COPYLEFT. O QUE É?

O Copyleft é uma expressão que surgiu para se opor ao Copyright, ou seja, é uma extensão das quatro liberdades básicas do software livre a qual garante não só a cópia, como também a distribuição e alteração do software, pois como sabemos o objetivo do projeto GNU era garantir as liberdades citadas acima para os usuários, foi criado então um sistema de distribuição chamado copyleft, o qual visava impedir que o software se tornasse fechado. Segundo o site da Free Software Foundation, este ressalta o seguinte: “O copyleft diz que qualquer um que distribui o software, com ou sem modificações, tem que passar adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa. Assim O copyleft garante que todos os usuários tenham liberdade.” Dessa forma, pode se entender também, como uma característica atribuída a determinadas obras publicadas sob licenças livres – como é o caso da Licença GPL ou algumas licenças da Creative Commons – onde estas obrigam que outros distribuam obras derivadas somente sob uma licença livre idêntica a qual rege a obra originária.  Por conseguinte, existem hoje várias licenças que integram os conceitos de copyleft, porém nem todas as licenças de software livre incluem essa característica, ou seja, a licença GNU GPL (General Public License) é uma das mais utilizadas no que diz respeito a programas de computadores e a FDL GNU (Free Documentation License) em relação aos textos. Portanto, a criação de condições políticas destinadas à manutenção e ao desenvolvimento de softwares livres ajuda a sociedade manifestar-se em defesa do conhecimento coletivo. Assim tal propagação do software livre no âmbito brasileiro incentiva jovens e adultos a disponibilizarem seus conhecimentos de forma livre e solidária, tornando a disponibilização desse tipo de programa um caminho propício e viável para construção de uma nova sociedade, preparada tecnologicamente para as mudanças sociais necessárias.    

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