A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA
Tese: A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: va9005 • 11/6/2013 • Tese • 521 Palavras (3 Páginas) • 561 Visualizações
2 A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA: AS
MEDIAÇÕES PARA VIABILIZAR O ACESSO
É nesta conjuntura de conquistas e tensões que o assistente social trabalha na área da
saúde. Com o SUS, ampliaram-se as possibilidades do profissional trabalhar com educação e
promoção da saúde, com planejamento/orçamento, gestão, capacitações, regulação,
ouvidorias, sistemas de informação, vigilância em saúde, saúde do trabalhador, controle
social entre outras áreas.
As possibilidades de trabalho multiprofissionais, interdisciplinares e intersetoriais
estão contando com a presença de assistentes sociais, muitas vezes na sua coordenação, na
gestão e no planejamento. Mas as demandas espontâneas ou encaminhadas, que nos chegam
pelas unidades básicas, atualmente denominadas Centros de Saúde da Família, também
reproduzem as tradicionais demandas da profissão (KRÜGER et al, 2009).
Na experiência de atuação nos anos de 2008 e 2009 na atenção básica por meio da
Residência Multiprofissional em Saúde da Família, as necessidades de saúde por acesso
apareceram de várias formas, sendo as mais prevalentes: a demora do agendamento de
consulta com especialistas na atenção secundária; a dificuldade e a demora na marcação de
exames necessários para elucidação de diagnóstico e inexistência de um fluxo com relação à
realização de cirurgia de laqueadura e vasectomia.
Outras necessidades que também apareceram, mas relacionados ao contexto do
município como um todo foram: de usuários de outros CSF que também procuravam
atendimento no bairro de atuação devido a demora no agendamento de consulta com médico
ou cirurgião dentista na unidade de saúde do bairro de sua residência; serviços
inviabilizados por infra-estrutura ou equipamentos sucateados; Equipes de Saúde da Família
incompletas (com falta de algum profissional, evidencia-se com maior número a falta do
Agentes Comunitários de Saúde (ACS), entre outros. Estas demandas dos usuários
expressam que este complexo burocrático, acima referenciado, para organização dos
serviços é falho ou que não dá conta da demanda
Quando isso acontece, nem sempre o profissional de saúde consegue perceber as
inúmeras barreiras sociais que existe entre o momento em que o usuário sai de sua casa em
busca de um serviço de saúde e o momento em que ele chega à mesa do consultório.
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