Os Fundamentos de SI

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

Revisão Bibliográfica dos Sistemas de Informação Gerencial, de Auxílio as Decisões e de Informações Executivas

1. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Existe um grande número de sistemas de informação voltados para as empresas, desde auxiliar na realização de atividades rotineiras até fornecer subsídios para melhores decisões gerenciais. Dentro desta órbita, temos o Sistema de Informações Gerenciais (SIG), que segundo Lühmann (2021) são capazes de concentrar informações e disponibilizar relatórios aos administradores, um resumo das operações regulares de sua empresa, para que os mesmos possam gerir de maneira mais prática e eficiente.

Para isto, o sistema é capaz de gerar estes relatórios de diversas maneiras, podendo ser de forma programada, sob a demanda de uma necessidade repentina, ou até mesmo em caráter de exceção, mediante um cenário anormal, cabendo ao usuário definir o período ou caráter que mais atende as necessidades da empresa. Desta forma, o SIG se coloca como uma ferramenta dinâmica e ágil, contribuindo efetivamente nos processos de avalição e monitoramento.

Como exemplo, temos a implantação deste sistema junto a Secretaria de Saúde de Curitiba. Segundo Xavier et al (2004), após sua implantação, pode ser constatado um aumento das ações programadas relacionadas aos programas de saúde municipais, como cobertura das gestantes, crianças e portadores de hipertensão, diabetes, transtornos mentais, entre outras patologias, auxiliando de forma eficaz na categorização da população e monitoramento de atendimento, produzindo a partir destes dados, tendências a longo prazo da rede publica de saúde curitibana.

1. Sistema de Apoio à Decisão (SAD)

Um Sistema de Apoio à Decisão (SAD) é um programa criado a fim de ajudar qualquer pessoa em cargo de decisão mediante a algum problema ou divergência. Tal programa utiliza a manipulação de dados relevantes para o caso, criando possíveis cenários e resoluções que tem por finalidade auxiliar o decisor, mas não decidir em seu lugar.  

Por isso, o SAD tem de ser, em sua essência, um programa prático capaz de se adaptar ao seu usuário, mostrando-lhe soluções para os mais diversos problemas, que, segundo Hoffmann (s/d), podem ser divididos em estruturados e não-estruturados.

Os chamados estruturados são quaisquer problemas simples, inerentes a realidade observada, e que obedecem a uma logica rotineira para sua decisão, enquanto os não-estruturados são problemas específicos, muitas vezes fora desta logica rotineira, dependendo da compreensão do usuário quanto as suas especificidades para que se possa encontrar uma solução.

As decisões programadas ocorrem de maneira mais orgânica e prática pois gira em torno de situações já conhecidas, com um extenso arcabouço de soluções já pré-definidas que podem ser facilmente utilizadas. Já as não-programadas já necessitam de mais atenção quanto a suas especificidades e contexto, não abrindo margem para o uso de regras e soluções pré-definidas. Ambas decisões são oriundas de um mesmo ponto, o de buscar a melhor solução para o problema que fora identificado.

Neste contexto, Simon (apud Hoffmann, s/d) elucida que este processo pode ser dividido em três: inteligência, referente a identificação do problema e sua categorização; concepção, em que se busca as possíveis soluções; e, por fim, a escolha, que seleciona dentre as possíveis soluções definidas anteriormente quais serão utilizadas.

Faz-se notório observar que o fator humano é um ponto importante também na utilização de um SAD, pois cada ser humano possui diferentes forma de agir e pensar, o que Hoffmann (s/d) conceitua como estilo decisório do usuário, que varia de acordo com seu estilo cognitivo.

Sendo assim, o SAD, deve por sua vez, conhecer e estar preparado para lidar com diferentes tipos de estilos cognitivos, bem como outras diversas variáveis, relevantes de acordo as especificidades do problema a ser solucionado.

Conhecendo estas variáveis, o sistema baseando-se em fórmulas matemáticas, utilizará estas variáveis para melhor estruturar a tomada de decisão, criando diferentes cenários possíveis, a fim de encontrar assim as melhores escolhas e fornecer a liderança resiliência mediante possíveis divergências.