Resenha Crítica de Caso
Por: Julio Rodrigues • 31/10/2019 • Trabalho acadêmico • 738 Palavras (3 Páginas) • 348 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SOFTWARE
Resenha Crítica de Caso
Júlio Cesar Rodrigues de Oliveira
Trabalho da disciplina Gestão estratégica de TI
Tutor: Prof. Marcelo Vasques de Oliveira
Rio de Janeiro
2019
Volkswagen dos EUA: gerenciando prioridades de TI
Referência:
Austin, Robert D. Volkswagen dos EUA: gerenciando prioridades de TI. Harvard Business School, junho 2007. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS764/Biblioteca_45096/Biblioteca_45096.pdf Acesso em: 24 outubro 2019
O caso em questão demonstra como o setor de tecnologia da Volkswagen dos Estados Unidos (VWoA – Volkswagen of America) chefiado pelo Dr. Uwe Matulovic que em meados do ano 2000 era CIO (Chief Information Officer) reagiu a implantação de um processo de priorização de projetos e orçamento abaixo do necessário.
Matulovic possuía na época um backlog de projetos de TI que somados chegavam ao montante de 210 milhões de dólares e um orçamento de apenas 60 milhões determinados pela VWAG (Global Volkswagen AG).
Para todas as 40 áreas de TI da VWoA seus projetos eram importantes e como acontecia nos anos anteriores muitas delas ficavam sem vem verba.
Fica claro que no passado TI para VWAG não fazia parte do negócio ficando em segundo plano por diversas vezes não recebendo a devida importância, vista pela grande maioria dos executivos como consumidora de recursos e retornando pouco valor.
Notórias vezes TI foi reduzida ao mínimo de pessoal ou até mesmo terceirizada perdendo-se todo o conhecimento em uma clara falta de visão e desalinhamento com as necessidades futuras da empresa.
Então, ciente do passado não muito amistoso com TI e nivelado com as necessidades de negócio da empresa Matulovic se viu obrigado a prover o melhor de TI com o baixo orçamento.
Observando a ausência de parâmetros para elegibilidade e falta de metodologia corporativa para priorização dos projetos ele entendeu que criar uma unidade administrativa de projetos de TI seria o movimento mais lógico para resgatar a gestão de TI, recuperar o conhecimento perdido, controlar e medir as execuções dos projetos e garantir sua execução de forma previsível e dentro de um prazo e orçamento determinado.
Implementar essas alterações tinha como exigência primária criar departamentos específicos para cada tipo de ação, desde as mais imediatas até aquelas de planejamento e gestão.
Por necessidade dessa nova arquitetura profissionais qualificados foram colocados à frente dos projetos, sendo gerentes de projetos estes recursos conseguiam controlar e manter o andamento das demandas informando mensalmente o progresso e antecipando qualquer ponto fora da curva.
Visto que a iniciativa trouxe os resultados esperados e com a estabilidade do andamento dos processos foi possível realizar um desenho organizacional contendo uma visão hierárquica das principais metas da empresa, um modelo funcional empresarial que exibia todas as atividades principais da empresa, um inventário com informações da empresa, um organograma de funções, um inventário dos sistemas e seus estados agrupados pelas funções da empresa.
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