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A Aula Experimental 5: Titulação Ácido-base

Por:   •  22/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  167 Visualizações

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Luiz Felipe de Melo Azevedo

Matrícula: 20114070078

Química – Cederj – São Gonçalo

QUÍMICA IV

Aula Experimental 5: Titulação ácido-base

Rio de Janeiro

2022

  1. Introdução teórica

Para determinarmos a concentração de uma determinada amostra de interesse, sendo ela líquida, podemos utilizar a técnica de titulação volumétrica. No caso da titulação ácido-base, o processo ocorre através de uma reação entre os dois, até que se encontre o ponto de equivalência.

Nesta reação temos o titulante, que é a solução de concentração conhecida e o titulado, que a solução que queremos saber a concentração. Neste caso, uma deve ser ácida e outra básica e quando o ponto de neutralidade for atingindo, o pH deve ficar próximo de 7.

Para determinar o ponto de equivalência, podemos utilizar um indicador ácido – base. O titulado e o indicador são inseridos em um Erlenmeyer enquanto o titulante deve ser inserido em uma bureta. Através da técnica de titulação, o titulante é liberado contra o titulado até que se observe a mudança na coloração da solução, indicando que o processo foi encerrado.

Utiliza-se fórmulas matemáticas para o cálculo da concentração, utilizando os dados experimentais da titulação.

  1. Objetivo

Determinar, através da titulação ácido-base, o teor de ácido acético em uma amostra comercial de vinagre.

  1.  Experimental
  1. Materiais
  • Pipeta volumétrica
  • Pipetador
  • Balão volumétrico de 100mL
  • 3 Erlenmeyers de 125 mL
  • Becker de 100 mL
  • Bureta de 50mL
  • Becker de 400 mL

  1. Reagentes
  • Hidróxido de sódio
  • Fenolftaleína
  • Água destilada
  • Vinagre (amostra)
  1. Procedimento

Preparo da amostra

Em um balão volumétrico, foi adicionada 10mL de amostra e completado o volume para 100mL.

Antes de começar a titulação, foi rinsada a bureta com solução titulante e completado seu volume, conferindo a ausência de bolhas. Após, em triplicata, 10mL de amostra foram adicionadas a cada um dos Erlenmeyers. Também foram adicionados 15 mL de água para facilitar a visualização do ponto de viragem e duas gotas de fenolftaleína.

Foi então iniciada a titulação, dispensando o hidróxido de sódio contra a amostra até que a coloração rosa fique fixa, indicando que atingimos o ponto de equivalência. Repetir para os outros dois erlenmeyers.

  1. Discussão dos resultados

A técnica de titulação é bastante simples, mas alguns erros precisam ser considerados, como o erro dos instrumentos de medição e da concentração da solução titulante, que no caso é o hidróxido de sódio. Para minimizarmos estes erros, é necessário que as vidrarias estejam calibradas e que a solução titulante seja padronizada através de um padrão primário (para o NaOH, utilizamos o Biftalato de potássio 0,1M), para que se tenha certeza da sua concentração real.

Para o preparo da solução de padronização, pesamos 0,2042g em um erlenmeyer e diluímos em 5mL de água. Transferimos para um balão volumétrico de 10mL para fazer uma solução 0,1Mol/L. Importante observar, que apesar da solução de hidróxido de sódio não ser considerada padrão primário, ela deve ser preparada com o mesmo rigor para minimizar a diferença entre concentração real e teórica.

Iniciando a titulação:

Para iniciar a titulação, tomamos a amostra e a diluímos dez vezes. Podemos fazer isso tomando 10mL de amostra e transferindo com uma pipeta para um balão volumétrico de 100mL, completando com água até o marcador. O uso da pipeta graduada é importante pois é uma vidraria de precisão e que deve ser calibrada. Esta diluição é importante para que o volume dentro do Erlenmeyer não seja muito baixo, facilitando a visualização da mudança de coloração. Também seria possível diluir utilizando outros fatores, respeitando as proporções.

A seguir, é necessário rinsar a bureta, que é uma espécie de lavagem com a solução titulante. Esse procedimento é útil para remover quaisquer resíduos de outros reagentes, ou, ainda que não remova o resíduo, diminuímos a sua influência no nosso resultado. Seria uma boa prática fazer o mesmo com as outras vidrarias utilizadas no ensaio.

Após, a bureta foi preenchida com a solução titulante, e retirada do suporte para conferir o volume no menisco. Este procedimento é útil pois a interação do líquido com o vidro pode gerar confusão na aferição visual do volume formando uma espécie de curva no topo. Após o enchimento, precisamos zerar a bureta, que é o processo de descartar um pouco da solução com objetivo de eliminar as bolhas e completar novamente até a marcação do menisco. É importante não confundir o termo com aferir a bureta, uma vez que aferir é atestar que a calibração da mesma está correta e este procedimento deve ser realizado em um laboratório de metrologia.

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