TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA EM DIFERENTES CIVILIZAÇÕES

Por:   •  13/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.006 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

Página 1 de 5

[pic 1]

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DE JOINVILLE - CCT

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQMC

ACADÊMICOS: Carlos Alfredo Alves Junior, Felipe José de Souza, Ricardo Mathias

DISCIPLINA: História da Ciência

Professora: Susana Claudino Barbosa

A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA EM DIFERENTES CIVILIZAÇÕES

O período helenístico está compreendido entre a conquista do Egito por Alexandre Magno até o domínio romano sobre a região, um pouco antes do início da era cristã.

Durante seu período no Egito, Alexandre Magno fundou a cidade de Alexandria, em um local geograficamente privilegiado. Com sua morte, quem assumiu o país foi Ptolomeu I Sóter, que transformou Alexandria na capital, além de construir um museu e a Biblioteca de Alexandria. Durante a dinastia ptolomaica, além do destaque comercial pela posição geográfica, a cidade se tornou a capital intelectual e artística do mundo helenístico, graças à interação entre diferentes culturas e aos incentivos oferecidos pela corte.

A Biblioteca de Alexandria foi desenvolvida, principalmente, por Ptolomeu II Philadelphus, que tratou de reunir muitos sábios para o desenvolvimento do local, como Demétrius Phalereus e Estratão de Lâmpsaco. A Biblioteca chegou a ter mais de 700 mil rolos de papiros de diferentes áreas do conhecimento, e essa produção maciça também se deve pelo incentivo à pesquisa oferecido pela corte, além de toda a estrutura das diferentes escolas que surgiram no local, como as de matemática, medicina e astronomia.

Na Escola de Matemática, houve um grande desenvolvido na parte de geometria, números e constantes irracionais, geometria analítica, fenômenos físicos (como o empuxo) e até o desenvolvimento de alguns dispositivos de guerra. Seus maiores expoentes foram: Euclides, Arquimedes e Apolônio.

A Escola de Medicina também teve um destaque considerável devido à falta de restrições quanto a dissecação de corpos em Alexandria, o que permitiu que os estudiosos explorassem minuciosamente os detalhes do corpo humano. Houveram grandes progressos em anatomia, em regiões como o cérebro, sistema nervoso, veias e artérias, órgãos genitais, olhos, fígado e intestino, graças aos trabalhos de Hierófilo (o fundador da Escola), Erasístrato e também com contribuições de Galeno.

Algumas contribuições aplicadas nos dias de hoje advieram da Escola de Astronomia, tais como a teoria heliocêntrica e o cálculo de distâncias entre a Terra e o Sol. Merecem destaque Eratóstenes, Aristarco de Samos e Claudius Ptolomeu.

Houveram também Escolas Cristãs e Judaicas, que trabalharam na tradução de livros e também na evangelização dos pagãos, atitude que possui influência romana.

Devido aos conflitos entre egípcios e romanos, principalmente acerca a questão de religiosidade (pagãos x cristãos), a Biblioteca foi incendiada algumas vezes, e na época da destruição definitiva (415 d.C.), Hipácia, brilhante cientista e pagã, foi brutalmente assassinada por ir de encontro aos ideais cristãos.

Durante o período do Império Romano, o desenvolvimento de seu conhecimento se deu de uma maneira mais prática, com o principal intuito de atender às necessidades da época; já os gregos desenvolveram mais o lado teórico, filosófico, do conhecimento.

Nessa época, conhecimentos de arquitetura, construções, materiais, higiene, e até um sistema pioneiro de tratamento de esgoto foram amplamente desenvolvidos. Essa evolução do conhecimento perdurou até a queda de Roma, após a invasão dos povos bárbaros, que não aprimoraram as tecnologias desenvolvidas pelos romanos.

Nos primeiros 15 séculos depois de Cristo, o intercâmbio entre civilizações ocidentais e orientais era quase nulo, porém algumas civilizações orientais trouxeram importantes contribuições para a História. Entre elas, os chineses, indianos e árabes.

A China manteve-se isolada por razões geográficas e de idioma, que quase não sofreu alterações durante todo esse tempo. Mesmo longe dos sábios gregos e egípcios, houve um considerável desenvolvimento em diferentes áreas do conhecimento, mas sem a pretensão de se realizar uma revolução científica, pois suas realizações eram ligadas com suas necessidades de vida.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.9 Kb)   pdf (95.9 Kb)   docx (18 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com