A Química Orgânica Experimental
Por: Juan Clayton • 30/8/2019 • Relatório de pesquisa • 1.294 Palavras (6 Páginas) • 144 Visualizações
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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
Departamento de Química
Componente: Química Orgânica Experimental
Professora: Maria da Conceição De Menezes Torres
DETERMINAÇÃO DOS PONTOS DE FUSÃO DE COMPOSTOS ORGANICOS
JUAN CLAYTON REIS DE LIMA
Campina Grande - PB
Agosto - 2019
INTRODUÇÃO
A matéria em geral devido a grande variedade de analises que podem ser feitas, se torna possível atribuir propriedades e características a elas, essas propriedades podem ser gerais ou especificas, por exemplo, as propriedades organolépticas que nos permitem caracterizar cor, sabor, cheiro brilho e etc... Além de propriedades como massa e volume, são ditas propriedades gerais, pois é impossível apenas com elas, identificar qual a substância em analise.
Já as propriedades especificas, justamente por terem uma condição especifica para cada substância podem ser usadas para determinar qual é a substância a ser analisada, essas propriedades especificas também são muito uteis para se determinar o grau de pureza do material, sua ocorrência química a partir da analise das propriedades físicas do sistema nos estados iniciais e finais e definir qual o processo de separação de mistura mais adequado para a amostra afim de se obter o material puro. (MARSON e KASSEBOEHMER, 2008). Dentre essas propriedades físicas a verificação do ponto de fusão nos compostos orgânicos é largamente utilizada como maneira de verificação do grau de pureza do mesmo.
O ponto de fusão de uma substância é a temperatura à qual estado sólido e estado líquido encontram-se em equilíbrio. Substâncias puras cristalinas têm um ponto de fusão muito bem definido. Quando uma substância sólida pura é aquecida, o calor fornecido é convertido em energia cinética. À medida que o movimento das moléculas vai aumentando, as forças atrativas intermoleculares são superadas, as moléculas passam então para um estado de maior liberdade de movimento, transitando a substância entre os estados sólido e líquido. Durante o processo de fusão, toda a energia fornecida é consumida, e a temperatura permanece constante.
Uma substância pura funde a uma temperatura bem definida, sendo essa uma característica de qualquer substância cristalina que é apenas dependente da pressão (embora esta dependência da pressão é geralmente considerada insignificante).
O intervalo de valores relativo ao ponto de fusão é medido desde o momento em que o primeiro cristal do sólido começa a fundir e o momento em que o último cristal conclui o processo de fusão. Este intervalo de valores é muito estreito para sólidos puros, normalmente as variações são de 1ºC ou 2ºC. (RODRIGUES, 2015)
Deste modo o experimento realizado teve como objetivo determinar os pontos de fusão de dois compostos orgânicos inicialmente desconhecidos, intitulados composto B e composto C afim de identifica-los e determinar sua pureza.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Os compostos B e C apresentaram aspecto cristalino branco, foram preparados incialmente em vidros de relógio, depois transferidos para os capilares. O experimento foi realizado através de um medidor de pontos de fusão, ilustrado na figura 1.
Figura 1. Medidor de ponto de fusão
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Fonte: Toplab, 2019
O aparelho consiste em um equipamento onde através de lentes iluminadas pode ser observada a amostra exposta ao aquecimento controlado e gradativo da temperatura através de bloco seco em proximidade com um termómetro de elevada precisão como mostra a figura 2.
Figura 2. Amostra próximo a fonte de calor.[pic 3]
Fonte: Autor, 2019
Inicialmente o medidor de ponto de fusão foi configurado no modo rápido aumentando sua temperatura cerca de 10ºC por minuto até 80ºC, a partir de então, alternado para o modo lento, elevando sua temperatura 3ºC por minuto, até a amostra fundir.
Durante o processo, o primeiro registro de temperatura se deu ao ser observado que os primeiros cristais começaram a fundir, depois a temperatura foi registrada novamente quando a amostra estava completamente fundida, como mostra a figura 3.
Figura 3. Início do processo de fusão / amostra completamente fundida
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Fonte: Autor, 2019
Para melhor tratamento dos dados visando obter melhor exatidão nos resultados, o processo foi repetido 3 vezes tanto no composto B quanto no composto C.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados obtidos revelam uma boa precisão nas verificações, apenas na primeira verificação na amostra C, houve uma discrepância, mas que pode ser explicada por falha humana, o grupo que realizou a primeira análise da amostra C, informou que a quantidade de amostra foi muito irregular, das outras verificações. Na tabela 1 é mostrado as temperaturas registradas no início do processo de fusão e das amostras completamente fundidas.
Tabela 1. Temperaturas de fusão registradas.
Amostra B | Amostra C | |||
1º Verificação | 99 ºC | 101 ºC | 130 ºC | 132 ºC |
2º Verificação | 101 ºC | 104 ºC | 135 ºC | 140 ºC |
3º Verificação | 101 ºC | 103 ºC | 138 ºC | 142 ºC |
Ponto De Fusão Experimental | 100,3 ºC | 102,7 ºC | 133,7 ºC | 138 ºC |
Fonte: Autor, 2019
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