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Apostila de quimica organica

Por:   •  17/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  5.566 Palavras (23 Páginas)  •  463 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO[pic 2]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

QUÍMICA ORAGÂNICA EXPERIMENTAL

APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS 2012/1

CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Docente: Prof. Dr. Evandro Luiz Dall’Oglio

Mestranda: Josieli Pescador Zys

Cuiabá – MT

NORMAS DE UTILIZAÇÃO E SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA E INSTRUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Objetivos:

Os pontos importantes a serem assimilados pelos alunos são:

  1. Normas gerais para aulas práticas de Química Orgânica;
  2. Normas de utilização de equipamentos de proteção individual e conduta no laboratório de Química;
  3. Normas para apresentação de relatório.

Toda e qualquer atividade prática a ser desenvolvida dentro de um laboratório apresenta riscos e estão propensas a acidentes. Devemos então utilizar normas de conduta para assegurar a integridade das pessoas, instalações e equipamentos. É importante manusear corretamente as substâncias químicas e equipamentos com os quais se vai trabalhar, a fim de evitar acidentes pessoais ou danos materiais. Neste contexto, é necessário saber os procedimentos gerais recomendados em casos de acidentes. A segurança é um direito e uma obrigação individual.

  1. Normas gerais para aulas práticas de Química Orgânica:

  1. O prazo de tolerância para o atraso nas aulas é de 15 minutos, após esse prazo o aluno não poderá assistir à aula prática. No início de cada aula prática o professor fará uma explanação teórica sobre o assunto e discutirá os pontos relevantes. IMPORTANTE: um aluno que não tenha assistido pelo menos uma parte dessa discussão irá atrasar seus colegas e poderá até mesmo colocá-los em risco;
  2. Para poder participar da aula prática o aluno deverá portar o jaleco, calça comprida e calçado fechado e um caderno de laboratório (onde fará todas as anotações sobre o experimento) e o roteiro de prática. A falta de algum desses itens poderá impedir o aluno de participar da aula prática;
  3. Não serão toleradas brincadeiras durante as aulas, o grupo deve se concentrar na realização das atividades propostas, pois o tempo é curto e a experimentação exige máxima atenção. IMPORTANTE: Acidentes em laboratório de ensino advêm da falta de atenção por parte do aluno experimentador;
  4. Cada grupo será responsável pelo material utilizado durante a aula prática, ao final do experimento o material deverá ser lavado, enxaguado com água destilada e ordenado em bancada, exatamente como foi inicialmente encontrado;
  5. Caso o aluno falte a uma aula prática não haverá reposição da mesma. Isso acarretará a perda da pontuação referente a essa aula;
  6. A nota do aluno se dará pela presença e participação, na apresentação do relatório das aulas contendo todas as informações anotadas sobre a prática.

2. Normas de utilização de equipamentos de proteção individual e conduta em laboratório de Química:

  1.  Usar sempre jaleco, calça comprida, sapato fechado (ou tênis);
  2.  Não fume, não coma, não beba e não durma dentro do laboratório;
  3.  Durante a aula, ouça com muita atenção as instruções do professor ou responsável;
  4.  Peça sempre autorização ao professor ou responsável quando quiser modificar o procedimento previsto para execução de qualquer experimento;
  5.  Não toque em dispositivos e/ou reagentes sem prévia consulta ao professor ao responsável;
  6.  Ao ligar qualquer equipamento verifique com antecedência se a voltagem da rede corresponde à indicada no equipamento;
  7.  Não desligue qualquer interruptor elétrico sem antes verificar quais as instalações que se relacionam, direta ou indiretamente com ele;
  8.  Observe continuamente qualquer aparelhagem em funcionamento;
  9.  Não prove nenhum reagente;
  10. Não inale gases ou vapores sem antes ter certeza de que não são tóxicos, mesmo assim tenha cuidado de trazer pequenas porções do ar em volta do frasco, com as mãos até o nariz;
  11. Reações com liberação de gases devem ser realizadas na câmara de exaustão (capela);
  12. Evite o contato de qualquer substância com a pele. Evite também usar materiais com defeito, principalmente vidrarias;
  13. Materiais molhados com reagentes, especialmente as pipetas, não devem ser agitados (sacudidos) fora da pia;
  14. Ao aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, não direcione a boca do tubo em sua direção ou de outra pessoa. Não aqueça bruscamente nenhum sólido ou líquido, jamais aqueça sistemas completamente fechados;
  15. Mantenha a cabeça e roupas afastadas da chama e diminua a chama do bico de Bunsen antes de interromper seu uso;
  16. Não trabalhe com substâncias inflamáveis perto de chamas;
  17. Tenha cuidado ao manusear vidrarias ou peças metálicas aquecidas. Lembre-se que materiais quentes ou frios têm a mesma aparência e indique com um aviso sempre que aquecer materiais ou peças no laboratório;
  18. Não pipete nada com a boca. Utilize aparelhos adequados para este fim;
  19. Ao diluir ou dissolver ácidos, sempre adicionar o ácido na água, lentamente e, se possível com resfriamento do recipiente onde se realiza a diluição. Nunca adicionar a água a um ácido concentrado;
  20. Ao adaptar rolhas ou tubos de borracha à vidraria, umedeça a peça de vidro enrole-a em tecido para proteger as mãos;
  21. Evite fazer montagens instáveis de aparelhos, tais como as que utilizam suportes como livros, lápis, caixas de fósforo e etc. Use, sempre que possível, garras, anéis e suportes apropriados para cada situação;
  22. Utilize provetas, pipetas e buretas de volume adequado à quantidade de líquido que necessitar para a realização do experimento;
  23. Ao fazer vácuo, procure utilizar vidrarias que capazes de suportar o abaixamento da pressão, por exemplos kitassatos;
  24. Ao utilizar pissetas com líquidos que não sejam água destilada, não deve se esquecer de rotulá-los corretamente;
  25. Rotule de forma clara e adequada frascos contendo soluções recém-preparadas;
  26. Não devolva sobras de reagentes aos fracos de origem sem prévia consulta ao professor ou responsável;
  27. Recoloque a tampa dos frascos ao interromper seu uso, para evitar contaminação ou perdas por volatilização;
  28. Não reutiliza a mesma pipeta para produtos diferentes sem antes lavá-la bem;
  29. Não jogue detritos na pia ou ralos, Utilize para isso lixeiras existentes no laboratório;
  30. Não jogue restos de reagentes ou soluções na pia sem antes consultar o professor ou responsável;
  31. Lave a pia com água em abundância, depois de descartar sobras de reagentes;
  32. Antes de deixar o laboratório, lave a vidraria utilizada, limpe a bancada e lave bem as mãos;
  33. Ao se retirar do laboratório, verifique se todos os aparelhos foram desligados e se não há torneiras abertas (água ou gás);
  34. Mantenha sempre a calma, principalmente em caso de acidentes;
  35. Se ocorrer algum acidente ou situação que não saiba exatamente como proceder, chame imediatamente o professor ou responsável.

  1. Instruções para a elaboração do relatório

Um relatório de experiências realizadas em laboratório, em geral, é composto das seguintes partes: Titulo, Introdução, Materiais e métodos, Resultado e discussão, Conclusão e Referências bibliográficas.

Cada uma destas partes deve ser destacada em separado, através de um subtítulo, contendo pelo menos, o nome especifico da parte.

  1. Título: o titulo deve ter sentido completo. Deve ser curto e exato. Deve traduzir a ideia de que foi feito. À medida que se consegue diminuir o numero de palavras mantendo o mesmo sentido significa que o mesmo está bom.
  2. Introdução: uma boa introdução deve conter:
  1. Uma colocação clara do problema, da experiência, do projeto, etc., executado;
  2. Uma fundamentação do problema, a significância do problema, o escopo e os limites do trabalho;
  3. Uma descrição rápida do que já foi feito sobre o assunto citando a literatura pertinente;
  4. Os objetivos a serem alcançados com o experimento.

  1. Materiais e métodos: esta seção deve conter relatos exatos e claros de como foi feita a experiência, de modo que, baseada nesses relatos, qualquer pessoa possa repeti-la. Notar que não basta copiar o procedimento experimental contido no material referente à experiência, pois, na melhor das hipóteses, toda a forma de redução deve ser mudada. Além disso, cada equipamento utilizado devera ser claramente especificado. Assim esta seção deverá conter uma descrição detalhada de como a parte experimental foi realizada, sem a inclusão dos resultados obtidos experimentalmente, ou cálculos realizados.
  2. Resultados e discussão: esta parte do relatório deve conter os resultados medidos, calculados com o respectivo tratamento estatístico, se possível, usar equações, tabelas, figuras, quadros etc. estes devem ser numerados e com títulos próprios. Devem ser claros e explicativos sem ter a necessidade de ler no texto o assunto para compreendê-los. No texto devem estar relacionados pelos respectivos números. A discussão dos resultados deve ser de forma objetiva. Ela deve justificar as conclusões do experimento.
  3. Conclusão: a conclusão deve basear-se na afirmação ou negação das hipóteses levantadas nos objetivos da experiência e comprovações alcançadas nas discussões. Muitas vezes podem estar junto com a discussão dos resultados. A conclusão deve ser curta e objetiva.
  4. Referencias bibliográficas: finalmente, devem-se mencionar as fontes bibliográficas consultadas. Recomenda-se a utilização das normas para citação bibliográfica da ABNT.

Observações:

O relatório de aula prática é individual.

O aluno deve entregar o relatório da aula anterior sempre no inicio da aula atual. Sem entregar o relatório não poderá assistir à aula.

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