As Manobras Assépticas
Por: Katia123Santos • 12/3/2021 • Relatório de pesquisa • 1.010 Palavras (5 Páginas) • 778 Visualizações
I – INTRODUÇÃO
As manobras assépticas são técnicas que impedem a entrada de micro-organismos onde estes não são desejados, ou seja, garantem boa assepsia. Assim sendo, as manobras assépticas impedem que micro-organismos presentes no ar, ou depositados sobre varias superfícies junto com a poeira, venham a contaminar materiais estéreis do laboratório tais como meios de cultura, soluções e equipamentos ou ainda, culturas puras de micro-organismos. Por outro lado, impedem também que os micro-organismos com os quais estamos trabalhando nos contaminem ou ao ambiente (1).
As manobras assépticas referentes à manipulação de culturas envolvem basicamente o uso de um bico de Bunsen, e a realização de toda a manipulação dentro da chamada “zona de segurança”, que nada mais é do que a região ao redor da chama, a mais próxima possível sem que haja perigo de superaquecimento ou queimaduras. Envolve também o uso de alças ou agulhas esterilizadas na chama do próprio bico, ou se for o caso, o uso de pipetas estéreis, que serão abertas apenas no momento do uso. Todos os recipientes estéreis ao serem abertos devem ter suas bocas flambadas rapidamente para garantir que, além de eliminar os micro-organismos eventualmente presentes na superfície do material, cria uma corrente de ar no interior para o ambiente dificultando a entrada de contaminante do ar no recipiente. É importante ressaltar que a flambagem rápida difere da flambagem ao rubro, utilizada na esterilização de alças e agulhas metálicas de inoculação (1).
II – OBJETIVOS
Utilização de manobras assépticas na manipulação de micro-organismos, no preparo de um meio de cultura para o crescimento dos mesmos.
Treinamento do manuseio de amostras com bactérias e sua transferência para meios de cultura.
III – MATERIAIS E MÉTODOS
III-1. MATERIAIS E REAGENTES
- Tubos de ensaio
- Meio de cultura esterilizado de ágar simples
- Placas de Petri
- Béqueres
- pHmetro
- Culturas de Saccharomyces cerevisiae em ágar simples
- Cotonetes esterilizados para inoculação
- Hidróxido de Potássio
- Sacarose
- Extrato de levedura
- Água destilada
III-2. METODOLOGIA
III-2.1. PREPARO DO MEIO COM ÁGAR SIMPLES
Pesou-se 2,4883 gramas de KOH, 0,0560 gramas de sacarose, 0,2044 gramas de extrato de levedura, 4,0050 gramas de ágar. Pegou-se um béquer, misturou-se o KOH, a sacarose, o extrato de levedura e 200 ml de agua destilada. Mediu-se o pH e ajustou-se até que chegasse a 6,07. Adicionou-se o ágar. Colocou-se em uma erlenmeyer e tampou-se. Levou-se para autoclave.
III-2.2. PREPARO DO MEIO SEM ÁGAR
Pesou-se 2,5691gramas de KOH, 0,0537 gramas de sacarose e 0,26450 gramas de extrato de levedura. Misturou-se em um béquer. Adicionou-se 200 ml de água destilada. Corrigiu-se o pH até que chegasse a 6,20. Colocou-se em uma erlenmeyer e tampou-se. Levou-se para autoclave.
Depois, prepararam-se ambos os meios em placa de Petri e em tubos de ensaio. Após a solidificação nas placas de Petri, pegaram-se três delas com os respectivos meios anteriormente preparados: meio sólido sabouraud ágar e meio sólido nutriente. Pegaram-se três Alças de inoculação esterilizadas e passou-se o primeiro no Computador do web acadêmico e fez-se estrias no meio sólido Sabouraud; a segunda alça foi passado no Bebedouro em frente ao elevador e com este fez-se estrias em outra placa com meio sólido sabouraud; a terceira Alça passou-se em uma Aliança de Ouro e fez-se estrias no meio sólido nutriente.
IV – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com os resultados obtidos experimentalmente, e com posterior consulta a literatura, obteve-se os resultados discutidos a seguir.
As três placas preparadas com os meios de cultura não apresentaram nenhuma contaminação, como mostra a figura 1. Somente um dos meios líquidos apresentou uma turvação, indicando assim que houve alguma contaminação e consequentemente o crescimento de bactérias.
[pic 1]
FIGURA 1.Placas de Saccharomyces cerevisiae em meio nutriente e em meio sabouraud, antes da inoculação.
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