Caracterizaçao de Enzimas
Por: mirandajordyy • 18/4/2016 • Relatório de pesquisa • 636 Palavras (3 Páginas) • 624 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
BIOQUÍMICA GERAL PARA BACHARELADO EM QUÍMICA
BIOQUÍMICA I PARA LICENCIATURA EM QUÍMICA
CLÁUDIA MARLISE ANDRADE
CARACTERIZAÇÃO E PROPRIEDADES DAS ENZIMAS
AGNÊS MIE SAKAMOTO
CAUÊ CORRÊA PEREIRA
LÉO FLORIANO DA SILVA
ROSIANE PENA
CUIABÁ – MT
MARÇO/2016
- Explique os efeitos do NaCl e Cu2+ sobre a amilase salivar
De acordo com o experimento os íons de cobre são inibidores da atividade enzimática, enquanto o íon cloreto é uma ativadora da atividade enzimática. A ativação estimula a ação das enzimas, ou seja, ativa a amilase, e o íon cobre como metal provoca a desnaturação das proteínas.
Com o tempo foi possível verificar que em certo ponto para a presença de íons cobre o resultado era negativo, já que ele inibe a enzima. E para os íons cloreto foi possível notar que não ocorreu essa inibição (o negativo), apresentando apenas resultado positivo com o passar do tempo.
- Qual a influência do pH e da temperatura na atividade de uma enzima? Relacione com os resultados obtidos neste experimento.
A enzima utilizada nessa prática foi a amilase salivar, que possui atividade enzimática na faixa de pH de 4,6 a 5,2, portanto está enzima consumiu todo o amido adicionado quando adicionado o tampão de pH 5 em uma velocidade mais elevada do que quando adicionado pH muito baixo ou pH muito alto.
A temperatura do meio influencia na atividade enzimática modificando a velocidade desta, onde a temperatura em que a enzima obteve uma maior velocidade foi a de 37ºC. Sabendo que quanto maior a temperatura, mais rápida a reação ocorre, o fato da enzima não ter uma atividade enzimática alta na temperatura de 100ºC pode ser explicado por as enzimas apresentarem uma faixa de temperatura de 10 a 70ºC , e a temperatura acima dessa faixa, a enzima sofre o processo de desnaturação.
- Justifique porque foi utilizada a solução de iodo e reagente de Benedict nos testes realizados
Com a adição do reagente de Benedict cuja função e a identificação de açucares redutores pode ser observado uma coloração laranjada, onde retrata a presença ou não de açucares redutores, que no caso foi o tubo número 1 deu positivo. Para os tubos de ensaio 2, 3 e 4 o teste deu negativo para presença de açucares redutores pois, com a adição do reagente resultou em uma coloração azul.
O iodo com o amido resultou na formação de um complexo azulado fato pelo qual há interação do iodo com a estrutura α –hélice do amido.
Amilase e Amido com o iodo, formação do produto maltose, a amilase salivar quebrou o amido hidrolisando sua cadeia, e não foi identificada a presença do amido pois não houve a formação de coloração azul.
04. Faça uma comparação entre a hidrólise ácida e enzimática do amido:
O amido, quando exposto a variações bruscas de pH (sendo pela adição de um ácido – a hidrólise ácida) e ainda de temperaturas, tende a romper suas ligações glicosídicas nos carbonos 1,4 e 1,6, resultando na conversão da glicose, exclusivamente. Na medida em que o ácido foi hidrolisando o amido, a coloração típica da reação de iodo fora desaparecendo, resultando na conversão de um composto não-redutor (amido) no seus monômeros essenciais, que são francamente redutores. Em comparação com a hidrólise enzimática do amido, pode-se dizer que esta origina outros produtos, além da glicose. A hidrólise enzimática do amido ocorre através de uma enzima, a alfa-amilase. Esta, por mais exaustivamente que trabalhe, não é capaz de converter todo amido em glicose, uma vez que ela só ataca os carbonos 1,4 do polímero, originando ainda dextrinas (onde aparecem os carbonos 1,6 do amido). Portanto, ela transforma o amido em glicose, maltose, isomaltose e oligossacarídeos que não apresentam mudança na coloração com o iodo, devido à redução dos mesmos.
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