Cinética da Decomposição Catalítica do Peróxido de Hidrogênio.
Por: lzech • 29/3/2017 • Relatório de pesquisa • 1.149 Palavras (5 Páginas) • 738 Visualizações
Físico-Química Experimental
Juliana Bertoldi Raymundi
Experimento 02: Cinética da Decomposição Catalítica do Peróxido de Hidrogênio.
Alunos: Larissa Ignaczuk
Letícia Bianca Zech
Nádia Vanzuita Hansen
Data: 20/03/2017
Temperatura: 25°C
Pressão: 759 mmHg
Introdução: O peróxido de hidrogênio (H2O2) é um dos oxidantes mais versáteis do que existe, superior ao cloro, dióxido de cloro e permanganato de potássio, através da catálise o peróxido de hidrogênio pode ser convertido em radical hidroxila (OH-) com reatividade inferior apenas ao flúor, além de um agente oxidante o peróxido de hidrogênio pode ser também um agente redutor.
A produção mundial aumenta a cada ano, acredita - se que o peróxido de hidrogênio na sua forma isolada ou combinada, principalmente, seja um dos reagentes mais empregados nas mais diversas aplicações, como nos processos de branqueamento (pré-alvejamento) nas indústrias têxteis e indústrias de papel e celulose.
A cinética química trata das velocidades das reações, aborda a rapidez com que os reagente são consumidos e os produtos são formados e como as velocidades das reações respondem às condições e identificações das etapas pelas quais passa uma reação.
Objetivos:
- Acompanhar a cinética de uma reação através do volume de gás produzido.
- Fazer o gráfico dos volumes de oxigênio obtidos em 3 diferentes temperaturas.
- Interpretar os gráficos e determinar a constante de velocidade da reação em cada temperatura.
- Fazer o gráfico de log k x 1/T e determinar a energia de ativação.
Resultados e Discussão
Experimento 1: Experimento da cinética de decomposição do peróxido de hidrogênio a temperatura ambiente (25ºC)
Foi preparada uma solução de 100 mL de H2O2 3% (10 volumes) a partir da solução concentrada de 27%.
Sobre um agitador magnético colocamos o kitassato. Conectamos ele a uma mangueira e a uma proveta cheia de água dentro de um béquer com água. A proveta deve estar com a abertura para dentro do béquer, de modo que ela permaneça cheia de água.
Primeiramente pesamos 0,25g de MnO2 P.A. e levamos ao kitassato, em seguida colocamos 25 mL de água e depois adicionamos 25mL de H2O2 (3%) e imediatamente fechamos com a rolha.
Feito isso o gás começou a expulsar a água da proveta e a partir da primeira bolha cronometramos o tempo e medimos o volume.
Esse mesmo procedimento foi feito novamente com 15°C e 32°C, sempre anotando o tempo e volumes.
Dados obtidos e alguns cálculos para a tabela 1:
Temperatura: 25°C = 298,15 K
Pressão atmosférica: 0,9986 atm
Pressão de vapor da água à 25°C = 0,031 atm
Portanto,
P . V = n .R . T
V∞ = n . R . T / (Patm – PvapH2O) .
V∞ = 0,011 . 0,082 . 298,15 / (0,9986-0,031)
V∞ = 0,2779 = 277,9mL
[pic 1]
[pic 2]
A partir da equação da reta do gráfico 1 podemos achar nossa constante de velocidade 1, onde K1=-0,0015.
Experimento 2: Realizar o mesmo procedimento do experimento 1, mas agora com temperatura de 35ºC.
Dados obtidos e alguns cálculos para a tabela 2:
Temperatura: 35°C = 308,15 K
Pressão atmosférica: 0,9986 atm
Pressão de vapor da água à 35°C = 0,055 atm
Portanto,
P . V = n .R . T
V∞ = n . R . T / (Patm – PvapH2O) .
V∞ = 0,011 . 0,082 . 308,15 / (0,9986-0,055)
V∞ = 0,29456 = 294,56mL
[pic 3][pic 4]
A partir da equação da reta do gráfico 2 podemos achar nossa constante de velocidade 2, onde K2=-0,0043.
Experimento 3: Realizar o mesmo procedimento do experimento 1 e 2, mas agora com temperatura de 15ºC.
Dados obtidos e alguns cálculos para a tabela 2:
Temperatura: 15°C = 288,15 K
Pressão atmosférica: 0,9986 atm
Pressão de vapor da água à 15°C = 0,017 atm
Portanto,
P . V = n .R . T
V∞ = n . R . T / (Patm – PvapH2O) .
V∞ = 0,011 . 0,082 . 288,15 / (0,9986-0,017)
V∞ = 0,26478 = 264,78mL
[pic 5]
[pic 6]
A partir da equação da reta do gráfico 3 podemos achar nossa constante de velocidade 3, onde K3=-0,0015.
Para cada temperatura, obtemos um gráfico com uma equação da reta, onde o coeficiente angular é igual a constante de velocidade da reação.
Desta forma, com as constantes de velocidades determinadas, faremos um gráfico da ln das velocidades em função do inverso da temperatura, para a determinação da energia da ativação.
[pic 7]
[pic 8]
Conhecendo a equação de Arrhenius, pode-se relacionar esta equação com uma equação do tipo y = a.x + b, possibilitando a determinação da energia de ativação da reação estudada:
...