Destilação de vinho
Por: Raquel Picanço • 17/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.469 Palavras (6 Páginas) • 248 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA EXPERIMENTAL
DESTILAÇÃO DE VINHO
Professora: Dr.ª Cláudia Cândida Silva
Aluna: Raquel Vicente Picanço
Matrícula: 1415140388
Manaus - AM
2015
Materiais
Os materiais utilizados nesta prática foram escolhidos segundo recomendações de Silva1.
- Bico de Bunsen;
- Tela de amianto;
- 2 suportes universais;
- Garra para balão de destilação;
- Garra para condensador;
- Cabeça de destilação;
- Elevador;
- Balão de destilação;
- Conector de borracha com furo;
- Termômetro;
- Condensador de tubo reto;
- 3 mangueiras;
- Proveta de 10mL;
- Proveta de 100mL;
- Vinho tinto;
- 10 pérolas de vidros;
- Erlenmeyer de 125 mL;
- Tripé;
- Fósforos.
Metodologia
A metodologia a seguir foi realizada seguindo recomendações de Silva1.
- Montagem do sistema de destilação simples
Primeiramente, escolheu-se 10 pérolas de vidro e mediu-se 100mL de vinho tinto, isto com o auxílio da proveta de maior capacidade. Esses materiais foram colocados no balão de destilação e iniciou-se a montagem do sistema cuidadosamente.
Os suportes universais foram posicionados lado a lado de modo que sua parte inferior ficasse virada para a lateral. Colocou-se o tripé, com a tela de amianto bem centralizada em sua parte superior, próximo a um dos suportes. A garra para balão de destilação foi presa a esse suporte e o balão de destilação, preso a essa garra; a altura foi ajustada fazendo com que o balão ficasse encostado na tela de amianto. A cabeça de destilação foi acoplada ao balão e, em seu orifício superior, colocou-se o conector de borracha com o termômetro tomando cuidado para que o bulbo ficasse posicionado ao lado do orifício lateral dessa.
Uma garra específica para condensador foi presa ao outro suporte universal. O condensador foi colocado nesta garra para fazer o ajuste de altura, a entrada do destilador com a saída lateral da cabeça de destilação, e depois retirado para conexão das mangueiras. A mangueira menor foi ligada a torneira da bancada e a entrada de água do condensador (orifício inferior), e a mangueira maior foi ligada a saída de água do condensador (orifício superior) e a outra extremidade colocada na canaleta para descarte da água; é obrigatório que as conexões sejam feitas desse jeito para que a água fria preencha todo o condensador, ao contrário a água esquentaria logo ao entrar em contato com o vapor e não o condensaria. Agora o equipamento foi fixado na garra e abriu-se a torneira, procurando obter um fluxo de água não tão fraco, a ponto de não completar todo o condensador, e não tão forte, causando oscilação e turbulências em toda a aparelhagem.
O erlenmeyer foi colocado no elevador e elevado até que ficasse bem próximo a saída do condensador.
- Destilação simples
A mangueira restante foi conectada a saída de gás da bancada e ao bico do Bunsen. O registro foi aberto, juntamente com ao regulador de controle de gás, e acendeu-se a chama; foi preciso mexer no anel regulador de ar até alcançar a maior chama possível. Feito isso, o bico de Bunsen foi empurrado para baixo do tripé, de maneira que ficasse bem centralizado com a tela de amianto.
Esperou-se o termômetro marcar 87°C, anotando quando o vinho entrou em ebulição e quando começaram a cair as primeiras gotas, após isso a chama foi apagada e o registro do gás, fechado. O fluxo de gotas por minutos foi contabilizado. Foram feitos dois testes organolépticos, um ao cair a primeira gota e outro ao cair a última.
Ao fim da destilação, o volume contido no erlenmeyer foi transferido para a proveta de 10mL para uma aferição precisa. Desmontou-se e lavou-se a aparelhagem cuidadosamente.
A partir do volume obtido no final, foi calculado o rendimento baseando-se no rótulo do vinho; serão utilizadas regras de três simples para isso.
Resultados e Discussão
A temperatura durante todo o processo demorou para crescer; ficou entre 20 e 30°C por aproximadamente 4 minutos. Decorrido este período, começou a subir mais rapidamente até a ebulição do vinho – por volta de 85°C – e aguardou-se até a queda da primeira gota – por volta de 89ºC. A tabela abaixo mostra os dados citados neste parágrafo, incluindo o fluxo de gotas por minuto e o volume final de destilado.
Tabela 1 - Resultados das medições de temperatura, volume final de destilado e fluxo de gotas.
Tempo até a ebulição | 6 minutos e 30 segundos (85°C) |
Tempo até a primeira gota | 6 minutos e 40 segundos (89°C) |
Fluxo de gotas | 25 gotas/min |
Volume final do destilado | 5 mL |
Partindo do volume final obtido é possível calcular o rendimento da destilação, mas primeiramente é preciso calcular qual deveria ter sido a alíquota obtida. Os cálculos são mostrados abaixo, baseando no teor alcoólico mostrado no rótulo do vinho.
[pic 1][pic 2][pic 3]
Onde x é o volume de álcool contido em 100mL de vinho, tomando o teor alcoólico citado no rótulo do mesmo, e 0,05 a incerteza descrita na proveta de 100mL onde o vinho foi coletado.
Esse e o volume que seria obtido com uma destilação com 100% de eficiência. Agora mostram-se os cálculos para saber qual foi o rendimento da destilação de acordo com o que a equipe obteve na prática.
[pic 4][pic 5][pic 6]
Onde η é o rendimento da destilação e 0,1 é a incerteza da proveta de 10mL onde o destilado foi coletado.
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