Gravimetria
Por: Gustavo César • 17/3/2016 • Relatório de pesquisa • 921 Palavras (4 Páginas) • 377 Visualizações
Relatório de Laboratório de Química Analítica
Gravimetria
Alunos: Gustavo Brito e Letícia Clarindo
Turma: Controle Ambiental 3
14 de Maio de 2015
Objetivo:
- Determinar a quantidade de cloreto em uma amostra a partir da análise gravimétrica.
Introdução.
A Gravimetria consiste em operações para se determinar a quantidade de um constituinte de uma amostra, por pesagem direta do elemento puro ou de um de seus derivados, cuja composição é conhecida e bem definida.
Para realizar uma analise gravimétrica, deve-se seguir as seguintes etapas:
1) PREPARO DA AMOSTRA
Deve-se tomar os cuidados e precauções necessárias para que essa pequena quantidade represente fielmente o material cuja composição se quer determinar.
2) PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO – ATAQUE DA AMOSTRA
É necessário que o elemento esteja em solução para se iniciar a análise.
3) PRECIPITAÇÃO E DIGESTÃO
O elemento a ser dosado é separado da solução preparada através da formação de um precipitado.
É importante um conhecimento prévio do tipo de precipitado que será obtido, pois, disto dependerá o tipo de filtração a ser empregada na separação do precipitado do meio de precipitação e indica, também a necessidade ou não de um certo tempo de digestão.
a) precipitados cristalinos:
São mais favoráveis para fins gravimétricos. Partículas do precipitado são cristais individuais bem desenvolvidos. São densas e sedimentam rapidamente. Em geral, não se deixam contaminar por adsorção.
b) precipitados pulverulentos ou finamente cristalinos:
Agregados de diminutos cristais individuais. São densos e sedimentam rapidamente. Às vezes, oferecem dificuldades à filtração, pois a presença de pequenos cristais obriga ao uso de filtros de textura densa e lentos.
c) precipitados grumosos:
Incluem os haletos de prata. Resultam de floculação de colóides hidrófobos. São bastante densos, pois eles arrastam pouca água.
d) precipitados gelatinosos:
Resultam da floculação de colóides hidrófobos. São volumosos, tem a consistência de flocos e arrastam quantidades consideráveis de água. Oferecem dificuldade à filtração e à lavagem.
4) SOLUBILIDADE DO PRECIPITADO
Deve-se escolher um reagente precipitante que conduza à formação de um precipitado quantitativamente insolúvel.
Usa-se um excesso de reagente para causar o efeito do íon comum.
5) PUREZA DO PRECIPITADO:
Quando, em solução, se precipita uma substância química, nem sempre, a mesma é separada com alta pureza, pois pode conter impurezas em proporções variáveis, conforme o precipitado e as condições em que se efetuou a precipitação.
6) DIGESTÃO DO PRECIPITADO:
É o tempo em que o precipitado, após ter sido formado, permanece em contato com a sua água natural.
Processo destinado à obtenção de um precipitado constituído de partículas grandes, o mais puro possível, e de fácil filtração.
7) FILTRAÇÃO:
É a separação do precipitado do meio em que processou sua formação.
8) LAVAGEM DO PRECIPITADO:
Remover parte da água natural que nele ficou retida e eliminar as impurezas solúveis e não voláteis.
9) CALCINAÇÃO OU SECAGEM:
Após a filtração e a lavagem, o precipitado deve ser secado ou calcinado para depois ser pesado.
As vantagens de se fazer uma analise gravimetrica são:
- É exata e precisa quando se usam as balanças analíticas modernas;
- É fácil controlar as possíveis fontes de erro, pois os filtrados podem ser ensaiados para verificar se a precipitação foi completa, e os precipitados podem ser examinados em busca da presença de impurezas;
- É um método que envolve medição direta sem a necessidade de qualquer forma de calibração; As determinações podem ser feitas com aparelhos relativamente.
Materiais.
- Balança Analítica;
- Balão Volumétrico;
- Bastão de vidro;
- Béquer;
- Chapa aquecedora;
- Estufa;
- Funil;
- Papel de filtro;
- Pipeta graduada.
Reagentes.
- Água deionizada;
- Solução de AgNO3 (concentrado);
- Solução de HNO3 (0,01 mol L-1);
- Solução de HNO3 (concentrado);
- Solução de NaCl (20 g L-1)
Procedimento.
- Diluiu-se 25 mL de uma solução de NaCl em um balão volumétrico de 100 mL;
- Acidulou-se uma alíquota de 25 mL da solução com HNO3 (com uma mistura de água deionizada e HNO3, na proporção 1:1);
- Precipitou-se o cloreto com adição de AgNO3, sob agitação constante;
- Aqueceu-se a mistura até próximo de sua ebulição;
- Retirou-se a mistura do fogo e deixou-a decantar;
- Filtrou-se e recolheu-se o precipitado;
- Deixou-se o precipitado sob aquecimento de aproximadamente 1 hora na estufa;
- Mediu-se a massa do precipitado e calculou-se a sua concentração.
Resultados.
Massa molar do AgCl = 143,5g Massa de AgCl encontrada na amostra= 0,2662 g
143,5g---1 mol
0,2662g--- X X= 1,8551*10^-3 mol de AgCl
1, 8551*10^-3 mol de AgCl = 1,8551*10^-3 mol de Cl-
1,8551*10^-3 mol de Cl * 4 ( diluição da solução) = 7,4204*^-3 mol
7,4204*^-3 mol----25 ml
Z----1000 ml Z = 0,2968 mol/L de NaCl = Qtd de Cl em mol
0,2968 mol/L de NaCl ----Y
1 mol---58,5 g Y= 17,3628 g /L de NaCl
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