Nstituto de Ciências Exatas e Biológicas – ICEB Departamento de Química
Por: Anays • 26/1/2016 • Relatório de pesquisa • 828 Palavras (4 Páginas) • 433 Visualizações
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
Universidade Federal de Ouro Preto
Instituto de Ciências Exatas e Biológicas – ICEB
Departamento de Química
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Nomes: Délio Barroso de Souza
Sandro Sander Chaves
Daniel
Assunto: Líquidos parcialmente miscíveis
Professor: Claudia
Turma: 53
PRATICA: LÍQUIDOS PARCIALMENTE MISCÍVEIS
- Introdução
Para uma determinada temperatura a miscividade de dois líquidos em solução pode variar. Essa variação implicará numa imiscividade, miscividade parcial e miscividade total.
O sistema fenol-água é um bom exemplo desse tipo de comportamento, essa mistura em determinadas proporções, a temperatura e pressão ambientes, apresentam uma miscibilidade parcial, no entanto, se a temperatura do sistema for aumentada a solubilidade do fenol em água também será aumentada até que a misicibilidade entre os dois líquidos seja total a uma certa temperatura. Para cada tipo de mistura observa-se uma temperatura de solubilidade.
Há uma temperatura em que ao se misturar água e fenol em qualquer proporção o sistema sempre será homogêneo, ou seja, haverá miscibilidade total entre os dois líquidos. A partir de medições de temperatura de solubilização do sistema em questão é possível construir uma de solubilidade, onde é possível identificar os três tipos de miscibilidade mencionados.
- Objetivo
O experimento visou à construção de uma curva de solubilidade mútua para dois líquidos parcialmente miscíveis e determinar a sua temperatura crítica de solubilidade.
- Procedimento
O tubo de ensaio utilizado, denominado de tubo II continha 5,0g de fenol, para esse tubo foram transferidos com a ajuda de uma pipeta graduada 6,5mL de água destilada, a mistura em seguida foi colocada em um banho-maria, montado com um béquer, uma certa quantidade de água apoiada em um tripé e abaixo um bico Bhunsen utilizado no aquecimento do sistema. A mistura foi deixado no banho marinha até que se observasse a homogeneidade da mistura água/fenol, a temperatura foi então anotada. Esse procedimento foi realizado com seis volumes diferentes e pré-definidos de acordo com a tabela de resultados, sendo que para cada volume três medições mediu-se três vezes a temperatura em que o sistema apresentava-se monofásico, objetivando obter-se a temperatura média.
- Resultados
- Tabela 1 – Tabela de resultados para o tubo II
Água (mL) | Temperatura (ºC) | ||||||
Fenol | Mistura | Adicionada | Total | Tr1 | Tr2 | Tr3 | Média |
5,0g | 7 | 6,5 | 6,5 | 64,5 | 64,5 | 64,0 | 64,3 |
8 | +1,0 | 7,6 | 64,5 | 64,5 | 64,0 | 64,5 | |
9 | +1,5 | 9,0 | 65,0 | 65,0 | 65,5 | 65,2 | |
10 | +3,0 | 12,0 | 66,0 | 65,5 | 65,0 | 65,5 | |
11 | +3,0 | 15,0 | 64,5 | 64,5 | 64,5 | 64,5 | |
12 | +3,0 | 18,0 | 64,0 | 63,5 | 64,0 | 63,8 |
- Tabela 2 – Tabela de resultados para todos os tubos
Tubo I | Tubo II | Tubo III | ||||||
Mistura | F/% | T/ºC | Mistura | F/% | T/ºC | Mistura | F/% | T/ºC |
6 | 7,81 | 12 | 12 | 21,7 | 63,8 | 18 | 45,5 | 64,3 |
5 | 10,0 | 35,7 | 11 | 27,7 | 64,5 | 17 | 50,0 | 63.3 |
4 | 12,2 | 43,7 | 10 | 29,4 | 65,5 | 16 | 55,6 | 61,7 |
3 | 14,7 | 52,7 | 9 | 35,7 | 65,2 | 15 | 62,5 | 58,7 |
2 | 17,2 | 56,7 | 8 | 40,0 | 64,5 | 14 | 66,7 | 49,7 |
1 | 20,0 | 61,2 | 7 | 43,5 | 64,3 | 13 | 71,4 | 38,8 |
Acima de uma determinada temperatura, denominada temperatura crítica, os líquidos são completamente miscíveis em qualquer proporção.
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