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O Equilíbrio Químico de Sais Pouco Solúveis e o Caso Celobar

Por:   •  9/8/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.094 Palavras (5 Páginas)  •  135 Visualizações

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Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO

Campus Universitário - CEDETEG - Química Bacharelado

Relatório - Experimento n° 8

Equilíbrio Químico de Sais Pouco Solúveis e o Caso Celobar

Guarapuava

2022

INTRODUÇÃO

O sulfato de bário é usado em pacientes como contraste, para que os órgãos do sistema digestório fiquem visíveis em radiografias. O BaSO4 é praticamente insolúvel em água, tendo apenas 1,0 x 10-5 de solubilidade, sendo apenas 0,00137 g de íons Ba2+ dissolvidos em um litro. Sem a dissolução, quase não existe a dissociação do sal, com isso os íons de Ba2+ não são absorvidos pelo organismo (3).

A morte de várias pessoas em meados de 2003 originou-se pelo uso indevido de um sal, conhecido como carbonato de bário (2). Tal composto foi utilizado em exames de contraste no lugar da suspensão aquosa de sulfato de bário, que é insolúvel no suco gástrico, esse que passa pelo aparelho digestivo e é diretamente eliminado junto com as fezes (1).

O BaCO3 é pouco solúvel em água, mas ele reage com o ácido clorídrico que está presente no estômago humano, ao reagirem formam um sal solúvel, chamado cloreto de bário. Esse sal ao ser dissolvido, dissocia-se liberando íons de bário, fazendo com que este seja absorvido pelo corpo (2;3).

A ingestão do bário é extremamente tóxica ao organismo humano, considerado um envenenamento, e seus sintomas são de muita dor abdominal, diarréia, vômito, desmaio, tremores, dispnéia, convulsões, entre várias outras, levando muitas vezes à morte (2).

O experimento demonstra a relação entre a solubilidade dos dois sais através da utilização de uma membrana semipermeável, mostrando como íons Ba2+ em solução deslocam-se para a corrente sanguínea, causando a intoxicação(1).

MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Materiais

3 espátulas;

3 pipetas graduadas de 10 mL;

1 proveta graduada de 50 mL;

3 béqueres de 50mL;

2 béqueres de 100mL;

1 béquer de 250mL;

1 bastão de vidro;

2 tubos de ensaio;

Barbante;

Água destilada;

Membrana semipermeável (tripa de gado).

2.2. Preparo das soluções

Solução de cloreto de bário (BaCl2).

Foram pesados aproximadamente 1,2536 g de cloreto de bário e adicionados a um béquer de 100mL, em seguida acrescentado 50mL de água destilada. Essa solução foi agitada com o auxílio de um bastão de vidro até obter-se a dissolução completa do sal.

Solução de carbonato.

Pesou-se 0,2070 g de carbonato de sódio (Na2CO3) e transferido a um béquer de 50mL, posteriormente adicionado 25 mL de água destilada, foi agitada com bastão de vidro até haver dissolução total do sal. Após a solução pronta,o béquer que a continha foi identificado como solução 1.

Solução de sulfato de magnésio (MgSO4).

Foi pesado 1,2002 g de sulfato de magnésio e transferido para um béquer de 100mL, após foi adicionado 50mL de água destilada, e agitado com um bastão de vidro até o sal dissolver completamente, esta solução identifica-se como 2. Em seguida foi transferido 25 mL desta solução a um béquer de 50 mL e foi reservado, este béquer foi identificado como solução 3.

2.3. Preparo das suspensões de carbonato de bário e sulfato de bário

Foram adicionados 25 mL da solução cloreto de bário na solução identificada como 1, e os 25 mL restantes à solução 2. Ambas as soluções foram agitadas, até surgir a formação de um precipitado branco, em seguida ficaram repousando por 15 minutos para que ocorresse a decantação do sólido. O líquido sobrenadante que apareceu na reação foi retirado cuidadosamente até que ficasse a maior a massa de sólido possível no fundo do béquer.

2.4. Teste de solubilidade dos precipitados em meio ácido (HCl 0,5 mol L-1)

Dois pedaços da tripa de gado foram separadas, medindo 10 cm cada, e com uma das extremidades amarradas com barbante. Dentro de cada uma foi adicionado um dos precipitados, na primeira membrana o precipitado 1, e na segunda o precipitado 2, em seguida adicionado 20 mL da solução de HCl 0,5 mol L-1 dentro delas, e amarrada a outra extremidade

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