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O PORTIFÓLIO DE FICHAMENTOS DE ECOLOGIA QUÍMICA

Por:   •  11/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.985 Palavras (12 Páginas)  •  111 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO (UFRPE)[pic 1][pic 2]

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADE (UAST)

                   

PORTIFÓLIO DE FICHAMENTOS DE ECOLOGIA QUÍMICA

CICERO ERNANDES DE MELO SANTOS

Serra Talhada, 2021

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            UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO (UFRPE) 

       UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADE (UAST)

                   

PORTIFÓLIO DE FICHAMENTOS DE ECOLOGIA QUÍMICA

Portfólio de Fichamentos apresentado à disciplina de Ecologia Química como requisito para a 2ª verificação de aprendizagem.

Discente: Cicero Ernandes de Melo Santos

Docente: Ramom Rachide Nunes

Serra Talhada, 2021

Sumário

Fichamento 1: Ecologia Química        4

Noções de ambiente: vegetação, bioma e ecossistema        4

Fichamento 2: Ecologia Química        5

Ecologia de populações        5

Fichamento 3: Ecologia Química        6

Modificação das paisagens naturais        6

Fichamento 4: Ecologia Química        7

Comunicação química e feromônios        7

Fichamento 5: Ecologia Química        9

Aleloquímica        9

Fichamento 6: Ecologia Química        11

Aplicações da comunicação química na agricultura        11

      Fichamento 1: Ecologia Química

      Noções de ambiente: vegetação, bioma e ecossistema

  •  “Qualquer tentativa de determinar as causas dos padrões da vegetação em larga escala deve iniciar com o clima. O clima refere-se à distribuição estatística de longa duração do tempo em uma determinada área (p. ex., Londres geralmente tem temperaturas frescas e muita chuva), enquanto o tempo refere-se às condições imediatas ou de curta duração (p. ex., esta semana ou este mês poderia ser extraordinariamente quente e seco em Londres). Embora o tempo tenha efeitos profundos sobre a função, o crescimento e a sobrevivência das plantas, é o clima que determina o tipo geral de vegetação em uma área (p. ex., floresta decidual latifoliada* versus deserto) e influencia padrões de diversidade em larga escala” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 407).
  •  “A combinação do clima médio de uma região, a variabilidade daquele clima e a previsibilidade daquela variação é que determina os tipos de plantas que crescerão ali. Desse modo, um entendimento a respeito dos padrões climáticos ao redor do globo fornece a base para o entendimento dos padrões de vegetação” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 431).
  •  “Nosso planeta apresenta um complexo padrão de climas, os quais, por sua vez, têm um papel importante na criação dos padrões complexos de vegetação e tipos de comunidades que nele encontramos” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 433).
  • “Os ecólogos dividem estes padrões de grande escala em unidades denominadas biomas: regiões biogeográficas principais que diferem umas das outras na estrutura de sua vegetação e em suas espécies vegetais dominantes. Os biomas representam a escala maior na qual os ecólogos classificam a vegetação” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 433).
  • “A classificação da vegetação mundial em biomas estabelece categorias adequadas que descrevem os principais aspectos da vegetação, como estrutura, função e adaptações. Os biomas não apenas nos dizem muito sobre os tipos de plantas que poderão ser encontrados crescendo em uma determinada área, mas também indicam algo sobre os tipos de animais e outros organismos que provavelmente nela ocorrem, bem como sobre os principais fatores ambientais limitantes para os seres vivos. Os biomas são fortemente determinados pelo clima, especialmente pela temperatura, pluviosidade e sazonalidade. Climas similares em diferentes partes do mundo contêm biomas semelhantes, embora seus detalhes difiram (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 433).
  •  “Os biomas são definidos pela fisionomia das plantas dominantes ou mais evidentes. Desse modo, reconhecemos diferentes tipos de florestas (p. ex., perenifólias ou deciduais, latifoliadas ou de folhas aciculadas), bosques arbustivos e campos. Contudo, não devemos deixar de lado as árvores da floresta: pode haver uma grande variação dentro de um determinado bioma” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 433).
  •  “Dentro de um bioma, pode haver manchas de vegetação que se revelam “não-pertencentes, como florestas ripárias encontradas ao longo de cursos d’água em regiões campestres e desérticas. A ocorrência dessas manchas nos lembra que o clima é somente um fator determinante da vegetação” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p.433).
  •  “A variação local nos solos e na topografia, especialmente como esta afeta o microclima, pode influenciar o tipo de vegetação encontrada em uma área. Por sua vez, os animais que vivem em um dado bioma são determinados pela vegetação existente, assim como pelo clima e por outros fatores” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 433 - 434).

GUREVITCH, J; SCHEINER, S. M.; FOX, Gordon A. Ecologia Vegetal-2. Artmed Editora, 2009.

  •  O conceito de ecossistema, por sua vez, se complementa com o conceito de bioma e traz a junção de todos os componentes de um sistema ecológico, bióticos e abióticos, que influenciam o fluxo de energia e de elementos. As rotas seguidas pela energia e pela matéria, à medida que estas se movem através de elementos vivos e não vivos de uma categoria posterior de organização compreende a comunidade junto com o seu ambiente físico (CAIN; BOWMAN; HACKER, 2017)

CAIN, M. L; BOWMAN, W. D; HACKER, S. D. Ecologia. Artmed Editora, 2017.

  • “Um ecossistema consiste em todos os organismos que estão em uma área e todos os materiais abióticos e energia com os quais interagem; é um sistema ecológico delimitado” (GUREVITCH e SCHEINER, 2009, p. 343).

GUREVITCH, J; SCHEINER, S. M.; FOX, Gordon A. Ecologia Vegetal-2. Artmed Editora, 2009.

Fichamento 2: Ecologia Química

Ecologia de populações

  • Em geral, os limites delimitados pelo ecossistema constituem território que é composto por um conjunto de indivíduos da mesma espécie, chamados de população. Assim, a população pode ser entendida como qualquer grupo de organismos da mesma espécie ocupando um espaço particular em um tempo determinado (COELHO, 2009).
  • “As populações são entidades reais cujos atributos distribuição espacial, densidade, estrutura etária, taxas de crescimento (produto líquido entre taxas de natalidade, mortalidade e migração), bem como suas relações de interdependência (simbioses sensu latu), podem ser estimados quantitativamente em condições naturais/experimentais” (COELHO, 2009, p. 16).
  • “A densidade refere-se ao número de indivíduos por unidade de área ou volume. Existem várias maneiras de se expressar a densidade de uma dada população” (COELHO, 2009, p. 21).
  • “Um grande número de metodologias foi proposto para avaliar a densidade de uma população. Levou-se em consideração, por exemplo, se os organismos são grandes ou pequenos, se são organismos sesseis ou móveis. Técnicas de amostragem com base estatística são empregadas para garantir uma representatividade adequada das amostras” (COELHO, 2009, p. 21).

COELHO, R. M. P. Fundamentos em ecologia. Artmed Editora, 2009.

Fichamento 3: Ecologia Química

Modificação das paisagens naturais

  • "Paisagens são sistemas abertos no sentido em que podem ser caracterizados pela troca de matéria e energia com as superfícies circundantes. Sendo a Paisagem produto da ação de diversos fatores que se inter-relacionam de modo sistemático, sua compreensão dependerá da análise integrada destes fatores” (ROCHA, SOUZA, MILANO, 1997, p. 06).

ROCHA, C. H; SOUZA, M. L. P; MILANO, M. S. Ecologia da Paisagem e manejo sustentavel dos recursos naturais. Geografia, p. 57-79, 1997.

Segundo Kiyotani (2014), podemos utilizar o termo paisagem cultural no caso em que sua expressão ocorre através de antropização, ou seja, além da natural interação dos componentes geológicos, expostos à ação do clima, seres humanos desempenharam relevantes atividades de modificação da paisagem ao longo dos anos. Já a paisagem natural, pode ser entendida como sendo aquela que se manteve de forma isolada as ações dos seres humanos ao longo dos anos.

KIYOTANI, I. O conceito de paisagem no tempo. Geosul, v. 29, n. 57, p. 27-42, 2014.

  • "A energia gerada tem dado ao homem o poder de transformar paisagens terrestres (e aquáticas) por meio da urbanização, da agricultura industrial, da silvicultura, da pesca e da mineração. Temos poluído o solo e a água, destruído grandes áreas de quase todos os tipos de ambientes naturais, sobre explorado os recursos naturais, transportado espécies ao redor do mundo com consequências negativas para os ecossistemas nativos e levado um grande número de espécies à beira da extinção” (TOWNSEND; BEGON; HARPER, 2009, p. 202).

TOWNSEND, C. R.; BEGON, M; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia. Artmed Editora, 2009.

CONTEÚDO DA 2° VA

Fichamento 4: Ecologia Química

Comunicação química e feromônios

  • “A natureza está dotada de vários processos de comunicação e todos os seres vivos desde os mais primitivos aos mais complexos no percurso da evolução necessitam comunicar para sobreviver” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 02).
  • “Os insetos interagem com o ambiente e outros organismos através desta comunicação, ou seja, através de substâncias químicas que são chamadas de semioquímicos e se subdividem em feromônios e aleloquímicos” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 01).
  • “Os feromônios são substâncias utilizadas para a comunicação dentro da própria espécie, tendo como os mais importantes os sexuais, de agregação e de trilha” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 01).

SILVA, M. S; LÚCIO, V. H. G; SANTOS, A. A importância da comunicação química para os insetos. Revista Ambientale, v. 2, n. 2, p. 124-136, 2010.

  • “Feromônios são substâncias químicas secretadas por um indivíduo (nesse caso, um inseto) que permite a comunicação com outro individuo da mesma espécie. É uma linguagem intra-específica. Assim, formigas lava-pé não irão entender a linguagem de formigas-limão e vice-versa. Muito menos uma abelha entenderá a linguagem de um marimbondo ou de uma barata. Cada espécie possui o seu próprio ‘código’ de comunicação baseado nas diferenças estruturais dos compostos” (FERREIRA; ZARBIN, 1998, p. 01).

FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro Odor-a comunicação química entre os insetos. Química Nova na Escola, v. 7, n. 2, p. 101-104, 1998.

  • “Os feromônios são uma das várias maneiras dos insetos se relacionarem com os outros seres vivos e com o ambiente; eles desencadeiam respostas a reações comportamentais específicas. É através da detecção e emissão destes compostos químicos que os insetos encontram parceiros para o acasalamento, alimento ou presa, escolhem local de oviposição, se defendem contra predadores e organizam suas comunidades, no caso dos insetos sociais” (VILANI; BIANCHI; HOUSSAINI, 2015, p. 01).
  • “Os feromônios são em geral substâncias multicompostas, que formam um rastro de odor e com diferentes concentrações das diversas substâncias que o integram. Essas substâncias têm diferentes volatilidades, o que permite a emissão de mensagens complexas, veiculando diferentes informações ao mesmo tempo. O volume produzido de feromônio varia de acordo com as necessidades do inseto: alimentação, reprodução e defesa” (VILANI; BIANCHI; HOUSSAINI, 2015, p. 01).

VILANI, D. B; BIANCHI, V; HOUSSAINI, M. L. T. S. FEROMÔNIOS, UMA IMPORTANTE FERRAMENTA DOS INSETOS. Salão do Conhecimento, 2015.

  • “Os insetos interagem com o ambiente e outros organismos através desta comunicação, ou seja, através de substâncias químicas que são chamadas de semioquímicos e se subdividem em feromônios e aleloquímicos.  Os feromônios são substâncias utilizadas para a comunicação dentro da própria espécie, tendo como os mais importantes os sexuais, de agregação e de trilha” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 01).

SILVA, M. S; LÚCIO, V. H. G; SANTOS, A. A importância da comunicação química para os insetos. Revista Ambientale, v. 2, n. 2, p. 124-136, 2010.

  • “A longa e curta distância o sinal químico é o mais importante” (p. 01). Um inseto é capaz de reconhecer a quilômetros de distância o odor emitido pelo parceiro no meio de uma gama de odores na natureza” (THOMAZINI, 2009, p. 02).

THOMAZINI, M. J. A comunicação química entre os insetos: obtenção e utilização de feromônios no manejo de pragas. Embrapa Florestas-Capítulo em livro científico (ALICE), 2009.

  • “Os feromônios fazem parte de um universo bastante amplo de comunicação química, efetuada por meio de substâncias denominadas semioquímicos (sinais químicos). Assim, os feromônios podem ser classificados de acordo com suas funções em:

a) Feromônio de marcação de trilha: esse é o caso mencionado antes, em que as formigas deixam um rastro químico que somente será detectado e entendido por outras formigas da mesma espécie.

b) Feromônio de alarme: utilizado principalmente por insetos sociais, tais como formigas, abelhas, cupins, marimbondos etc., serve para avisar outros membros da colônia que um inimigo pode estar se aproximando. O odor característico emitido pelos insetos conhecidos por ‘maria-fedida’ ao serem tocados é um exemplo de feromônio de alarme.

c) Feromônio de ataque: utilizado normalmente por insetos sociais, serve para avisar os outros insetos de que devem atacar um intruso.

d) Feromônio de agregação: empregado quando os insetos encontram uma fonte de comida ou um novo lugar para fazer sua moradia, e assim emitem o feromônio para atrair os demais membros da espécie.

e) Feromônio sexual: utilizado para atrair o parceiro para a cópula e assim preservar a espécie, através da procriação” (FERREIRA; ZARBIN, 1998, p. 01).

FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro Odor-a comunicação química entre os insetos. Química Nova na Escola, v. 7, n. 2, p. 101-104, 1998.

Fichamento 5: Ecologia Química

Aleloquímica

  • “A palavra aleloquímico tem origem do grego allelon, que significa de um a outro. Os aleloquímicos são mediadores de interações entre indivíduos de espécies diferentes, possui uma ação interespecífica e exercem papel fundamental em todas as comunidades. Relações aleloquímicas podem ser organizadas de acordo com o benefício” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 03).

SILVA, M. S; LÚCIO, V. H. G; SANTOS, A. A importância da comunicação química para os insetos. Revista Ambientale, v. 2, n. 2, p. 124-136, 2010.

  • “Na atualidade, a maioria dos ecólogos vegetais usa o termo “alelopatia” para indicar os efeitos tóxicos diretos de compostos químicos liberados sobre plantas vizinhas” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 256).
  • “As plantas afetam quimicamente seu ambiente de várias maneiras, alterando o balanço de nutrientes no solo, acidificando a rizosfera, secretando materiais e liberando partes” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 256).
  • “Tem sido sugerido que uma maneira de as plantas alterarem seu ambiente para obter vantagem sobre competidores é empregar uma “guerra química” com seus vizinhos, liberando toxinas que reduzem o crescimento de plantas adjacentes ou até mesmo matando-as. Tal fenômeno, denominado alelopatia, poderia ser uma maneira de as plantas garantirem acesso incontestável aos recursos” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 256).
  • “Supõe-se que aleloquímicos são liberados de várias formas, incluindo exudatos de raízes e substâncias químicas lixiviadas pela água da chuva ou volatilizadas de tecidos vegetais vivos ou mortos” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 256).
  • “Não há dúvidas de que as plantas podem exercer efeitos importantes sobre a química de seus ambientes; em vez disso, o que tem sido veementemente debatido é o grau de magnitude em que a alelopatia no sentido estrito (espécies vegetais produzindo compostos que têm efeitos tóxicos diretos sobre outras plantas) é responsável por causar padrões ecológicos na natureza” (GUREVITCH; SCHEINER; FOX, 2009, p. 256).

GUREVITCH, J; SCHEINER, S. M.; FOX, Gordon A. Ecologia Vegetal-2. Artmed Editora, 2009.

Fichamento 6: Ecologia Química

Aplicações da comunicação química na agricultura

  • “Os insetos são considerados nossos maiores competidores no que diz respeito à alimentação. Nessa disputa, o homem tem recorrido principalmente ao uso de agrotóxicos tradicionais, como compostos organofosforados e clorados. Porém, devido ao largo espectro de ação desses agrotóxicos, juntamente com o seu uso indiscriminado, surgiram várias complicações, entre as quais: desenvolvimento de resistência a esses agentes químicos por parte de vários insetos nocivos, ressurgimento de determinadas pragas em níveis ainda mais altos do que os anteriormente existentes, aparecimento de pragas secundárias devido ao combate indiscriminado a todo tipo de inseto — com a consequente dizimação de predadores naturais — e, o mais alarmante, a contaminação ambiental, chegando o agente químico inclusive a ser incorporado a nossa cadeia alimentar, causando sérios riscos à saúde” (FERREIRA; ZARBIN, 1998, p. 02).
  • “A solução ideal para o combate aos insetos seria o desenvolvimento de agentes altamente específicos que viessem a atacar apenas as espécies nocivas, não permitissem o desenvolvimento de resistência e não colocassem em risco a preservação do meio ambiente. Ante essas condições, os feromônios ocupam lugar de destaque. Os feromônios seriam empregados em armadilhas para que se possa efetuar captura em massa, interrupção de acasalamento ou monitoramento do grau de infestação, o que permite, com a contagem do número de indivíduos capturados, prever uma possível infestação da praga, proporcionando um controle mais eficaz” (FERREIRA; ZARBIN, 1998, p. 02).
  • “Por serem substâncias naturais que regulam comportamentos essenciais para a sobrevivência da espécie, é pouquíssimo provável que os insetos possam vir a desenvolver algum tipo de resistência a eles, à semelhança do que ocorre com agrotóxicos tradicionais” (FERREIRA; ZARBIN, 1998, p. 02).

FERREIRA, J. T. B.; ZARBIN, P. H. G. Amor ao primeiro Odor-a comunicação química entre os insetos. Química Nova na Escola, v. 7, n. 2, p. 101-104, 1998.

“Para a agricultura, são os feromônios sexuais que têm maior interesse para o controle das populações de insetos, em especial no caso de pragas que agridem as lavouras. Uma vez identificado o feromônio sexual e possibilitada a sua produção sintética, ele pode servir de isca, nas lavouras, para atrair e capturar insetos em armadilhas previamente preparadas” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 06).

“Feromônios sexuais são mensageiros químicos produzidos por um sexo para atração do sexo oposto com propósito de reprodução. Estes compostos estão entre as substâncias fisiologicamente mais ativas hoje conhecidas, por causarem respostas quando usadas em concentrações extremamente baixas” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 06).

“Existem diferentes possibilidades de utilização dos feromônios na agricultura, levando-se em consideração, o inseto alvo, a cultura e as características químicas e físicas dos compostos químicos envolvidos. Um feromônio pode ser empregado simplesmente para auxiliar ou otimizar outras estratégias de controle, ou ainda, em alguns casos, como uma medida de controle propriamente dita” (SILVA; LÚCIO; SANTOS, 2010, p. 06).

SILVA, M. S; LÚCIO, V. H. G; SANTOS, A. A importância da comunicação química para os insetos. Revista Ambientale, v. 2, n. 2, p. 124-136, 2010.

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