Polímeros Biodegradáveis - Plant Bottle
Por: MicheleAguiar • 23/6/2017 • Resenha • 673 Palavras (3 Páginas) • 209 Visualizações
Plant Bottle PET
A matéria-prima para a obtenção do etilenoglicol usado para a fabricação do PET da garrafa ecológica é o melaço da cana-de-açúcar brasileira, mais especificamente a paulista. É importante ressaltar que a cana-de-açúcar utilizada não está na área da floresta amazônica, o que contribui para o seu não desmatamento. Os fornecedores do melaço são aqueles cuja cana foi colhida mecanicamente (o que evita as queimadas) e veio de plantação com irrigação natural (chuva) ou com biofertilizantes (fertirrigação com vinhoto, subproduto do beneficiamento da cana).
Nas usinas de produção de açúcar, a cana é esmagada e o caldo é fervido, o que cristaliza boa parte do açúcar presente e o melaço sobra para ser retrabalhado (nova fervura para tentar extrair mais açúcar) ou vendido a eventuais interessados.
O melaço é convertido em etanol e este é desidratado em etileno, quimicamente idêntico ao etileno proveniente da nafta do petróleo. O etilenoglicol (EG) fabricado a partir deste etileno é vendido para as fábricas de PET de vários países do mundo (inclusive do Brasil), que o misturam com o ácido tereftálico (TPA) (ou com outro componente, o tereftalato de dimetila, ambos derivados do petróleo) e obtém-se o PET. Em termos de peso, o etilenoglicol responde por cerca de 30% das matérias-primas da fabricação do PET, sendo os outros 70% correspondente ao peso do TPA é por isso que se diz que a garrafa é feita até 30% à base de plantas.
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Uma vez pronto, o PET é injetado e soprado na forma de garrafas, que são preenchidas com refrigerante.
De acordo com o site Coca-Cola Company, a marca produziu, pela primeira vez em 2015, uma garrafa PET 100% advinda da cana-de-açúcar. Espera-se que todas as garrafas PET da coca-cola no Brasil sejam 100% da cana-de-açúcar até 2020. Isso ocorreu porque o TPA também foi obtido da cana-de-açúcar.
O uso da garrafa PlantBottle reduziu o equivalente a 315 mil toneladas métricas por ano de dióxido de carbono, segundo a Coca.
PE Green Braskem
O “I’m Green” Polietileno é um plástico produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar, uma matéria-prima renovável, enquanto o polietileno tradicional usa matérias-primas de origem fóssil, como petróleo ou gás natural. Por isso O “I’m green PE” capta e fixa CO2 da atmosfera durante sua produção, ajudando a reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
Atualmente estão disponíveis no portfólio de produtos as seguintes famílias de polietileno verde: polietileno de alta densidade (HDPE) e polietileno linear de baixa densidade (LLDPE), que abrange embalagens rígidas, flexíveis, tampas e fechos, sacos, entre outros. A partir de janeiro de 2014, a família de polietileno de baixa densidade (LDPE) passou a fazer parte da carteira de produtos, cobrindo aplicações adicionais de embalagens e filmes.
A crescente profissionalização do setor de produção de etanol e a eficiência dos processos da Braskem conferem vantagens ambientais excepcionais ao ciclo de vida do polietileno verde: cada tonelada de polietileno verde produzido captura e fixa até 2,5 toneladas* de CO2 que estavam na atmosfera, ajudando a reduzir as emissões de gases do efeito estufa e evitar o aquecimento global. Quando se compara o sequestro de carbono do polietileno verde da Braskem com o do polietileno petroquímico, a vantagem ambiental é ainda maior: cada tonelada de polietileno petroquímico produzido emite 2,1 toneladas** de CO2 para a atmosfera.
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