Preparação De Solução Tampão E Avaliação Da Capacidade Tamponante

[pic 1]

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

ALAGOAS

EXPERIMENTO 2: PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO TAMPÃO E AVALIAÇÃO DA  CAPACIDADE TAMPONANTE  

ARTUR MACHADO DE ARAÚJO

LETÍCIA TEIXEIRA RAMALHO

MARIA LUIZA SILVA DE VASCONCELOS

Maceió – AL

Março de 2024

ARTUR MACHADO DE ARAÚJO

LETÍCIA TEIXEIRA RAMALHO

MARIA LUIZA SILVA DE VASCONCELOS

EXPERIMENTO 2: PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO TAMPÃO E AVALIAÇÃO DA  CAPACIDADE TAMPONANTE  

Relatório requerido pelo Prof. Dr. Nereu Victor da disciplina Química Analítica Qualitativa, para  a obtenção de nota parcial no curso de Química  Integrado ao Ensino Médio, 4° período.

Maceió – AL

Março de 2024

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

1. Potencial Hidrogeniônico (pH)        4
2. Solução Tampão        4

1. OBJETIVO        5
2. MATERIAIS, REAGENTES, EQUIPAMENTOS E SOLUÇÕES        5
3. METODOLOGIA        6
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES        6
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        .9

1. INTRODUÇÃO

A seguir, são apresentados os conteúdos relevantes que foram pesquisados na literatura com a finalidade de tecer embasamento teórico sólido para o desenvolvimento deste experimento laboratorial.

1. Potencial Hidrogeniônico (pH)

             O conceito de potencial hidrogeniônico (pH) está relacionado com a quantidade de íons hidrogênio livres em uma solução aquosa. Ele é expresso em uma escala que varia de 0 a 14 e indica se uma solução é ácida, básica ou neutra. A escala de pH é logarítmica, ou seja, o pH é definido como o logaritmo negativo da concentração de íons hidrônio (), na base 10 (LESSA, 2013).[pic 2]

A medição e controle do pH são procedimentos comuns no cotidiano, como na manutenção da água de piscinas, aquários e solo. O equilíbrio do pH é crucial, a ponto de uma variação de apenas 0,4 no pH do sangue humano poder levar à morte, por exemplo (FOGAÇA, [s.d.]).

O pH também desempenha um papel fundamental em várias indústrias. Na área alimentícia, tal como, na produção de geleias, o pH é empregado para avaliar a acidez natural das frutas e determinar a necessidade de adição de substâncias ácidas na formulação (RIBEIRO, 2016). Na indústria frigorífica, o pH da carne deve ser mantido em níveis apropriados, pois ele influencia diretamente as características qualitativas da carne, tais como maciez, cor, textura e capacidade de retenção de água (LIMONI, [s.d.]).          

1. Solução Tampão

Diante dessa realidade, a demanda da atual indústria por medições de pH confiáveis e reproduzíveis tem se tornado substancial, uma vez que tais medições desempenham um papel essencial na garantia da qualidade das análises e produtos (FRAGA, 2002). Nos processos químicos e bioquímicos, mesmo pequenas flutuações no pH podem provocar alterações significativas. Nesse contexto, a utilização de soluções tampão em ambientes laboratoriais se faz imprescindível (ANDRADE, 2020).

As soluções tampão são formuladas para resistir a variações de pH quando ácidos ou bases são adicionados a elas. Essa resistência decorre do equilíbrio entre as diferentes espécies químicas presentes no tampão. Geralmente, as soluções tampão consistem em um ácido fraco em conjunto com sua base conjugada, ou então uma base fraca acompanhada de seu ácido conjugado (MARCONATO, 2004).

Há um limite para a quantidade de ácido ou base que pode ser introduzida em uma solução tampão antes que a mesma passe a ser considerada ácida ou básica em sua totalidade. Esse limite é conhecido como a capacidade tamponante da solução tampão e é definido como a quantidade de ácido ou base forte necessária para alterar o pH de um litro da solução tampão em uma unidade (MARCONATO, 2004).

 

1. OBJETIVO

Preparar uma solução tampão e avaliar sua capacidade tamponante.

1. MATERIAIS, REAGENTES, EQUIPAMENTOS E SOLUÇÕES

Para esta primeira prática laboratorial foi necessário o seguinte:

• 02 Espelhos;
• 01 Tampa de caneta;

1. METODOLOGIA

Visando alcançar o objetivo desta prática, foram adotados os procedimentos metodológicos delineados a seguir:

 Inicialmente, na capela, procedeu-se à medição de 0,15 mL de ácido acético glacial a 0,5 mol/L usando uma proveta de 25 mL. Em seguida, a quantidade medida foi transferida para um balão volumétrico de 50 mL. Após essa etapa, foi pesado 0,7748 g de acetato de sódio utilizando um béquer e uma balança analítica.

Durante a pesagem do acetato de sódio, uma pequena quantidade de água destilada foi adicionada ao béquer contendo o composto, a fim de possibilitar sua dissolução, com a ajuda de um bastão de vidro. O material foi então transferido para o balão volumétrico mencionado anteriormente. Posteriormente, o balão foi preenchido até o menisco com água destilada.

A solução tampão recém-preparada passou por medição de pH utilizando um pHmetro. Após realizar a análise e anotar o resultado do potencial hidrogeniônico obtido, foram introduzidos 5 mL de ácido clorídrico no sistema. O pH da solução foi novamente medido e registrado para avaliar a eficácia da solução tampão.

Continuando, em um béquer limpo e seco, foram adicionados 50 mL de água destilada, seguidos pela realização das devidas medições de pH. Seguindo a mesma metodologia do teste com a solução tampão, 5 mL de ácido clorídrico foram adicionados à água destilada, e o pH foi analisado para verificar qualquer alteração no potencial hidrogeniônico do sistema. Isso permitiu estabelecer uma comparação com o tampão obtido anteriormente.