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Produção de aroma a partir da reação de esterificação.

Por:   •  2/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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RELATÓRIO 2

Produção de aroma a partir da reação de esterificação.

Química orgânica experimental

Ana Paula de Oliveira Pinheiro

Franciely Rodrigues

Gabriela Rozette

Stefany Turtera

Cuiabá, 21 março de 2017


  1. INTRODUÇÃO

A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é uma substância orgânica do tipo alcalóide, sua origem é vegetal e de ação energética. Quando isolada apresenta-se como um solido branco, amargo, solúvel em agua, etanol e clorofórmio. Podendo ser encontrada em café, cacau, guaraná e nos chás. Um dos principais agentes fisiológicos de ação esperada no organismo humano são estimulantes, efeito diurético e dependência química. Não é recomendado a ingestão dessa substancia em grande quantidade, pois pode causar dores de cabeça, insônia, diarreia, irritabilidade entre outros.

No caso do experimento realizado neste relatório, foi possível verificar o isolamento da cafeína presente nas folhas de chá verde (Camellia sinensis). Geralmente as folhas do chá verde são fervidas para manter a preservação da cor, entre os diversos benefícios da bebida estão as ações antioxidantes, antimicrobiana e prevenção de doenças cardiovasculares.

O extrato aquoso do chá verde contém, além da cafeína, clorofilas e flavonoides que constituem a cor do extrato. Diferente das clorofilas, que são parcialmente solúveis em diclorometano, a maioria dos outros pigmentos não são. Assim, após a extração com diclorometano, obtém-se a cafeína levemente esverdeada devido a algumas impurezas de clorofila restantes. Depois da extração com diclorometano, a fase orgânica, mais densa que a água, é separada em funil de decantação e o solvente volátil é destilado. O resíduo da destilação é a cafeína bruta na forma sólida (José Eduardo (2013), seminário da extração da cafeína do chá preto).

  1. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

        - Isolamento da cafeína a partir de folhas de chá verde.

2.2. Objetivos Específicos

        - Extração da cafeína das folhas de chá verde;

        - Separação da fase orgânica contendo a cafeína;

        - Destilação do solvente para obtenção da cafeína bruta.

3. MATERIAIS E REAGENTES

3.1. Reagentes

- 55mL Água destilada;

- 20mL Ácido acético glacial;

- 4mL Ácido sulfúrico;

- 15mL Álcool isopentílico;

-  25mL Bicarbonato de sódio 5%;

- 5mL Cloreto de Sódio;

- 2g Sulfato de Magnésio.

3.2. Materiais e equipamentos

- Balança analítica;

- Bastão de vidro;

- Balão de fundo reto 500mL;

- Balão de fundo redondo de 100mL;

- Bécker de 500mL.

- Condensador de refluxo;

- Condensador Liebig tipo liso;

- Cabeça de destilação (Y);

- Chapa aquecedora;

- Erlenmeyer;

- Espátula;

- Funil de decantação;

- Funil de vidro;

- Manta aquecedora;

- Rolha de borracha;

- Pedras de ebulição (5 unid.);

- Pipeta e pêra;

- Proveta de 25mL;

- Suporte universal, garras e argola metálica;

- Vidro de relógio;

4. METODOLIGIA

Montou-se a aparelhagem de refluxo e colocou-se uma rolha na boca do condensador para evitar a perda de vapor devido a temperatura da água, em seguida pegou-se uma proveta de 25mL com o peso registrado (tarado) e mediu-se 15mL de ácool Isopentilico e pesou novamente a proveta com o álcool. Transferiu-se o álcool Isopentilico da proveta para um balão de fundo reto, lavou-se a proveta e mediu-se 20mL de álcool acético glacial e colocou-se no balão de fundo reto junto com o álcool Isopentilico. Com o auxílio de uma pipeta, adicionou-se 4mL de ácido sulfúrico e 5 pedras de ebulição ao balão de fundo reto. Levou-se a mistura para a aparelhagem de refluxo e aqueceu-se por 60 minutos.

Após o aquecimento removeu-se a fonte de aquecimento e deixou a mistura esfriar em temperatura ambiente, transferiu-se a mistura para um funil de separação descartando as pedras de ebulição, adicionou-se 55mL de água destilada na mistura homogeneizando, em seguida deixou-se aproximadamente 3 minutos em repouso para separar a fase aquosa da orgânica, após a separação removeu a fase aquosa para um erlenmeyer. Na parte orgânica que ficou no funil de separação adicionou-se 25mL de bicarbonato de sódio, e refez a homogeneização da mistura transferindo novamente a fase  aquosa para o erlenmeyer, na parte orgânica que sobrou adicionou-se 5mL de cloreto de sódio  fazendo novamente sua homogeneização e transferindo a fase aquosa para o erlenmeyer e a orgânica para outro erlenmeyer de 125mL limpo e com resquícios de úmidade, adicionou-se  2g de sulfato de magnésio na fase orgânica e tampou-se o enlermeyer com uma rolha deixando – o em repouso por 15 minutos.

Montou-se o sistema de destilação simples, pesou-se o balão que recebeu o éster condensado acondicionado em um Becker com gelo, transferiu-se a mistura para o balão de fundo redondo colocado na manta, destilou-se a mistura por 20 minutos e determinou o rendimento.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A proveta utilizada para as devidas medições de volume apresentou um peso de 84,402g, quando vazia. Os 15mL de álcool isopentílico acrescido na proveta fora pesado e resultou em uma massa de 96,058, desta forma, usou-se 11,656g do álcool. A densidade do álcool isopentílico é de 0,792g/mL, o que explica o fato de 15mL pesar tão pouco ao comparar com a água, por exemplo, que apresenta uma densidade próxima de 1g/mL.

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