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QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 2

Por:   •  2/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.362 Palavras (6 Páginas)  •  1.432 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O álcool é um composto orgânico cuja característica principal é possuir uma ou mais hidroxilas (-OH) ligadas a carbonos saturados. Umas das vantagens em que podemos utilizar do álcool é a versatilidade do composto, podendo ser utilizado em vários ramos e locais importantes para a sobrevivência do ser humano. Comumente o álcool é usado principalmente como combustível, esterilizante, solvente e para uso gastrônomo, nas bebidas alcoólicas.

Registramos os vários tipos de álcoois mais conhecidos pela sociedade mundial. O álcool etílico é usado na fabricação de bebidas alcoólicas e também para limpezas em geral. O álcool anidro, o álcool com menos porcentagem de agua, é misturado junto com a gasolina no intuito de aumentar a octanagem do combustível fóssil.

As bebidas alcoólicas surgiram no Egito antigo sendo aperfeiçoado pelos árabes com a destilação, aumentando assim o teor alcoólico das bebidas. No Brasil, o álcool foi um composto de alto valor histórico para a nossa civilização. Esta afirmação é embasada nas características do nosso mercado antigo, baseado na plantação da cana de açúcar, um dos produtos capazes de gerar o álcool. No início, o álcool era conhecido no Brasil a partir das bebidas alcoólicas, mais precisamente a cachaça. Obtida a partir da fermentação e da destilação essa foi umas das primeiras formas em que o álcool surgiu na sociedade brasileira.

Considerada uma droga pelo seu efeito alucinógeno, o álcool nos dias de hoje é a droga que mais provoca acidentes e mortes no Brasil. Como qualquer outra droga, ele pode deixar o ser humano dependente desta substancia. O álcool age no organismo sendo primitivamente absorvido pelo intestino delgado e após sendo mandado para corrente sanguínea. A concentração e quantidade de álcool absorvido depende diretamente da quantidade álcool ingerido e do metabolismo do indivíduo. A ingestão de grandes quantidades de álcool pode gerar: diminuição dos reflexos, aumento do prejuízo de julgamento, humor instável entre outros fatores. Abaixo está o fluxograma da produção do álcool etílico.

[pic 1]

        

[pic 2]

Outra forma do álcool importante é o combustível. Incentivado no ano de 1970 pelo projeto Proálcool que teve início pelo aumento do preço do petróleo devido a crise do petróleo do ano de 1970. O então presidente Médici junto com o governo brasileiro criou o programa, que evoluiu a indústria automotiva com a criação dos carros tipo flex, gerando uma não dependência direta com o combustível fóssil, a gasolina.

Na questão que se refere a poluição o álcool polui o ar com óxidos carbônicos, mas em comparação com os combustíveis derivados do petróleo, a emissão de gas carbônico e monóxido de carbono é menos tornando uma via de combustível mais limpa, mesmo assim não sendo a ideal.


  1. PARTE EXPERIMENTAL

  1. Materiais e Reagentes
  • Tubos de ensaio;
  • Pipetas de Pauster;
  • Pipetas;
  • Béquer;
  • Termômetro;
  • Álcool metílico;
  • Álcool etílico;
  • n-butílico;
  • Álcool s-butílico;
  • Álcool t-butílico;
  • Glicerol;
  • Resorcinol 3%;
  • Reagente de Lucas;
  • Solução sulfocrômica;
  • Acetona;
  • Dissulfeto de carbono;
  • Hidróxido de sódio;
  • Solução de FeCl3 5%;
  • Amostras desconhecidas A e B.
  1. Procedimento Experimental

1ª parte → Teste de solubilidade

Foram separados cinco tubos de ensaio limpos e adicionados em cada 2ml de água. Foram adicionados ao primeiro oito gotas de 1-butanol (n-butanol), ao segundo oito gotas de 2-butanol (álcool sec-butílico), ao terceiro oito gotas de 2-metil-2-propanol (álcool ter-butílico), ao quarto oito gotas de glicerol e ao quinto oito gotas de álcool desconhecido A. Foi agitada a mistura contida em cada tubo e foi deixado 1 a 2 minutos de repouso. Foi observado e anotado a solubilidade de cada um dos compostos.

2ª parte → Teste de Lucas

Foi separado cinco tubos de ensaio limpos e secos e adicionado em cada 1ml de reagente de Lucas (solução de cloreto de zinco em ácido clorídrico concentrado). Foram adicionadas quatro gotas de 1-butanol ao primeiro tubo, quatro gotas de sec-butanol ao segundo, quatro de álcool ter-butílico ao terceiro, quatro de amostra desconhecida A ao quarto e quatro gotas de amostra desconhecida B ao quinto. Foi agitada a mistura, observado os resultados e anotado.

3ª parte → Teste de Bordwell-Wellman

Foram separados cinco tubos de ensaio limpos e secos e adicionado em cada 1ml de acetona. Ao primeiro tubo foi adicionado três gotas de 1-butanol, ao segundo três gotas de sec-butanol, ao terceiro três gotas de álcool ter-butílico, ao quarto três gotas de amostra desconhecida A e ao quinto três gotas de amostra desconhecida B. Foram levados os cinco tubos para a capela e adicionado em cada um uma gota do reagente de Cromo (Bordwell-Wellman). Foram observado os resultados e anotado.

5ª parte → Formação de xantatos

Foi separado três tubos de ensaio limpos e secos e adicionado ao primeiro 1ml de 1-butanol, ao segundo 1ml de sec-butanol e ao terceiro 1ml de álcool ter-butílico. Foram levadas as três amostras para a capela e adicionado em cada três gotas de dissulfeto de carbono (CS2) e uma pequena lentilha de hidróxido de sódio. As amostras foram agitadas por três minutos. Foram observado os resultados e anotado.

6ª parte → Teste para fenóis

Foram separados três tubos de ensaio limpos e secos e adicionado ao primeiro dez gotas de resorcinol 3%, ao segundo dez gotas de amostra desconhecida A e ao terceiro dez gotas de amostra desconhecida B. Em seguida, foi adicionado uma gota da solução aquosa de cloreto férrico (FeCl3) 5% em cada tubo. Foram observado e registrado os resultados.

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