REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS. MÉTODOS DE DOSAGEM DE MONOSSACARÍDEOS
Por: Larissa Azevedo • 15/6/2016 • Relatório de pesquisa • 826 Palavras (4 Páginas) • 1.026 Visualizações
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REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS. MÉTODOS DE DOSAGEM DE MONOSSACARÍDEOS
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Departamento de Química
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo.
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- Objetivo
Utilizando métodos de dosagem de monossacarídeos visamos caracterizar carboidratos observando seu comportamento com temperaturas e reagentes diferentes.
- Resultados e discussão
- Reações características dos carboidratos
Colocou em diferentes tubos de ensaio um pequeno volume (40 gotas ou 2 mL) de cada solução de açúcar disponível e adicionou uma quantidade equivalente do reagente de Benedict. Homogeneizou e colocou os tubos num banho-maria a aproximadamente 100 °C durante 2 min. Deixou-se esfriar e anotou os resultados. Repetiu o mesmo procedimento, empregando agora o reagente de Tollens.
Tabela 1 – Estudo das características dos carboidratos com diferentes reagentes.
Tubo | Carboidrato | Estrutura | Cor inicial | Cor Final (Benedict) | Cor Final (Tollens) |
1 | Maltose | [pic 6] | Incolor | Vermelho | Preto |
2 | Sacarose | [pic 7] | Incolor | Azul | Incolor |
3 | Glicose | [pic 8] | Incolor | Vermelho | Prata |
4 | Galactose | [pic 9] | Incolor | Vermelho | Prata |
5 | Lactose | [pic 10] | Incolor | Vermelho | Preto |
Através do experimento observou-se que os tubos contendo sacarose não reagiram com os devidos reagentes, pois a sacarose não é um açúcar redutor e assim não a apresenta carbono livre que possa sofrer oxidação e provocar a redução no reagente.
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Figura 1 – Reação de Benedict.
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Figura 2 – Reação de Tollens
- Determinação Quantitativa da Glicose
Seguiu a seguinte tabela para o protocolo abaixo para empregar uma curva padrão e analisou uma amostra desconhecida de glicose (amostra 6):
Tabela 2 – Determinação quantitativa da Glicose.
Tubos | Glicose (mL) | H2O | Glicose (mg) | Reagente | Abs |
1 | 0,2 | 1,3 | 0,36 | 1 | 0,388 |
2 | 0,4 | 1,1 | 0,72 | 1 | 0,530 |
3 | 0,6 | 0,9 | 1,08 | 1 | 0,814 |
4 | 0,8 | 0,7 | 1,44 | 1 | 0,928 |
5 | 0 | 1,5 | 0 | 1 | Branco |
Amostra 6 | N/A | N/A | N/A | N/A | 0,318 |
Partindo de uma solução padrão de glicose de concentração 0,01 M, preparou soluções contendo entre 0,35 e 1,5 mg de glicose, em um volume final de 1,5 mL. Adicionou a cada tubo 1,0 mL do reagente ANS, colocando-os em banho-maria a aproximadamente 100 °C por 5 minutos deixou esfriar e completou o volume para 10 mL. Leu a absorbância de cada tubo em 540 nm.
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Figura 3 – Curva padrão da determinação quantitativa de glicose.
O cálculo de mg total da amostra foi efetuado através da equação da reta onde se considerou o eixo y para absorbância e o eixo x para mg. Dessa forma obteve-se:
mgtotal = (Abs-0,0756)/0,6339 => mg = (0,318 - 0,0756)/0,6339 => mg = 0,3824
Sendo assim, obteve-se que a quantidade de glicose total na amostra é de 0,3824 mg/mL em relação ao valor esperado que fosse de 0,36 mg/mL.
- Determinação de lactose no Leite
Tabela 3 – Determinação de lactose no leite.
Tubo | H2O | Lactose (mL) | Amostra | Lactose (µg/mL) | Somogyi | Nelson | H2O | Abs |
1 | 0,8 | 0,2 | N/A | 20 | 1 | 1 | 7 | 0,058 |
2 | 0,6 | 0,4 | N/A | 40 | 1 | 1 | 7 | 0,111 |
3 | 0,4 | 0,6 | N/A | 60 | 1 | 1 | 7 | 0,154 |
4 | 0,2 | 0,8 | N/A | 80 | 1 | 1 | 7 | 0,232 |
5 | 0 | 1 | N/A | 100 | 1 | 1 | 7 | 0,290 |
6 | N/A | N/A | X 1 | - | 1 | 1 | 7 | 0,102 |
7 | N/A | N/A | Y 1 | - | 1 | 1 | 7 | 0,078 |
8 | 1 | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 | 7 | Branco |
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