RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL

 

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

 

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

CAMPUS SÃO VICENTE DO SUL

 

 

 

 

PROFESSOR: Dr. JEAN KARLO ACOSTA MENDONÇA

 

 

 

 

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

 

RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL

 

DETERMINAÇÃO DA PRESENÇA DE ÂNIONS  

 

 

 

 

 

ALUNO: FERNANDA PIEHA LUDWIG

 

 

 

SÃO VICENTE DO SUL, JUNHO DE 2015

 

PREPARAÇÃO DE AMOSTRA PARA ANÁLISE DE ÂNIONS

 

PREPARO:

• Homogeneizada(líquida);
• Triturada e solubilizada(sólida);
• Solubilizada (1 a 1,5% m/v);
• Remoção dos cátions pesados; ficando como contra íon apenas os cátions leves (Na+, k+ e NH4+);

 

PRIMEIRO PASSO:

-Deve-se determinar a presença de CO32- na amostra. *(Amostra sólida) + HCl → libera CO2↑ efervescente.

*(Amostra líquida) + HCl + ∆ → libera CO2↑ que ao borbulhar em uma solução de Ca(OH)2 ou Ba(OH)2, irá turvar a solução.

𝐶𝑂2 + 𝐶𝑎2+ + 𝑂𝐻− → 𝐶𝑎𝐶𝑂3 ↓ + 𝐻2𝑂 

*(Amostra líquida) + AgNO3 → precipitado branco de AgCO3[pic 1]  

*(Amostra líquida) + BaCl2 → precipitado branco de Ba2CO3[pic 2]  

 

SEGUNDO PASSO:

-Verificar a presença de cátions pesados, usando Na2CO3, já que todos os carbonatos são insolúveis, com exceção dos carbonatos de cátions leves (Na+, k+ e NH4+).

 

TERCEIRO PASSO:

- Remoção dos cátions pesados existentes na amostra.

         

Os ânions, íons de carga negativa, são frequentemente encontrados em ligação iônica com metais. Por estarem presentes em todos os compostos inorgânicos, são muito importantes e torna-se crucial aos profissionais da área química identificá-los corretamente.

Os ânions, ao contrário dos cátions, não são divididos em grupos sistemáticos nos quais há um reagente de grupo e a partir dos produtos dessa reação os cátions são identificados com reações específicas. No caso dos ânions, as reações já são diretamente as específicas, o que torna o processo mais suscetível a interferências, tendo em vista que podem ocorrer outras reações concomitantemente àquela(s) almejada(s). Entretanto, os ânions têm grupos principais, o que diminui o problema de interferências no processo analítico.

Os ânions não são divididos em grupos sistemáticos como os cátions, porém considera-se a divisão da seguinte maneira:

GRUPO I (Grupo volátil) – liberam gás em presença de ácido perclórico

CO32- → carbonato                                                                          S2- → sulfeto

S2O32- → tiossulfato                                                                        SO32- → sulfito

NO2- → nitrito                                                                                  CN- → cianeto          

[pic 3] 

1. Os dois tubos de ensaio contendo apenas água, servem par indicar que s bolhas geadas noutro tubo de ensaio são oriundas dos gases formados, e não simplesmente vapores de água que estão se formando dentro do tubo de ensaio.
2. O TESTE É POSITIVO QUANDO FORMA-SE BOLHAS APENAS NO TUBO DE ENSAIO DA

DIREITA.

 

 

 

 

GRUPO II (Grupo do bário/cálcio)

C2O42-  → oxalato                                       CrO42- → cromato

Cr2O72- →dicromato                                   PO43- → fosfato

SO42- → sulfato

[pic 4] 

 

 

GRUPO III (Grupo da prata)

[Fe(CN)6]2- → ferrocianeto                                        SCN- → tiocianato

[Fe(CN)6]3- → ferricianeto                                          Cl- → cloreto

Br-→ brometo                                                             I- → iodeto

[pic 5] 

 

 

GRUPO IV (Grupo solúvel)

NO3-  → nitrato                                                         CH3COO- → acetato      

Não havendo precipitação e nem desprendimento de gás, é provável a presença de ânions do grupo solúvel.    

PROCEDIMENTO

Foi realizada a marcha analítica para os ânions.

ÂNION CLORETO (Cl-): preparou-se uma solução 1% de cloreto de sódio. Transferiu-se alíquotas da solução para seis tubos de ensaio. No tubo I realizou-se o teste com a adição de nitrato de prata (AgNO3) e, verificou-se a formação de precipitado branco de cloreto de prata (AgCl ↓). No tubo II, III e IV testou-se a solubilidade do precipitado. No tubo II testou-se em NH4OH (1:1), apresentando- se solúvel, no tubo III em NH4OH (conc) e apresentou-se solúvel, e, no tubo IV tesou-se a solubilidade em Na2S2O3 (tiossulfato de sódio) e apresentou-se solúvel. No tubo V após a adição da amostra, adicionou-se algumas gotas de H2SO4 (conc) e, observou-se a liberação de ``fumaça branca´´ de NH4Cl através da utilização de um papel com NH3 na boca do tubo de ensaio. No tubo VI acrescentou-se algumas gotas de Pb(NO3)2 (nitrato de chumbo) à amostra e verificou-se a formação de precipitado branco de cloreto de chumbo( PbCl2↓).