Relatorio

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Luiza Eduarda Torres Pires

Malheny Vitória Silva Carvalho

Mayara Silva Araújo

Rafael Henrique Dourado Santos
Thiago Richard Sena Ribeiro

Introdução às técnicas de laboratório

22 de Março de 2016.

João Monlevade, Minas Gerais.

Introdução

O conhecimento sobre o manuseio correto dos equipamentos utilizados em experimentos e o domínio das técnicas de laboratório é essencial, tanto para maior eficácia experimental, com maior probabilidade de obtenção de dados exatos e precisos, quanto para manter o ambiente laboratorial mais seguro para os alunos e professores.

Em química, determinar medidas com precisão é fundamental. Na aula de laboratório, executamos medidas diferentes em um mesmo experimento com o objetivo de aprender a manusear os instrumentos e de entender melhor o motivo do acontecimento de erros e inexatidões. Sabe-se que medir uma determinada grandeza, em unidades apropriadas, significa comparar com um padrão previamente estabelecido. Nessas condições, para determinarmos se uma aferição de medida está próxima da correta, devemos verificar se os valores encontrados foram precisos e exatos entre si. Os termos precisão e exatidão são normalmente usados nos exames de incerteza de valores de medidas. Precisão é uma medida do grau de aproximação entre os valores das medidas individuais. Exatidão indica o grau de aproximação das medidas individuais e o valor correto ou verdadeiro.

Sabendo disso, a fim de executar medidas corretas, devemos verificar quais dos equipamentos de laboratório são mais adequados para a execução de uma medição.

Objetivos

• Objetivo geral

Conhecer e aprender a manusear equipamentos e vidrarias de uso recorrente em um laboratório de química.

• Objetivo específico

Realizar leitura de medidas determinadas no laboratório e expressá-las corretamente, em uma linguagem técnica.

Parte experimental

• Materiais utilizados

• Tubo de ensaio
• Béquer
• Bureta e suporte com garra
• Pipeta graduada
• Balança
• Água
• Acetona

• Métodos

-Experimento 1: Capacidade e desvio de aparelhos

Examinamos a proveta, a pipeta graduada e a bureta. Em seguida, determinamos a capacidade, a menor divisão e o desvio avaliado para cada aparelho conforme tabela a seguir:

Aparelho	Capacidade	Menor divisão	Desvio avaliado*
Proveta	100mL	1mL	0,5mL
Pipeta graduada	10mL	0,1mL	0,05mL
Bureta	25mL	0,1mL	0,05mL

* Expressão usada:  [pic 3]

-Experimento 2: Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas

Enchemos a bureta com água até a marca 0. Em seguida, preenchemos um tubo de ensaio e fizemos a leitura do volume. O tubo de ensaio foi esvaziado, secado e enchido novamente por três vezes.

Fizemos as notações dos volumes observados e calculamos o desvio padrão dessas medidas:

Medida	Volume (mL)
1	22,70
2	22,70
3	22,80
Valor da média	22,73
Desvio padrão*	0,06

*Expressão usada:

                              [pic 4]

-Experimento 3: Determinação da densidade de um líquido

O objetivo da terceira atividade era descobrir qual era o nome do líquido que estava sendo avaliado. Para isso pegamos um béquer de 20 mL, pesamos e anotamos a sua massa. Adicionamos 10 mL do líquido desconhecido ao béquer com uma pipeta graduada e pesamos novamente. Esvaziamos o béquer, secamos, medimos 10 mL do líquido no próprio béquer e pesamos.

A seguir, os resultados das pesagens:

• Massa do béquer: 15,3278 g
• Massa da amostra 1 coletada com pipeta: 23,7631 g
• Massa da amostra 2 coletada no próprio béquer: 23,8674 g
• Massa do líquido na amostra 1: 23,7631-15,3278= 8,4353 g
• Massa do líquido na amostra 2: 23,8674-15,3278= 8,5396 g

A partir desses dados foi possível determinar a densidade do líquido:

*D = m÷V

No primeiro caso, a densidade foi de 0,8435 g mL-1 

No segundo caso, a densidade foi de 0,8596 g mL-1

Utilizamos a tabela a seguir para identificar qual era o líquido desconhecido por meio dos resultados de densidade da substância. Porém, os valores encontrados não se encaixaram em nenhum padrão. Adotamos então o método de reconhecimento pelo olfato e deduzimos que o líquido em questão era a acetona.

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