Relatorio Aula prática Saponificação
Por: Rafael Brizolla da Rosa • 30/3/2017 • Relatório de pesquisa • 2.330 Palavras (10 Páginas) • 2.900 Visualizações
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
CURSO DE BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL
CAMILA BORTHOLOTTO CARPENEDO
CRISTIAN ANTUNES DE ALMEIDA
DARLEI FRIEBEL
JÉSSICA FERREIRA DA LUZ
JOÃO VITOR CAGNIN
MARIELA LOPES ZACCARON
NATHALY LAUBE
RAFAEL BRIZOLLA DA ROSA
RELATÓRIO AULA PRÁTICA:
SAPONIFICAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL
Videira, SC
2016
CAMILA BORTHOLOTTO CARPENEDO
CRISTIAN ANTUNES DE ALMEIDA
DARLEI FRIEBEL
JÉSSICA FERREIRA DA LUZ
JOÃO VITOR CAGNIN
MARIELA LOPES ZACCARON
NATHALY LAUBE
RAFAEL BRIZOLLA DA ROSA
RELATÓRIO AULA PRÁTICA:
SAPONIFICAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL
Relatório da aula prática referente a prática de saponificação de óleo vegetal apresentado a disciplina de Química Orgânica, do Curso de Biotecnologia Industrial, como requisito à obtenção de nota.
Professor: José Manoel Couto da Feira
Novembro de 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVOS 6
3. MATERIAIS E MÉTODOS 7
3.1 Materiais e Reagentes 7
3.1.1 Materiais 7
3.1.2 Reagentes 7
3.2 Métodos 7
3.2.1 Reação de saponificação 7
3.2.2 Separação de ácidos graxos 7
3.2.3 Ressaponificação 8
3.2.4 Propriedades emulsificante dos sabões 9
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 10
4.1 Reação de saponificação 10
4.2 Separação de ácidos graxos 10
4.3 Ressaponificação 10
4.4 Propriedades emulsificantes dos sabões 11
4.5 Questionário 11
5. CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS 14
INTRODUÇÃO
ÓLEOS E GORDURAS
Os óleos vegetais são insolúveis em água, no entanto, são solúveis em solventes orgânicos, formados predominantemente por ésteres de triacilgliceróis, produtos resultantes da esterificação entre o glicerol e ácidos graxos. (FRANCISCO, 20??)
Segundo Fogaça (2016) os óleos vegetais possuem de uma a quatro insaturações na cadeia carbônica, sendo líquidos à temperatura ambiente. Expressam um menor ponto de fusão e a maioria dos ácidos graxos de óleos comestíveis possui uma cadeia carbônica de 16 a 18 carbonos.
Já as gorduras, são conhecidas também como lipídeos, essas substâncias químicas são formadas basicamente por ácidos graxos e glicerol (a proporção é de três moléculas de ácidos graxos ligadas a um glicerol). (WIKIPÉDIA, 2013)
Os átomos de carbono, cada um ligado em dois átomos de carbono vizinhos, formam uma cadeia em zigue-zague; quanto maior a quantidade de átomos de carbono mais longa será a cadeia. Ácidos graxos com cadeias maiores são mais suscetíveis a forças intermoleculares de atração, aumentando seu ponto de fusão. Longas cadeias também fornecem uma quantidade maior de energia por molécula quando metabolizadas. (FOGAÇA, 2015)
DETERGENTES
Souza (20??) diz que detergentes são compostos orgânicos sintéticos que possuem longas cadeias de hidrocarbonetos. A parte ativa da molécula de detergente é a catiônica (NH3+), este cátion é denominado de sal de amônio quaternário.
São formados por moléculas anfipáticas, ou seja, essas moléculas possuem uma cadeia apolar e uma cabeça polar. Isso faz com que o detergente interaja tanto com a gordura (parte apolar) quanto com a água (parte polar). Isso faz deles substâncias tenso ativas ou surfactantes. (FOGAÇA, 20??)
Esquema 1 Partes polar e apolar da molécula do detergente
[pic 1]
Fonte: Fogaça (20??)
SABÕES
O sabão é um agente tenso ativo constituído de um sal derivado de ácidos carboxílicos que são caracterizados pela presença de do ânion carboxilato. São chamados assim pois diminuem a tensão superficial da água, ajudando a penetrar melhor nos materiais e a realizar a sua limpeza. (EQU, 2013).
Ecycle (2010) explica que o sabão é formado a partir de uma reação de saponificação, uma reação de gorduras ou óleos com hidróxido de sódio ou de potássio. O sal formado pela reação de saponificação possui característica básica, pois deriva de uma reação entre uma base forte e um ácido fraco (ácido graxo).
OBJETIVOS
Produzir sabões por hidrólise alcalina das ligações éster de glicerídeos e verificar a ação e o comportamento do sabão produzido em diversos meios.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais e Reagentes
3.1.1 Materiais
- Estante para tubos;
- Erlenmeyer de 125mL;
- Tubos de ensaio;
- Pipetas de pasteur;
- Pipetas graduadas;
- Pera;
- Béqueres;
- Espátula de metal;
- Banho maria.
3.1.2 Reagentes
- Água destilada;
- Álcool etílico;
- Fenolftaleína (indicador ácido-base);
- Ácido clorídrico (HCl);
- Solução de Hidróxido de potássio (KOH) à 40%;
- Solução de Hidróxido de sódio (NaOH) à 40%;
- Solução de Cloreto de cálcio (CaCl2) à 10%;
- Óleo de soja.
Métodos
3.2.1 Reação de saponificação
Em um Erlenmeyer de 125mL misturou-se 10mL hidróxido de potássio (KOH) à 40% e 10mL de álcool etílico, em seguida foi agitado e adicionou-se 5mL de óleo vegetal e aqueceu-o em banho fervente por trinta minutos. Seguido, adicionou-se 2mL da solução em um tubo de ensaio com 2mL de água destilada, agitou-o e observou se houve formação de espuma ou não.
Repetiu-se a reação com hidróxido de sódio (NaOH), no lugar do hidróxido de potássio (KOH).
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