Resumo de pratica em laboratorio
Por: Elaine Sousa Francisco • 15/4/2015 • Resenha • 2.998 Palavras (12 Páginas) • 2.908 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir apresenta três práticas realizadas em laboratório pela turma da manhã do curso Técnico em Petroquímica no dia 12 de março de 2014 às 10 horas com o acompanhamento da professora da disciplina de Polímeros e derivados do Petróleo, Kláudia Silva. Que são: Prática 1: Acetona Pura e Isopor; Prática 2: Amoeba; Prática 3: Absorvidade dos Polímeros
O objetivo das experiências é o aprofundamento da matéria em curso, bem como conhecer a reação dos polímeros diante de alterações em sua estrutura.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 PRÁTICA I – ACETONA PURA E ISOPOR
O isopor assim como é conhecido no Brasil é o poliestireno, que é um polímero aromático sintético feito com o monômero de estireno. Ele pode ser rígido ou espumado e geralmente é usado na sua forma branca e quebradiça. O poliestireno é um dos plásticos mais utilizados no mundo e usado como uma embalagem para proteção. A palavra isopor é na verdade a marca registrada da Knauf Isopor Ltda, empresa que fabrica o poliestireno expandido.
Na prática feita utilizou-se os seguintes materiais/ reagentes:
1 Béquer de aproximadamente 100ml.
Bastão de vidro
1 pedaço de isopor.
50 ml de acetona pura (CH3)2CO
Adicionou os 50 ml de acetona pura ao béquer e aos poucos colocou-se o isopor em contato com o líquido da acetona. Observou-se que o isopor derrete ao entrar em contato com a acetona e isso ocorre porque ela enfraquece a estrutura do poliestireno e deixa o ar que existe dentro dele escapar. Foi retirado com o auxílio do bastão de vidro o sobrenadante que foi moldado, por isso pode ser reciclado. O que resta no fundo do béquer ainda é poliestireno, mas sem as bolhas de ar. Essa experiência só foi possível pois foi utilizado acetona pura, a acetona que compramos na farmácia não é capaz de modificar a estrutura do poliestireno porque esta é uma mistura de acetona, álcool e água.
2.2 PRÁTICA II – AMOEBA
A cola branca é formada pelo polímero sintético (acetato de polivinila, ou PVA), dissolvido em água. Deve-se usar apenas na superfície de materiais porosos como papel, tecido e madeira, pois não são eficazes em materiais não porosos como vidros e plásticos. Na presença da água, os polímeros interagem pouco entre si, e a cola permanece líquida.
Quando a cola é aplicada sobre uma superfície porosa, penetra nos poros e com o tempo, a água evapora lentamente, e os polímeros começam a interagir entre si e com o material que foram aplicados, unindo as duas partes que estavam em contato. As colas com base aquosa são laváveis e perdem sua capacidade de aderência quando expostas à água, pois os polímeros responsáveis pela aderência se dissolvem neste meio.
Para esta prática utilizou-se os seguintes materiais/ reagentes:
3 Béquers de aproximadamente 100 ml
Bastão de vidro
75 ml de cola branca
200 ml de H2O
10 gramas de bórax
Preparo das soluções:
Solução A adicionou-se 75 ml de cola branca em um béquer.
Solução B preparou-se uma solução para o bórax, 10g em 100ml de água.
Solulção C uma pequena quantidade da solução do bórax deve ser adicionada em outro béquer contendo 100ml de H2O.
Para obter a amoeba, a solução C deve ser transferida aos poucos para solução A contendo a cola branca. A solução obtida deve ser misturada por um tempo até que se obtenha a consistência de amoeba.
Quando diluímos o bórax obtêm-se o ânion [B(OH)4]- assim, quando essa solução for misturada a solução com cola branca, esse ânion estabelece ligações de hidrogênio com as macromoléculas de PVA, formando uma estrutura única, onde as moléculas de água ficam retidas.
2.3 PRÁTICA III – ABSORVIDADE DOS POLÍMEROS
O polímero poliacrilato de sódio está presente nas fraldas descartáveis para garantir sua qualidade de absorção. Este polímero pode incorporar em suas longas cadeias, grupos carregados com carga negativa. A carga negativa tende a contrabalancear a carga positiva presente nos íons sódio (Na+), estes por sua vez podem ser hidratados. Isso ocorre nas fraldas: a água presente na urina tenta solubilizar todos os íons sódio presentes no polímero, daí o polímero incha e aumenta de volume devido à sua hidratação.
Nessa prática utilizou-se os seguintes materiais/ reagentes:
1 Béquer
Bastão de vidro
Balança analítica
2 fraldas descartáveis
Tesoura
1 saco plástico
H2O (Água)
Primeiramente cortamos as duas fraldas pegando somente a parte onde fica o algodão. Depois picotou-se essa parte que foi colocada dentro de um saco plástico para retirada do pó (poliacrilato de sódio), após um tempo de agitação, retirou-se o pó obtido e pesou-se na balança analítica. Foi encontrado a quantidade de 0,715 gramas. Transferiu-se o pó para um béquer onde depois foi adicionado 90 ml de água. Após misturar a solução é possível ver o polímero absorvendo a água.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas experiências realizadas pode-se observar o comportamento dos polímeros em situações diversas. Em todas as práticas conclui-se que os polímeros podem ser reciclados.
Na prática da acetona o polímero perde o ar em contato com a acetona pura e se deforma no tamanho.
Na prática da amoeba
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