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A COMPETITIVIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Por:   •  16/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.541 Palavras (15 Páginas)  •  247 Visualizações

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COMPETITIVIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Nome dos componentes do Grupo

COSTA, Elton Nogueira da – RA 46160 *

OLIVEIRA, Fabiola Ferreira de – RA  38785 *

PONTES, Michael Sousa – RA 42113 *

ROSA, Melisa Nascimeto da – RA 44550 *

SANTANA, Fabio Lopes – RA 42079 *

SOUZA, Felipe de – RA 44463 *

RISCHIONE, Giuseppina Adele **

RESUMO:

Este artigo apresenta o objetivo de avaliar o nível de competitividade nas micro e pequenas empresas. De acordo com estudos, analisamos o planejamento e as estratégias competitivas para as micro e pequenas empresas, visando assim estabelecer uma posição lucrativa sustentável. Seguindo as transformações da sociedade, através das ameaças e oportunidades encontradas no mundo globalizado.

Palavras-chave: Competitividade, Estratégias Competitivas

COMPETITIVENESS OF BRAZILIAN MICRO AND SMALL ENTERPRISES

ABSTRACT:

This article has the objective of evaluating the level of competitiveness in micro and small businesses. According to studies , we analyze the planning and competitive strategies for micro and small businesses, thus aiming to establish a sustainable profitable position . Following the transformation of society through threats and opportunities found in the globalized world .

Keywords: Competitiveness , Competitive Strategies

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento deste artigo se der através das dificuldades encontradas pelas micro e pequenas empresas nos cenários econômicos atuais. O objetivo deste trabalho é apresentar o nível de competitividade enfrentado pelas micro e pequenas empresas no mundo globalizado, pressionadas pelas exigências do consumidor para atender as novas demandas por produtos e serviços afim de se manterem competitivas no mercado. Devido ao aumento no índice de mortalidade apontado pelo SEBRAE nas micro e pequenas empresas procuramos destacar a falta de experiência encontrada pelos gestores  e mão-de-obra qualificada como um dos principais obstáculos enfrentados num mundo em constante transformação.

Uma das formas de combater os altos índices de mortalidade nas micro e pequenas empresas consiste em realizar as atividades que melhorem as formas de planejar as estratégias competitivas.

Destacamos a elaboração das estratégias competitivas  para que possa melhorar sua capacidade de avaliar seu ambiente interno e externo, no mundo cheio de incerteza onde consiga defende-la das ameaças e aproveitar as oportunidades que encontram.

O objetivo deste trabalho é mostrar que os conceitos de estratégia competitiva podem contribuir para a redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas.. A partir de revisão da literatura científica, serão apresentadas as características de micro e pequenas empresas e as causas de mortalidade, procurando associar a necessária capacitação das micro e pequenas empresas em estratégias competitivas como forma de reduzir a taxa de mortalidade dessas entidades socioeconômicas, cada vez mais importantes para a geração de empregos e distribuição de renda nos países em desenvolvimento, como o Brasil.                      

1 DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA

O critério fundamental para definir a Micro Empresa é o volume da receita bruta anual, que não poderá exceder o valor determinado por Lei, tomando-se por  referência o valor desses títulos em janeiro de cada ano, conforme art. 2º da Lei nº 9.317 (RUSSO e OLIVEIRA, 1999).

De acordo com os critérios estabelecidos na Lei nº 9.841 de 5 de outubro de 1999, e citados por SANTOS (2006) são características das micro e pequenas empresas:

 

Baixa intensidade de capital;

Forte presença de proprietários, sócios e membros da família como mão-de-obra ocupada nos negócios;

Poder decisório centralizado;

Registros contábeis pouco adequados;

Contratação direta de mão-de-obra;

Utilização de mão-de-obra não qualificada ou semiqualificada;

Baixo investimento em inovação tecnológica;

Maior dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro;

Relação de complementaridade e subordinação com as empresas de grande porte.

2 COMPETITIVIDADE

“Competitividade é geralmente entendida como a habilidade de uma empresa em aumentar seu tamanho, fatia de mercado e lucratividade” (CLARK & GUY, 1998 apud CORAL, STROBEL & SELIG, 2004, p. 2).

Toda empresa inicia-se com objetivo principal de obter lucro, com isso criar estratégias que lhe permitam conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado.

Uma empresa é competitiva num determinado mercado quando consegue diferenciar-se, obtendo retornos acima da média para o capital investido, ou seja, em face das regras estabelecidas pela indústria, consegue colocar-se numa situação de vantagem diante de seus concorrentes (CORAL, STROBEL & SELIG, 2004, p. 2).
Prazeres (2004, p. 1) afirma que as micro e pequenas empresas contribuem de forma determinante para o desenvolvimento do país e que possuem características diferentes da grande empresa e, por isto, não se deve equiparar o modelo de organização das micro e pequenas empresas àquele praticado pelas empresas de maior porte.

É notória a existência de uma variedade de definições sobre o que é competitividade, cujo é considerada como um dos princípios da economia liberal, que defende a livre concorrência e a lei da oferta e procura. 

Diversos autores defendem suas teorias sobre esse termo, sendo Adam Smith e David Ricardo um dos dois principais. Cada um a denominava de uma forma a partir de sua observação. Smith (1996) desenvolveu a teoria da vantagem absoluta, cujo dizia que o mercado é movido pelo egoísmo e que é condicionado a promover algo do qual nunca fez parte de seu próprio interesse. Ele analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a acelerar a economia, ou seja, para Smith a idéia básica da concorrência baseia-se em, uma vez competindo entre si, os envolvidos automaticamente estariam contribuindo para o progresso da sociedade de forma geral. Assim também, o autor discorre que não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma, denominada por ele como “mão invisível”, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. 

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