A Gestão de Projetos
Por: Douglas Almeida • 25/9/2022 • Monografia • 5.016 Palavras (21 Páginas) • 201 Visualizações
[pic 1]Monografia apresentada para obtenção do título de especialista em _________ (Nome do curso) – Ano ____ (ano da defesa)
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Gestão da Inovação: contribuições do “Project Based Learning” aplicado ao modelo tradicional de aprendizagem
Douglas Almeida da Silva¹; Renata Maré2
1 VALID S/A - Setor de Identificação Coleta Híbrida - Posto Poupatempo - Praça Brito Broca, nº 100 - Pedregulho - CEP 12511-590 - Guaratinguetá (SP), Brasil
2 Doutora em Engenharia de Computação e Sistemas Digitais pela Escola Politécnica da USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3, nº 380 - CEP 05508-010 - São Paulo (SP), Brasil
Gestão da Inovação: avaliação das possíveis contribuições do “Project Based Learning” aplicado ao modelo tradicional de aprendizagem
Resumo
O trabalho analisou a contribuição da metodologia ativa no conceito de aprendizagem por projetos dentro do modelo tradicional de aprendizagem no universo educacional, de onde foram extraídas as informações necessárias que integraram as práticas na educação. A relevância do trabalho reside em comparar o desempenho dos alunos nos modelos tradicionais com aqueles adeptos ao modelo ativo, instigando o seu processo de desenvolvimento humano escolar, social e profissional. Utilizou-se o método de pesquisa qualitativa, somado à opinião de especialista na área, visando interligar os reais conceitos à prática, no intuito de responder aos questionamentos – Para onde estamos levando a educação do futuro? E como estamos fazendo esse processo acontecer? Os resultados apontaram para muitas possibilidades, assim como desafios, na atual didática dos modelos educacionais relacionados a preparar o docente, o aluno e a instituição, ou seja, todos os atores ligados à educação. Por meio das possíveis transformações, vislumbra-se a formação de líderes capazes de atuar com soluções sobre as suas necessidades, problemas e acontecimentos, obtendo alto desempenho nos seus afazeres cotidianos.
Palavras-chave: Educação – Transformação – Ensino – Didática – Desempenho
Introdução
Nos dias atuais, falar sobre educação é mergulhar num universo de amplo aprendizado onde os conhecimentos e informações são percorridos dentro de um processo histórico, permeando reflexos nos seus campos de atuação: acadêmico, político, social e suas conjunturas.
Para compreender o universo investigativo de desempenhos e técnicas, assim como, os processos de inovação no ambiente educativo, é fundamental entender-se - O que é ensino tradicional? - e até qual ponto o seu modelo não se torna eficaz sob um novo olhar na educação, na sua perspectiva futura, construtivista e inovadora?
Primeiramente, a partir do Iluminismo no século XIII o modelo tradicional de ensino adotou o objetivo de universalizar o conhecimento do indivíduo a partir de uma perspectiva global, da visão do todo, da visão do mundo. Este modelo firmado, que de certa forma obteve resistência ao aceitar inovação, logo tornou-se ultrapassado devido aos avanços sociais e tecnológicos nas décadas de 60 e 70 (Folha Uol, 2017)
Numa exposição à frente do iluminismo, envolvido no processo de educação no surgimento de sistemas nacionais de ensino, Gadotti (1995) acompanha o pensamento de Saviani (1991):
O iluminismo educacional representou o fundamento da pedagogia burguesa, que até hoje insiste, predominantemente na transmissão de conteúdos e na formação social individualista. A burguesia percebeu a necessidade de oferecer instrução, mínima, para a massa trabalhadora. Por isso, a educação se dirigiu para a formação do cidadão disciplinado. O surgimento dos sistemas nacionais de educação, no século XIX, é o resultado e a expressão que a burguesia, como classe ascendente, emprestou à educação. (Gadotti, 1995. p.90)
As escolas que se apropriaram do modelo tradicional acreditaram que para formar um aluno criativo e crítico, era necessário aproveitar as suas informações adquiridas, seu conhecimento prévio e consolidá-los num processo teórico, com exercícios de memorização, trabalhos individuais, avaliações periódicas e provas para medir a quantidade de informação que o aluno havia absorvido. Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/conteudos/tradicional.php/> Acesso em 30 out. 2017.
Na abordagem construtivista e inovadora, não é considerado um método ou técnica. Pode-se observar que esse paradigma de ensino não se torna uma metodologia e sim uma posição na relação da aquisição do conhecimento na ótica de Becker:
Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento. (Becker, 1993. p.88)
Abordam-se os conceitos de metodologias e as suas práticas no processo de aprendizagem e a sua evolução. Entretanto, como essas metodologias têm sido incorporadas durante o período? Quais as suas referências e pressupostos no processo de alfabetização e construção do conhecimento? Fica evidente o fato de acompanhar o seu surgimento e o seu reflexo na sociedade moderna atual. O processo de ensinar e aprender que a metodologia ativa se incorpora na prática do aprendizado são explorados em seis momentos contínuos de aprendizagem na convicção de Silberman (1996) o ensino ativo é nas atividades que possibilitam os alunos à ouvir, ver, perguntar, discutir, fazer e ensinar.
O processo de educação ao redor do mundo e no Brasil tem passado por uma marcante transformação em diversas áreas do conhecimento, submetidos à cultura da inovação nos aspectos humanos, somados aos tecnológicos. Todavia, à medida em que a inovação se desenvolve, surgem novas estruturas de aprendizagem que afrontam e se incorporam ao ensino tradicional.
Sob a ótica de muitos teóricos como Jean Piajet, Henri Wallon, L. S. Vigotsky, A. N. Leontiev, A. R. Luria e Emília Ferreiro, ao analisarem essa perspectiva, fundamentam-se na máxima que o conhecimento não tem barreiras: o mesmo se cria, o mesmo se perde, se recria, se reinventa. (Becker; 1993), (Freitag; 1993), (Gadotti; 1995).
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