A Gestão do Conhecimento e da Inovação Empresarial
Por: Amanda Dias • 4/11/2018 • Resenha • 1.103 Palavras (5 Páginas) • 288 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DA SAÚDE COM ÊNFASE EM ADMINISTRAÇÃO ESTRTÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso
AMANDA CAROLINA DIAS DA SILVA
Trabalho da disciplina Gestão do Conhecimento e da Inovação Empresarial,
Tutor: Andrea Quintella Bezerra
Rio de Janeiro
2018
Estudo de Caso de Harvard: Ascensão e Queda da Nokia
Referência: Harvard Business School, 716 - P06, (21 de Fevereiro de 2014).
Texto do Fichamento:
O Estudo aborta a consagração da empresa no ramo de celulares e seus desdobramentos sofridos onde quase foi à falência em vários momentos, esta empresa finlandesa de tecnologia e telecomunicações que foi líder de mercado por mais de 15 anos, chamada Nokia, desde 1998. Atuava em vários segmentos, tornou-se a maior fabricante de telefones móveis do mundo, mas que infelizmente não conseguiu acompanhar o ritmo das evoluções tecnológicas e acabou perdendo espaço para outros concorrentes.
Antes de aprofundar nestes fatores, julgo interessante embasar o contexto histórico da Nokia, pois é possível perceber que praticas anteriormente aplicadas não foram continuadas e estas poderiam ter evitado o desgaste empresarial.
A história iniciou em 1871, com atividades no segmento de madeiras e onde tornou-se uma grande empresa não apenas fabricante de papel, mas também pneus, calçados de borracha, cabos e materiais elétricos. A partir daí encaixou-se na produção de telefones sem fios para serviços de governo, radiofones para carros, computadores e infraestrutura de redes de telefonia. Em 1992, a Nokia concentrou-se nas telecomunicações e lança o primeiro celular com tecnologia GSM, o Nokia 1011. Logo em 1994 é lançada a série 2100, que se revela um grande sucesso.
A empresa previa vender 400 mil unidades, mas as vendas atingem 20 milhões. Imediatamente a empresa finlandesa se torna líder mundial. O primeiro celular com acesso à Internet (o Nokia 7110, na foto) é lançado em 1999, o primeiro aparelho com câmara fotográfica (o Nokia 7650) em 2001 e no ano seguinte o primeiro celular que permite captar vídeo (o Nokia 3650). Também em 2002 é lançado o primeiro celular 3G (Nokia 6650).
A fabricação de celular e outros produtos eletrônicos possuem grande impulso ambiental. Além de extrair recursos naturais, a produção de celulares também gera substancias prejudiciais para o meio ambiente. O descarte juntamente com a reciclagem de celulares pode diminuir a poluição do meio ambiente, a probabilidade de redução dos resíduos gerados nos diferentes processos produtivos. Toda esta melhoria inicial se deu por alianças estratégicas, a partir da fusão com várias empresas finlandesas e ocupantes dos cargos de gestão com competência para fazê-la crescer.
Como foi à era do desenvolvimento da Nokia sob a liderança do engenheiro Kari Kairamo que ao tempo trabalhou para a expansão, manteve investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Possuía uma postura ousada, evoluindo processos tradicionais. Líder mundial e quase incontestada por parte da Nokia, mas que infelizmente não acompanhou o ritmo das evoluções tecnológicas e acabou perdendo espaço para outros concorrentes.
Neste mesmo século começaram a surgir os primeiros sinais de alarme para a empresa finlandesa. Em 2004 começa a perder quota de mercado para os concorrentes, com uma declinada para 35%, mas é em 2007 que acontece o verdadeiro evento que viria a marcar o princípio do fim do domínio da Nokia. A Apple lançou o primeiro iPhone e a partir daí a tendência para a Nokia é quase sempre de queda, já que a empresa nunca conseguiu lançar “smartphones” apelativos para os utilizadores. Dentre os motivos que ocasionaram essa queda acelerada, estava à conduta das pessoas que ocupavam cargos estratégicos que não se atentaram para as evoluções ou agiram com excesso de confiança, sem considerar o que estava acontecendo no mundo externo à empresa ou cometeram erros nas decisões estratégicas.
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