A Matriz de Atividade Individual
Por: Karina Moura Borges • 9/9/2021 • Trabalho acadêmico • 762 Palavras (4 Páginas) • 332 Visualizações
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Atividade individual
Matriz de atividade individual | |
Disciplina: Corporate Finance | Módulo: IV |
Aluno: Karina de Moura Borges | Turma: ONL02155-POGFIBH03T1 |
Tarefa: Análise de viabilidade da implantação de uma loja que pretende atuar no varejo de comércio de roupas. | |
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital | |
Segundo Martelanc et al. (2012, p. 129), o custo de capital de um investimento “é a taxa de retorno mínima necessária para atrair capital para um investimento, seja este interno, como a aquisição de uma nova máquina, ou externo, como a aquisição de empresas”. Para verificar a taxa mínima de atratividade para os acionistas, é necessário calcular o custo de capital próprio (CCP) através da fórmula: KE = RF+B (RM-RF). B foi calculado pelo risco do setor de roupas que deve ser de 20% acima do mercado, como isso, temos: 1+0,2 = 1,2. [pic 3] Os dados de RM e RF são: RM: 11,40% e RF: 3,40% Desta forma, KE = 3,40+1,2 (11,40-3,40) = 13% Dessa forma, pode-se dizer que o investimento apresenta capacidade de criação de valor aos acionistas de 13%. Já o custo médio ponderado de capital (CMPC) revela o percentual que cada um dos elementos representará no financiamento da entidade. É a partir dele que ocorre o compartilhamento dos lucros e prejuízos da empresa. Para o estudo de caso, teremos o percentual de 6,175% para os acionistas e de 3,465% para os terceiros que somados equivalem a 9,64% de CMPC. | |
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista | |
Cenário 1: [pic 4] [pic 5] Cenário 2: [pic 6] [pic 7] No primeiro cenário, estima-se uma receita inicial maior e um prazo de 180 dias para pagamento por parte dos clientes o que altera significativamente o fluxo de caixa no decorrer dos anos. No segundo cenário, estima-se uma receita menor e um prazo de pagamento mais enxuto para os clientes. | |
Análise de viabibilidade | |
VPL, TIR, PAYBACK SIMPLES E PAYBACK DESCONTADO | |
Segundo FEUSER (2021, p.72), o valor presente líquido (VPL) consiste em calcular o valor presente equivalente de todos os fluxos de caixa futuros de um projeto, mediante a aplicação da taxa mínima de atratividade dos investimentos, e subtrair desse montante o valor total dos investimentos necessários para a sua implementação. [pic 8] No primeiro cenário, o VPL do fluxo de caixa livre (FCLE) e o VPL do fluxo de caixa livre para o acionista (FCLA) são positivos. A taxa interna de retorno (TIR) no FCLE é de 30,82%, ou seja, 17,82% maior que a taxa mínima de atratividade (TMA); já a TIR no FCLA é de 43,46% e configura um percentual de 30,46% maior comparado com a TMA. Dessa maneira, TIR > TMA. O payback simples no FCLE é 41 meses; já o payback simples no FCLA é de 33 meses, isso significa que nesse cenário, os fluxos de caixa gerados pelo projeto, serão capazes de devolver todo o capital investido dentro do prazo máximo de retorno de 48 meses. Porém, quando se verifica o payback descontado que é evidenciado pelos fluxos de caixa gerados pelo projeto considerando a rentabilidade mínima exigida de 13%, temos 50 meses no FCLE e 41 meses no FCLA. [pic 9] No segundo cenário, observa-se que o VPL no FCLE e no FCLA também são positivos como no primeiro cenário. A TIR no FCLE é de 23,02%, ou seja, 10,02% maior que a TMA; já a TIR no FCLA é de 33,09% e configura um percentual de 20,09% maior comparado com a TMA. Dessa maneira, temos TIR > TMA, novamente. O payback simples do FCLE é 48 meses; já o payback simples do FCLA é de 40 meses, isso significa que nesse cenário, os fluxos de caixa gerados pelo projeto, também serão capazes de devolver todo o capital investido dentro do prazo máximo de retorno de 48 meses. O payback descontado de FCLE é de 62 meses, já o de FCLA é de 53 meses. | |
Conclusão da análise | |
Considerando que no segundo cenário o payback descontado de FCLE e FCLA estão acima do prazo máximo estabelecido de 48 meses para retorno do investimento, configura-se viável o primeiro cenário, pois no FCLE o payback descontado ultrapassa apenas em 2 meses o prazo exigido, já no FCLA, o prazo é respeitado. Referências bibliográficas ¹ FEUSER, Carlos E.P. Corporate Finance. Rio de Janeiro, 2021. 93 p. E-book do curso de Corporate Finance – Fundação Getúlio Vargas; ² MARTELANC, R.; PASIN, R.; PEREIRA, F. Avaliação de empresas. São Paulo: Pearson, 2012. ³ AMARAL, Jefferson, reunião on-line. Métodos de análise de projetos de investimento. Eclass, Fundação Getúlio Vargas, 2021. Disponível em 21 de julho de 2021. Acesso em 22 de julho de 2021; |
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