A Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas
Por: Luis Felipe • 14/3/2020 • Trabalho acadêmico • 8.592 Palavras (35 Páginas) • 132 Visualizações
Mínistério da Saúde
Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas
Área Técnica de Saúde do Trabalhador
LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS
(LER)
DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT)
Série A. Normas e Manuais Técnicos, n.° 103
Brasília – DF Fevereiro, 2001
© N00l. Ministério da kande
É Permitida a reprodução total ou pacial deste documento, desde que citada a fonte. kérie: A. Normas e Manuais Técnicos, n.º l03
Tiragem: l0.000 exemplares Edição, distribuição e informações:
MINIkTÉRIO DA kAÚDE
kecretaria de Políticas de kande
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas Área Técnica de kande do Trabalhador
Esplanada dos Ministérios – Bloco G – sala 647 Telefone: (6l) 3l5 N6l0 – Fax: (6l) NN6 6406
e-mail: cosat@saude.gov.br CEP: 70058–900 – Brasília – DF
Elaboração:
Maria Maeno: Médica Coordenadora do Centro de Referência em kande do Trabalhador da kecretaria de Estado da kande de kão Paulo (CEREkT/kP), Professora convidada para o Curso de Especialização em Medicina do Trabalho da kanta Casa de kão Paulo. Representante do CONAkk no Comitê de LER do Ministério da kande.
Ildeberto Muniz de Almeida: Professor da Faculdade de Medicina de Botucatu. Mestre pela Faculdade de kande Pnblica da UkP.
Milton Carlos Martins: Especialista em Medicina do Trabalho. Mestre em Ergonomia pelo Laboratoire d'Ergonomie et Neurophysiologie du Travail. Conservatoire Natinal des Arts et Métiers (CNAM). Paris- França. Doutor em Ergonomia pelo Laboratoire d'Ergonomie Pshysiologique. École Pratique des Hautes Études. Paris-França.
Lncia ronseca de Toledo: Psicóloga. Participou do Programa de Aprimoramento Profissional do CEREkT/ kP. Diretora de kerviços de kande da Divisão de Vigilância kanitária do Trabalho do Centro de Vigilância kanitária da kecretaria de Estado da kande de kão Paulo.
Renata Paparelli: Psicóloga. Participou do Programa de Aprimoramento Profissional do CEREkTE/kP. Mestranda de Psicólogia – UkP.
João Alexandre Pinheiro kilva: Fisioterapeuta do CEREkT/kP. kanitarista pela Universidade Federal de kanta Catarina. Ergonomista pela Escola Politécnica da UkP.
Apoio:
Instituto Nacional de Prevenção às LER/DORT Programa Nacional de Prevenção às LER/DORT e-mail: prev.ler@uol.com.br www.uol.com.br/prevler
Fone: (ll) 38N4 9NN4
richa catalográfica[pic 1]
kUMÁRIO
APREkENTAÇÃO 05
l LEkÕEk POR EkFORÇOk REPETITIVOk (LER), DIkTÚRBIOk OkTEOMUkCULAREk RELACIONADOk AO TRABALHO (DORT) 7
N LER/DORT EM OUTRO PAÍkEk E NO BRAkIL 9
N.l QUAL É A FREQÜÊNCIA DE LER/DORT NOk OUTROk PAÍkEk? 9
N.N COMO kE EXPLICA O RÁPIDO AUMENTO DE FREQÜÊNCIA DAk LER/DORT? l0
N.N.l MUDANÇAk NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: AUMENTO DE CAkOk DE LER/DORT l0
N.N.N ÉPOCAk DIFERENTEk: MUDAM A PREVALÊNCIA, A PROPORÇÃO NUMÉRICA E A IMPOR- TÂNCIA kOCIAL DOk ACOMETIDOk l0
- MUDANÇA DO PERFIL DA POPULAÇÃO: MUDANÇA DO PERFIL DE MORBIDADE lN
- MUDAM Ok RAMOk DE ATIVIDADEk: MUDAM Ok FATOREk DE RIkCO À kAÚDE lN
- Ak LER/DORT ENTRAVAM NO ROL DAk IDIOPATIAk E kÓ A PARTIR DE DETERMINADO MO- MENTO PAkkARAM kER RECONHECIDAk COMO DOENÇA OCUPACIONAL lN
- MAIOR DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕEk: MAIOREk POkkIBILIDADEk DE DIAGNÓkTICOk l3
- HÁ DIFERENÇAk ENTRE LER/DORT E OUTRAk DOENÇAk OCUPACIONAIk QUE FACILITAM A DIVULGAÇÃO DO PROBLEMA l4
- MUDOU O EkPAÇO kOCIAL PARA A EXPREkkÃO DO DOR CRÔNICO l4
N.3 QUEM E QUAIk kÃO Ok ATINGIDOk NO BRAkIL? l5
- POR QUE PEkkOAk QUE REALIZAM TAREFAk TÃO DIFERENTEk E QUE APARENTEMENTE TÊM POUCO EM COMUM ADQUIREM LER/DORT l8
- MODELOk QUE TENTAM EXPLICAR A GÊNEkE DAk LER/DORT l8
4.l kERIA A OCORRÊNCIA DE LER/DORT DECORRENTE DE CARACTERÍkTICAk INDIVIDUAIk DOk PACIENTEk? l8
4.l.l COMO A TEORIA PkICOkkOMÁTICA EXPLICA A OCORRÊNCIA DAk LER/DORT? l8
4.l.N A OCORRÊNCIA DE LER/DORT kERIA UMA MANIFEkTAÇÃO DE HIkTERIA DE CONVERkÃO . l9
4.l.3 HAVERIA PEkkOAk COM O PERFIL PkICOLÓGICO PROPENkO A DEkENCADEAR LER/DORT . l9
4.N Ak LER/DORT kERIAM DECORRENTEk APENAk DE FATOREk AMBIENTAIk? Nl
4.3 Ak LER/DORT kERIAM DECORRENTEk DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, DOk FATOREk BIOMECÂNICO E AMBIENTAIk Nl
4.3.l COMO IDENTIFICAR Ok FATOREk DE RIkCO NO TRABALHO FAVORECEDOREk À OCORRÊN- CIA DAk LER/DORT? Nl
4.3.N AkPECTOk DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO N9
- GLOkkÁRIO 3N
REFERÊNCIAk BIBLIOGRÁFICAk 33
APREkENTAÇÃO
As afecções mnsculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho, que no Brasil tornaram-se conhecidas como Lesões por Esforços Repetitivos (LER), representam o principal grupo de agravos à sande, entre as doenças ocupacionais em nosso paísN0. Tratam-se de afecções de importância crescente em vários países do mundo, com dimensões epidêmicas em diversas categorias profissionais, apresentando-se sob diferentes formas clínicas, de difícil manejo por parte de equipes de sande e de instituições previdenciárias. Por essas características geram inquietações e, por vezes, questionamentos sobre os limites do papel do médico e de outros profissionais dentro da equipe de assistência.
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