A Teoria Contingencial
Por: janinha77 • 20/11/2018 • Trabalho acadêmico • 2.341 Palavras (10 Páginas) • 422 Visualizações
FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO
FACIPE
ADMINISTRAÇÃO
TEORIA CONTINGENCIAL
Grupo 08
Cosmildo
Marcos Ribeiro
Jane Andrade
RECIFE 21 DE MAIO DE 2018
Introdução:
Na teoria contingencial não há nada absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, por isso:
- Tudo é relativo
- Tudo depende
Devido as essas informações geraram algumas premissas, são elas:
- Não há um único e melhor jeito de organizar
- Jeito de organizar depende de condições (de Fora) da empresa, isto é, do seu ambiente.
- Contingências externas podem ser oportunidades ou ameaças, que influenciam a estrutura e os processos internos da organização.
Mostrar uma visão contingencial das organizações, com seus ambientes e pessoas, mostrando que existem várias maneiras de atuar, organizar e administrar. Além disso, apresentar a influência do ambiente externo e da tecnologia dentro das empresas e como esses fatores podem gerar novas estratégias para as estruturas organizacionais.
Com essa visão e estudos desses autores, como Burns e Stalker, Alfred Chandler, Lawrence e Lorsch e Joan Woodward, contribuíram para a formação da teoria da contingência, pois, falaremos um pouco dos mesmos.
Origem da Teoria Contingencial
A origem da Teoria da Contingência se deu pela pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre a confrontação da organização versus ambiente. Os dois pesquisadores, preocupados com as características que devem ter as empresas para enfrentar com eficiência as diferentes condições externas e tecnológicas, fizeram a pesquisa com dez empresas em diferentes meios industriais. A pesquisa foi inicialmente imaginada com o sentido de aplicação da teoria de sistemas abertos a problemas de estruturas organizacionais e de prática administrativa. O resultado final do estudo encaminhou a problemática organizacional para dois aspectos básicos: diferenciação e integração.
Surgiu, também, a partir dos resultados de várias pesquisas que procuraram verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. As pesquisas, cada qual isoladamente, pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica. Os seus resultados conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes das características do ambiente externo. Não há um único e melhor jeito (the best way) de organizar.
As condições sob as quais as empresas trabalham são ditadas “de fora” delas, isto é, do seu ambiente. As contingências externas oferecem oportunidades e imperativos ou restrições e ameaças que influenciam a estrutura organizacional e os processos internos das empresas.
Pesquisa de Paul R. Lawrence (1922 – 2011) e Jav W. Lorsch (1932) - Sobre Ambientes
Lawrence E Lorsch fizeram uma pesquisa sobre o defrontamento entre organização e ambiente que marca o aparecimento da Teoria da Contingência. A denominação Teoria da Contingência derivou desta pesquisa. A pesquisa envolveu dez empresas em três diferentes meios industriais — plásticos, alimentos empacotados e recipientes (containers). Os autores concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e a integração.
A diferenciação parte da relação que cada subsistema da organização tem unicamente com o que lhe é relevante. Se os ambientes específicos diferirem quanto as demandas que fazem, aparecerão diferenciações na estrutura e na abordagem empregadas pelas unidades ou subsistemas. Em outras palavras, do ambiente geral emergem ambientes específicos, cada um correspondendo a um ou mais subsistemas ou unidades da organização.
O conceito de integração é justamente o oposto do conceito anterior. Integração refere-se ao processo gerado por pressões vindas do ambiente global da organização no sentido de alcançar unidades de esforços e coordenação entre os vários órgãos ou subsistemas. Segundo ainda os pesquisadores, os principais meios de integração encontrados nas empresas estudadas foram:
- um sistema formal de coordenação para assegurar a integração;
- relacionamento administrativo direto entre unidades (subsistemas);
- hierarquia administrativa;
- utilização de grupos interfuncionais em um ou mais níveis de administração;
- provisão para relações especiais entre indivíduos e criação de uma unidade de integração.
Esses meios de integração também são encontrados no Brasil, principalmente em organizações de razoável complexidade. Contudo, o item “e” é encontrado em um número mínimo de organizações e, via de regra, a preocupação do funcionário da área de recursos humanos é a de comunicar, por via oral, o regulamento da organização. Mas, enfim, existe.
Pesquisa de Alfred Chandler (1918 – 2007) - Sobre Estratégia e Estrutura
Chandler realizou uma investigação histórica sobre as mudanças estruturais de grandes organizações relacionando-as com a estratégia de negócios e examinou comparativamente essas corporações americanas, demonstrando como a sua estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada à sua estratégia.
A estrutura Organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação de recursos para atender às demandas do ambiente. Para Chandler, as grandes organizações passaram por um processo histórico que envolveu quatro fases distintas: acumulação de recursos, racionalização do uso dos recursos, continuação do crescimento e racionalização dos recursos em expansão.
As diferentes espécies de estruturas organizacionais foram necessárias para tocar diferentes estratégias e enfrentar diferentes ambientes. A alteração ambiental é o fator principal da alteração da estrutura. Em resumo, diferentes ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias e as novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais. Uma coisa conduz à outra.
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