A Teoria Estruturalista Surgiu Por Volta de 1950
Por: Kaluanaa1 • 26/4/2017 • Projeto de pesquisa • 624 Palavras (3 Páginas) • 780 Visualizações
A Teoria Estruturalista surgiu por volta de 1950. O estruturalismo é um método de análise que consiste em criar modelos de organização como um sistema e em criar normas explicativas da realidade, chamados de estruturas, o que leva dar um destaque as relações entre organizações formal e organizações informal, seja na analise de escolas, hospitais ou qualquer outro tipo de organização dando sempre relevância a um comportamento comparativo, o estruturalismo estuda os elementos ou fenômenos com relação a uma totalidade, salientando o seu valor de posição. Os autores estruturalistas são Lévis-Strauss, Gurwitch, Karl Marx e Max Weber, eles procuram relacionar as organizações com a sociedade maior. Os fundamentos da escola estruturalistas são divididos em três idéias centrais, o homem organizacional, os conflitos inevitáveis e os incentivos mistos.
Na escola estruturalista possui seis abordagens múltiplas, são elas a organização formal e organização informal, Recompensas materiais e recompensas sociais, os diferentes enfoques da organização, nível de organização, a diversidade de organizações e analise interorganizacional.
Ideias centrais
O homem organizacional: uma sociedade moderna industrializada é caracterizada pela existência de um numero muito grande de organizações a ponto de o homem passar o delas depender para nascer, viver e morrer.
Esse aspecto das sociedades modernas requer uma personalidade que apresente flexibilidade, resistência à frustração, capacidade de odiar as recompensas e o desejo permanente de realização.
Assim, o homem organizacional, dotado de tais características, parece liberto da ética protestante da qual, segundo Max Weber, tem relação estreita com o espírito de capitalismo moderno.
A teoria estruturalista focaliza o ‘’homem organizacional’’, ou seja, o homem que desempenha papeis em diferentes organizações.
As organizações sociais são conseqüência da necessidade que cada pessoa tem de relacionar-se e juntar-se com outras pessoas, o fim de poder realizar seus objetivos. Uma pessoa dentro de uma organização social desempenha diversos papeis em uma sociedade, ou seja, uma serie de comportamentos, normas e regras.
O homem organizacional é aquele que desempenha diferente papeis em organizações diversas, em uma determinada organização o homem desempenha o papel de consultor e em outra, o diretor comercial. Para cada papel desempenhado, o homem deve adotar diferentes comportamentos:
Flexibilidade, devido à diversidade de papeis desempenhados e às constantes mudanças que ocorrem na vida moderna.
Tolerância, às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre as necessidades organizacionais e as pessoais.
Capacidade de adiar as recompensas, compensar o trabalho rotineiro dentro da organização em detrimento das preferências ou das vocações pessoais.
Permanente desejo de realização, ou seja, adaptação às normas que possibilitam o acesso a postos de carreira dentro da organização.
Os conflitos inevitáveis: Para os estruturalistas contemporâneos da teoria das organizações, o conflito entre grupos é um processo social fundamental. Sendo o conflito, o grande elemento propulsor do desenvolvimento, embora isto nem sempre ocorra, não são todos os conflitos desejáveis, mas sua existência não pode ser ignorada, já que, sendo inevitáveis, eclodirão sob as mais variadas formas, algumas extremamente violentas.
Os incentivos mistos: os incentivos pelas escolas, para os estruturalistas é uma conseqüência de uma visão fragmentada da realidade da organização e da natureza humana. Entendendo organização como um sistema formal, no qual o trabalhador tinha um papel absolutamente passivo e a natureza humana como egocêntrica e voltada tão somente para fins econômicos, os incentivos eficientes teriam necessariamente que ser monetários e tal foi realmente a receita dada por teóricos da administração cientifica. É indiscutível a importância das compensações sociais para a dedicação do homem à organização, não sendo poucos os exemplos de pessoas que trocam empregos por outros menos rendosos, mas que lhe conferem maior prestigio.
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