A mulher no mundo contemporâneo

TEMA: O espaço feminino

TÍTULO: Dois sexos, duas medidas.

A disparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho é perceptível. A naturalização da desvalorização do trabalho feminino determinou uma sociedade patriarcal que implicitamente sujeita essa parcela da sociedade a um patamar inferior no campo profissional e que está distante da equidade por gênero sexual.

Os direitos e deveres, desde as mais primitivas civilizações, sempre foram distintos para cada sexo. Os homens sempre detiveram os mais diversos privilégios, ao passo que foram séculos de luta para que mulheres conquistassem alguns destes; a título de exemplo, possuímos o sufrágio universal. Todavia, o maior embate segue e não é legislado, mas cultural: estão inculcadas as ideias, e as pesquisas demonstram esse pensamento, de que mulheres estão destinadas a profissões de menor remuneração.

“Isso é trabalho de homem”, “essa não é uma função para mulher”. São muitas as citações que elucidam a situação. A programação da máquina social é a condução feminina para setores típicos, o mais adequado conforme o patriarcalismo apontou no desenvolvimento da civilização, associados a recursos humanos que envolvem maior afetividade, sentimento e/ou interação pessoal. E são essas as áreas que na prática tem menor valorização, como educação, gastronomia/culinária.

Em sumo, a segregação profissional por gênero sexual persiste. Estudos revelam que a igualdade entre todos só será alcançada em oitenta anos, percorrendo cerca de quatro gerações para desfazer barreiras geradas pelos costumes tradicionais. Muitas organizações já traçam novos caminhos em suas políticas internas ao perceber os benefícios da inserção da mulher em níveis gerenciais e técnicos e campanhas sociais e legislativas já anseiam a conscientização geral da desconstrução de idealização de desigualdade na execução de atividades organizacionais.

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