ADM DE PRODUÇÃO
Por: Geo Filho • 14/6/2015 • Resenha • 1.490 Palavras (6 Páginas) • 162 Visualizações
RELATÓRIO FINANCEIRO
- AMBIENTE
- CENÁRIOS
No primeiro trimestre optamos por trabalhar em um cenário moderado, onde a inadimplência era de 2% a.m., o crescimento do mercado era de 6% e a inflação 1,5% a.m. Contudo, o cenário sorteado no primeiro trimestre foi o otimista, ocasionando um crescimento maior que o previsto do mercado. Portanto, diante de um cenário diferente, nossa estrutura não comportou o crescimento vigente.
Já no segundo trimestre, o cenário sorteado foi o moderado, justamente o escolhido pela nossa equipe, o que corrobora para poucas modificações na nossa estrutura.
- PARTICIPAÇÃO DE MERCADO
No intuito de ratear os custos e despesas fixas, a nossa empresa optou pelos três produtos. Além disso, com os três produtos nossa empresa teria uma maior participação no mercado global e atingiria os três públicos, aumentando suas receitas. Optamos por 10% de participação no mercado no produto “A”, nos dois trimestres, 8% no primeiro e 12% no segundo do produto “B” e 10% no primeiro, 13% no segundo do produto “C”. Essas escolhas foram baseadas analisando o lucro líquido no DRE. Entretanto, não atingimos a participação esperada, no produto “A” conseguimos 6%, no “B” 8,2% e no “C” houve um superávit de 5,7%. Dessa forma, a receita não condiz com o projetado, afetando assim o lucro almejado. É valido ressaltar que, mesmo superando as expectativas no produto “C”, o nosso resultado final foi deteriorado, oriundo das baixas participações daqueles produtos com maior margem de contribuição.
- DECISÕES
- INVESTIMENTOS
O nosso ativo não circulante representa 97,8% do nosso ativo total no primeiro trimestre. Na distribuição foram utilizados 16 módulos para alcançarmos o share esperado no primeiro trimestre. De acordo os 16 módulos teríamos capacidade para estocar a capacidade máxima de vendas almejada, e estes representam 36,5% do ANC. Na área de vendas foi consumido 45% do total do ANC. Os demais investimentos do ativo não circulante foram destinados as atividades administrativas e pré-operacionais. É valido ressaltar que, menos de 2% do nosso ativo total foi investido em estoques iniciais.
- FINANCIAMENTOS
A integralização do capital foi oriunda de 70% de recursos próprios e 30% de terceiros. Essa decisão foi embasada no DRE, haja vista as menores despesas financeiras com juros. De antemão, sabíamos da existência de 10 empresas concorrentes. Assim, optamos por uma maior participação dos recursos próprios. Pois, como se tratava de um mercado desconhecido, até então, as despesas com financiamento poderiam deteriorar os nossos resultados, sobretudo o LAIR.
- CUSTOS
Optamos por uma estrutura de custos agressiva, embora os custos fixos fossem maiores, a nossa margem contribuição seria melhor em uma estrutura com custos variáveis menores. Além disso, as projeções para os cenários futuros eram de crescimento. Assim, caso o somatório da nossa margem de contribuição ultrapassasse o valor estipulado do custo fixo, os nossos lucros seriam maiores, e de acordo as projeções aumentaríamos a margem de lucro, pois iriamos trabalhar com os mesmos custos fixos. Portanto, a nossa empresa estaria alavancada operacionalmente.
- OPERACIONAIS
No que concerne as projeções de compras, estas devem ser feitas de acordo com as expectativas de vendas, entretanto o nosso erro foi ter comprado de acordo a capacidade máxima do imobilizado. Com auxílio do nosso orientador, identificamos este erro. Contudo, no segundo trimestre não efetuamos compras, pois tínhamos estoques suficientes para os próximos três meses. No que tange a precificação, adotamos o critério da percepção do cliente sobre os 4 P’s. (Preço, Produto, Promoção e Praça) e o índice inflacionário. Vale ressaltar que, o produto “A” era o que tinha a menor influência do preço, primando pela qualidade e a praça. Já o produto “B”, havia um equilíbrio entre as quatro variáveis. Por fim, o produto “C” tinha muita influência do preço. Depois do primeiro trimestre, identificamos outro erro crucial, foi alavancar operacionalmente a nossa empresa, ao tempo que investimos pouco em distribuição, promoção, pesquisa, desenvolvimento e treinamento. Essa decisão impactou a nossa participação, haja vista que estes fatores eram importantes no posicionamento e na competividade da nossa empresa.
- POLITICAS
As decisões políticas foram embasadas nos fatores de participação do mercado. As condições de compras foram baseadas no fluxo de caixa e no ciclo financeiro, observamos as condições de taxas de juros e inflação. A qualidade dos produtos foi escolhida de acordo a percepção do cliente sobre este fator, no menu: participação de mercado. O prazo concedido nas vendas está de acordo com o prazo de compras e consequentemente sobre o critério de concessão de prazo para os clientes. A liberação de crédito também foi formulada com base nos critérios de marketing, através de uma média ponderada, obtida na própria planilha.
- RELATÓRIOS
- VENDAS
Nossas vendas foram muito abaixo das expectativas, vendemos somente 32% do estipulado do produto “A”, 42% do produto “B” e 37% do “C”. Conforme comentado anteriormente, tal fato teve como origem o baixo investimento nos gastos com marketing. No segundo trimestre, aumentamos as despesas com distribuição, divulgação, pesquisa, desenvolvimento e treinamento, e acreditamos que isso influenciará significativamente a nossa participação no mercado.
- COMPRAS
Terminamos o primeiro trimestre com um estoque de 82.876 unidades e vendemos 43.053 do produto “A”, ou seja, compramos além do que devíamos e como consequência nosso investimento no estoque foi alto. O mesmo serve para os outros produtos. Assim, no segundo trimestre não efetuamos compras, haja vista que tínhamos estoques para os meses subsequentes.
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